tag:blogger.com,1999:blog-13960466630746878662024-03-12T18:25:21.138-07:00Povo do AdventoSilvana Abreuhttp://www.blogger.com/profile/15261286346905364983noreply@blogger.comBlogger73125tag:blogger.com,1999:blog-1396046663074687866.post-89077161928519646032020-10-27T21:51:00.010-07:002020-10-27T21:53:02.158-07:00Ellen White tomou vacina?<span style="font-family: georgia;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-Rr6Pp5ydWws/X5j4tdz3_uI/AAAAAAAALl8/0rlO7kHTYM4e57YBg6qbEJ8Wpw8I9hQkQCLcBGAsYHQ/s600/ellen%2Bwhite%2Be%2Bas%2Bvacinas.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="527" data-original-width="600" src="https://1.bp.blogspot.com/-Rr6Pp5ydWws/X5j4tdz3_uI/AAAAAAAALl8/0rlO7kHTYM4e57YBg6qbEJ8Wpw8I9hQkQCLcBGAsYHQ/s320/ellen%2Bwhite%2Be%2Bas%2Bvacinas.jpg" width="320" /></a></div>Esse texto foi escrito pelo neto de Ellen White e está disponível no link no final do post e que fala sobre o Raio-X e vacinação. Leia:<br /><br />19 de janeiro de 1956<br /><br /></span><div><span style="font-family: georgia;">Vamos dar uma olhada no raio-x. A declaração que apareceu no material que você tinha antes era baseada nas próprias palavras de Ellen White, como elas apareciam na carta, escrita em 06 de junho de 1911. Eis o que ela disse:<span><a name='more'></a></span><br /></span></div><div><span style="font-family: georgia;">“Durante várias semanas fiz tratamentos com o raio-x para a mancha negra que apareceu na minha fronte. Ao todo fiz vinte e três tratamentos, e estes foram bem sucedidos em remover totalmente a marca. Por isso sou muito grata.” – E. G. White, Carta 30, 1911.<span></span><br /></span></div><div><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div><span style="font-family: georgia;">Sobre a questão da vacinação, não temos nenhuma declaração direta das mãos de Ellen G. White. No entanto, temos o testemunho do Pastor D. E. Robinson, que foi um dos secretários da Sra. White nos seus últimos anos na Austrália, e então em St. Helena na Califórnia desde 1903 até o fim da vida da Sra. White. Ele se casou com a neta mais velha da Sra. White, Ella White, e por muitos anos, depois do prazo de serviço missionário, o Pastor Robinson se manteve conectado com o nosso escritório até a sua aposentadoria há poucos anos. Ele é, portanto, muito bem qualificado para falar de sua memória sobre a atitude de Ellen White a respeito de certas coisas, e sobre o que realmente teve lugar envolvendo Ellen White e os membros da equipe do escritório.<br /><br /></span></div><div><span style="font-family: georgia;">Em resposta a esse inquérito recebido no nosso escritório, o Pastor Robinson escreveu em 12 de junho de 1931:<br /><br /></span></div><div><span style="font-family: georgia;">“Você pede por informações definitivas e concisas a respeito do que a Irmã White escreveu sobre vacinação e soro.”<br /><br /></span></div><div><span style="font-family: georgia;">“Essa questão pode ser respondida brevemente ao passo que não temos nenhum registro, ela não escreveu nada referente a eles em nenhum de seus escritos.”<br /><br /></span></div><div><span style="font-family: georgia;">“Você vai se interessar ao saber, entretanto, que naquela época, quando houve uma epidemia de varíola na vizinhança, ela mesma foi vacinada e instou a seus ajudantes, aqueles conectados a ela, a serem vacinados. Ao dar esse passo, a Irmã White reconheceu o fato de que foi provado que a vacina ou dá imunidade à varíola a alguém, ou alivia muito os efeitos de quem adoeceu.”<br /><br /></span></div><div><span style="font-family: georgia;">“Ela reconheceu também o perigo de expor os outros, caso eles falhem em tomar essa precaução.”<br /><br /></span></div><div><span style="font-family: georgia;">Em outra vez, falando sobre a atitude da Sra. White a respeito dessa questão, o Pastor Robinson escreveu:<br /><br /></span></div><div><span style="font-family: georgia;">“Apesar de estar totalmente ciente da prática de vacinação durante uma epidemia de varíola, ela não expressou desaprovação sobre isso, nem como prevenção nem como remédio. Membros da sua própria família foram vacinados e com a sua aprovação.”<br /><br /></span><div><span style="font-family: georgia;">Autor: Arthur L. White, 19 de janeiro de 1956</span><div><span style="font-family: georgia;"><br />Fonte: <a href="http://www.centrowhite.org.br/perguntas/perguntas-sobre-ellen-g-white/raio-x-e-vacinacao/?fbclid=IwAR2f67faFWkGS1YKL22Ehr-iEtbBj0QeLgk2tN7ip-3FQJayQflXkF-zK6U" target="_blank"> www.centrowhite.org.br</a></span></div></div></div>Silvana Abreuhttp://www.blogger.com/profile/15261286346905364983noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1396046663074687866.post-31119165548947269012020-10-24T07:37:00.009-07:002020-10-24T07:43:28.703-07:00O pastor e a política: Uma avaliação das correntes políticas à luz da cosmovisão bíblica<span style="font-family: georgia;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-Y4ZzlMLcCHo/X5Q79J3w0dI/AAAAAAAALkY/y5Dsal0fT-8xsVjqvJp9HMQzogrWGPieACLcBGAsYHQ/s640/o%252Bpastor%252Be%252Ba%252Bpolitica.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="427" data-original-width="640" height="214" src="https://1.bp.blogspot.com/-Y4ZzlMLcCHo/X5Q79J3w0dI/AAAAAAAALkY/y5Dsal0fT-8xsVjqvJp9HMQzogrWGPieACLcBGAsYHQ/w320-h214/o%252Bpastor%252Be%252Ba%252Bpolitica.jpg" width="320" /></a></div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: right;"><span style="font-family: georgia;"><i>por Thadeu J. Silva Filho</i></span></blockquote></span><div><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span> </span></span><span style="font-family: georgia;">Política é o palco do poder. E poder é a imposição de uma vontade sobre a outra. Sempre que a vontade de alguém é substituída pela de outra pessoa estamos diante de uma manifestação de poder e, portanto, de algum nível de política. Geralmente, as discussões políticas giram em torno da busca por um mundo melhor construído pelo homem. Entretanto, </span><span style="font-family: georgia;">de acordo com a cosmovisão bíblica, isso é impossível.</span></div><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;"><span><a name='more'></a><br /></span></div></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span> </span></span><span style="font-family: georgia;">Como reflexo de nossa realidade, as discussões sobre ideologias políticas também alcançaram os líderes religiosos. Contudo, parece que esse assunto não deveria ocupar o tempo dos ministros do evangelho. Ellen White escreveu: “O Senhor quer que Seu povo enterre as questões políticas. Sobre esses assuntos, o silêncio é eloquência. Cristo convida Seus seguidores a chegar à unidade nos puros princípios evangélicos que são positivamente revelados na Palavra de Deus.”1</span><span style="font-family: georgia;"><span> </span></span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"> Como líderes cristãos, podemos defender </span><span style="font-family: georgia;">plenamente algum posicionamento </span><span style="font-family: georgia;">político? O propósito deste artigo é promover </span><span style="font-family: georgia;">essa reflexão com base nos princípios </span><span style="font-family: georgia;">da Palavra de Deus.</span></div><span style="font-family: georgia;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"></blockquote></span><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div><span style="font-family: georgia;"><b><span> </span>Esquerda e direita</b></span><span style="font-family: georgia;"><br /><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"></blockquote><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span> </span></span><span style="font-family: georgia;">O início da discussão “direita x esquerda” tem data, lugar e cenário conhecidos: fim do século 18, na França. Tão logo foi instaurada a Assembleia Constituinte de 1789, os favoráveis à manutenção do poder do rei se sentaram do lado direito, para não se misturarem com os defensores da revolução. A partir da queda do Muro de Berlim, em 1989, apareceram muitas outras concepções sobre “direita” e “esquerda”.</span><span style="font-family: georgia;"><span> </span></span></div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="font-family: georgia;"><span> </span></span></span><span style="font-family: georgia;">Uma diz que direita é quem está no poder, e esquerda, a oposição. Entretanto, ao fim do mandato, partidos e pessoas que estão de um lado podem passar para o outro, a depender de quem passa a exercer o poder. Outra diz que a diferença está ligada à propriedade, com a direita promovendo um mercado cada vez mais livre de regulação estatal, e a esquerda lutando por maior controle estatal da economia. Uma terceira compreensão vê que a polarização é uma concepção de justiça, estando no polo direito os defensores de que o dinheiro deve ir para quem trabalha mais, e no esquerdo, para quem precisa mais. Um outro ponto de vista se fundamenta nas bases filosóficas das ideologias, a ponto de ver tantas diferenças internas nos polos que preferem chamar de “as esquerdas” e “as direitas”, no plural. Ainda há quem diga que o debate “direita x esquerda” não tem mais sentido diante do cenário complexo de ideologias políticas conflitantes, ao passo que um outro entendimento afirma que o cenário social chegou a tal ponto de complexidade que passou a exigir uma terceira via, o centro. Por fim, existem defensores da ideia de que esquerda e direita existirão somente enquanto os Estados Unidos forem o país mais poderoso do mundo.</span></div><span style="font-family: georgia;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"></blockquote></span><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span> </span>Duas frases explicam com clareza os fundamentos de cada </span><span style="font-family: georgia;">polo: para a esquerda, os problemas do mundo são causados pelas </span><span style="font-family: georgia;">estruturas injustas da sociedade, isto é, por alguma coisa fora </span><span style="font-family: georgia;"><span style="font-family: georgia;">do ser humano. Para a direita, a fonte de todas as boas realizações </span></span><span style="font-family: georgia;">é a natureza humana, ou </span><span style="font-family: georgia;">seja, o que está dentro do </span><span style="font-family: georgia;">homem é bom e fundamenta </span><span style="font-family: georgia;">toda boa coisa. Tudo o mais, de </span><span style="font-family: georgia;">um lado ou de outro, deriva dessas </span><span style="font-family: georgia;">duas concepções.</span></div></span></div><div><span style="font-family: georgia;"><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;"><span> </span>No que esses dois entendimentos são compatíveis com a Bíblia? Em nada! Para a cosmovisão bíblica, quem pode ser transformado é o ser humano, não o mundo. A causa do problema é o pecado, não algo fora da pessoa. O objetivo da ação de Deus é restaurar Sua imagem em Seus filhos. Os inimigos devem ser amados e os meios de existência são a comunhão pessoal com Deus, o ensino, o cuidado com o outro e a pregação do evangelho. Nosso foco não está nem para a esquerda nem para a direita, mas para cima!</div><div><br /></div><div> <b> </b><b>A esquerda e a cosmovisão bíblica</b></div></span></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="font-family: georgia;"><span> </span></span></span><span style="font-family: georgia;">De acordo com a cosmovisão bíblica, o cristianismo não está alinhado às ideologias de esquerda; nem mesmo aos aspectos que podem parecer iguais à primeira vista, como o amparo aos pobres, por exemplo. Quando a esquerda apresenta ideias similares às de Cristo, estabelecem-se pontos comuns, mas só na aparência. A proteção aos pobres é um discurso muito atrativo, especialmente em regiões como a América do Sul, onde há muita gente vivendo em condições precárias. No entanto, olhando com atenção, é possível ver que tal discurso não é o núcleo da ideologia da esquerda nem está relacionado à religião de Cristo, por ser uma plataforma de ação política, ou seja, algo que opera segundo a lógica do poder e que está longe do amor abnegado de Jesus. Além disso, ainda que o objetivo das esquerdas fosse emancipar o ser humano das injustiças do capitalismo (conforme Karl Marx), vê-se com ainda mais clareza que não é o mesmo objetivo de Jesus.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="font-family: georgia;"><span> </span></span></span><span style="font-family: georgia;">Qualquer pessoa que decidir auxiliar o próximo encontrará em Cristo – e não em outra pessoa ou ideia – a concretização perfeita do cuidado pelo ser humano. Ao atender miraculosamente as necessidades humanas, Jesus usou elementos conhecidos para chamar atenção para algo maior: o amor e a justiça de Deus. Assim, de acordo com a cosmovisão bíblica, a religião de Cristo pode ser vista como a religião do outro. Portanto, a missão da igreja inclui cuidar das pessoas, mas com vistas a motivá-las a querer o reino de Deus que um dia há de livrar definitivamente o ser humano da condição degradante do pecado – não para ficar aqui.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="font-family: georgia;"><span> </span></span></span><span style="font-family: georgia;">É um erro achar que a esquerda reflete o cristianismo. Há pouco tempo, a religião bíblica era a expressão de Deus revelada no Seu amor e na Sua graça, tendo Cristo como o ápice de Sua revelação. Em poucas décadas, porém, a propaganda da esquerda disse que ela era algo “social”, fazendo a religião de Jesus perder seus propósitos, deixando de transformar vidas e de anunciar as boas-novas da salvação, a fim de tratar das preocupações terrenas.</span></div><span style="font-family: georgia;"><span style="font-family: georgia;"><div><div style="text-align: justify;"><span> </span>O legado mais grave da esquerda é levar as pessoas a crer que algo só existe se puder ser visto e tocado. Isso adestra o pensamento a meditar nas coisas somente a partir de fatores externos e pelas categorias humanas de pensamento, eliminando do raciocínio as explicações bíblicas.</div><div><br /></div><div><span> </span><b>A direita e a cosmovisão bíblica</b></div><div style="text-align: justify;"><span> </span>As ideologias de direita são igualmente incompatíveis com a cosmovisão bíblica. Se a fragilidade das esquerdas consiste em afirmar que os problemas são causados por algo externo ao ser humano, e que a eliminação das estruturas injustas da sociedade faria desaparecer tais problemas, a das direitas é construir seu edifício sobre algo inerente ao homem, a saber, o egoísmo natural – entendido como algo virtuoso e fonte das realizações. É esse núcleo o que dá base a seus ideais sociais, econômicos, políticos, jurídicos, científicos e artísticos. Elas partem do princípio de que a ambição natural de acumular, o desejo inato de poder e a imagem de si como alguém mais importante do que o outro sejam as virtudes e os atributos que geram os melhores sistemas de organização da sociedade. Todas as suas outras construções derivam disso.</div><div style="text-align: justify;"><span> </span>Há vertentes teóricas que advogam que as ideologias de direita sejam a transcrição política do cristianismo ou as que mais se aproximam dele por defender valores como a família, por exemplo. Contudo, uma observação rápida permite ver que os temas das ideologias de direita derivam de algo absolutamente contrário aos ensinos altruístas de Cristo. Ainda que alguns cristãos se aproximem da direita, a adesão deles a ela não a torna um estandarte do cristianismo.</div></div><div><div style="text-align: justify;"><span> </span>Mesmo não sendo sinônimo de cristianismo, não tendo a mesma natureza nem seu fundamento, a direita conta, de fato, com uma ala cristã – vista claramente nos Estados Unidos. Em dois aspectos essa ala cristã da direita se assemelha às ideologias de esquerda de modo nítido: entende que o mundo pode e deve ser mudado e faz dessa mudança sua bandeira de luta. Se, por um lado, a mudança proposta pelas ideologias de esquerda é acabar com as estruturas injustas da sociedade, por outro, a da ala cristã da direita é instalar o reino de Deus no mundo, como se isso fosse possível e como se essa fosse a tarefa para a qual o Senhor tivesse chamado as pessoas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><b><span> </span>O cristão e a política</b></div><div style="text-align: justify;"><span> </span>Poucas questões políticas são verdadeiramente espirituais. A liberdade religiosa é uma delas; possivelmente, a de maior relevância. É também a mais recorrente na história. A Bíblia mostra casos de violência e de perseguição gerados simplesmente contra a liberdade que as pessoas têm de adorar a Deus. As histórias de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, Daniel, Estevão e Paulo dão testemunho disso. Mesmo que os cristãos reconheçam o papel da autoridade temporal (Mc 12:13-17; At 26:9-12; Rm 13:1-7; 1Tm 2:1, 2; Tt 3:1, 2; 1Pe 2:13-17), continuam sendo alvo de perseguição por parte de outros indivíduos por causa da liberdade</div><div style="text-align: justify;">religiosa.</div><div style="text-align: justify;"><span> </span>Um segundo aspecto também merece atenção. Quando alguém se torna cristão, ele admite a cosmovisão bíblica como normativa para si. A Bíblia se torna o critério pelo qual a realidade é julgada, incluindo as ideologias políticas, filosóficas, científicas ou de qualquer outra natureza que se apresentem. Assim, caso o cristão queira adotar uma ideologia para viver, ela competirá com a autoridade da Palavra de Deus, e o resultado desse embate mostrará o que é mais importante para ele: se as Sagradas Escrituras ou as ideologias humanas. Ainda, se o reino de Deus não é deste mundo (Jo 18:36), e se os filhos de Deus também não são (Jo 17:14, 16, 18), por que adotar uma ideologia do mundo? Por acaso, querem viver no mundo para sempre? A admoestação de Paulo parece ser apropriada nesse sentido: “Tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo” (Cl 2:8, NVI).</div></div><div><div><br /></div><div><b><span> </span>O pastor e a política</b></div><div style="text-align: justify;"><span> </span>Independentemente das condições de vida de um país, a Bíblia chama as pessoas a se arrepender e crer no evangelho, proclamando que o reino de Deus está próximo. Essa é a essência da mensagem divina do Antigo ao Novo Testamento. Esse é o cerne da pregação dos reformadores do século 16, dos mileritas do século 19 e dos adventistas até a segunda vinda de Jesus. Todos os mensageiros evangélicos da história viveram em cidades com melhores ou piores condições de vida, com gente brigando por poder, mas não colocaram sua atenção no sistema nem nas circunstâncias. Em vez disso, pregaram a mensagem de juízo e de salvação, levando os ouvintes a decidir sobre seu destino eterno.</div><div style="text-align: justify;"><span> </span>Se não pregarmos a Bíblia, quem pregará? Se misturarmos a Bíblia e a política, a Palavra de Deus será rebaixada à condição humana. Se os ministros de Deus se concentrarem nas coisas deste mundo, quem serão os pregadores do evangelho de Jesus? Quem anunciará a esperança da vida eterna? A quem as pessoas recorrerão quando quiserem aprender as Escrituras? “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, porém, invocarão Aquele em quem não creram? E como crerão Naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?” (Rm 10:13, 14). “Vós sois o sal da Terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens” (Mt 5:13).</div><div style="text-align: justify;"><span> </span>Se um pastor acha que prestaria um serviço melhor à humanidade por meio da política, não deveria ser coerente e deixar o ministério pastoral, dedicando-se à carreira política integralmente? Ellen White foi muito contundente quanto a esse assunto, ao escrever que “todo mestre, ministro ou dirigente em nossas fileiras que é agitado pelo desejo de ventilar suas opiniões sobre questões políticas, deve converter-se pela crença na verdade ou renunciar à sua obra”,2 afinal, “o dízimo não deve ser empregado para pagar ninguém para discursar sobre questões políticas”.3 Em vez disso, cada ministro deve se lembrar de que a “cada dia o tempo de graça de alguém se encerra. Cada hora alguns passam para além do alcance da misericórdia. E onde estão as vozes de aviso e rogo, mandando o pecador fugir desta condenação terrível? Onde estão as mãos estendidas para o fazer retroceder do caminho da morte? Onde estão os que com humildade e fé perseverante intercedem junto a Deus por ele?”4 Como disse o apóstolo Paulo, “importa que os homens nos considerem como ministros de Deus” (1Co 4:1).</div><div><br /></div><div><b>Referências</b></div><div><i><span style="font-size: medium;">1 Ellen G. White, Fundamentos da Educação Cristã (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2016), p. 475.</span></i></div><div><i><span style="font-size: medium;">2 Ellen G. White, Fundamentos da Educação Cristã, p. 477.</span></i></div><div><i><span style="font-size: medium;">3 Ibid.</span></i></div><div><i><span style="font-size: medium;">4 Ellen G. White, Patriarcas e Profetas (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2014), p. 92.</span></i></div></div><div><span style="font-size: medium;"><br /></span></div></span></span><div><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: georgia;"><b>Fonte:</b><span style="font-family: georgia;"><b style="background-color: white; color: #444444; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> </span><i><a href="http://deptos.adventistas.org.s3.amazonaws.com/associacaoministerial/revistas/ministerio-Jul_Ago-2018.pdf" style="color: #3778cd;">Revista Ministério</a><span style="font-family: verdana;">,</span></i></b></span></span><span style="font-family: georgia;"><i> páginas 16 a 18, julho/agosto de 2018.</i></span></span></div></div><div><span style="font-family: georgia;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></span></div>Silvana Abreuhttp://www.blogger.com/profile/15261286346905364983noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1396046663074687866.post-59730472564438240612020-10-20T20:52:00.007-07:002020-10-24T07:53:39.914-07:00O que é marxismo cultural?<p style="text-align: right;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-0VBQyUsoS30/X4-wRSGnbKI/AAAAAAAALkA/irCiT801t341o9cfkzpnNOad6Z8ZeymBwCLcBGAsYHQ/s1080/a%2Bfalacia%2Bdo%2Bmarxismo%2Bcultural.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="822" data-original-width="1080" src="https://1.bp.blogspot.com/-0VBQyUsoS30/X4-wRSGnbKI/AAAAAAAALkA/irCiT801t341o9cfkzpnNOad6Z8ZeymBwCLcBGAsYHQ/s320/a%2Bfalacia%2Bdo%2Bmarxismo%2Bcultural.png" width="320" /></a></div><i><div style="text-align: right;"><i><span style="font-family: georgia;"><span> </span></span><span style="font-family: georgia;">Escrito por Vinicius Siqueira</span></i></div></i><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span> </span>Marxismo cultural é uma estratégia discursiva utilizada predominantemente por conservadores, para anular as práticas opostas aos seus objetivos, as colocando sob a classificação de “marxistas”, “de esquerda”, “comunistas”. Esta estratégia generaliza todas as práticas não conservadoras como filosofias progressistas, alguns ramos da ciência, programas sociais, direitos humanos ou outros movimentos que visam diminuir as diferenças sociais.<span></span></span></p><a name='more'></a><p></p><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;"><b><span> </span></b></div></span><div><div style="text-align: justify;"><b style="font-family: georgia;"><span> </span>Como isso pode acontecer?</b></div><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;"><span> </span>Virou moda dizer que existe um plano maquiavélico por trás de filosofias progressistas ou até mesmo de alguns sistemas de governo, uma escalada alternativa para a sociedade comunista que seria pautada em pequenas mudanças gradativas na cultura e nas instituições ao invés da tomada do poder à força, modelo de implantação do comunismo supostamente fracassado no século passado. Este argumento é encabeçado por personalidades como Olavo de Carvalho, pelo site Mídia Sem Máscaras, por Reinaldo Azevedo e Rodrigo Constantino. É comum ler que tal estratégia (a da dominação pela cultura) nasceu das análises culturais da Escola de Frankfurt e do filósofo marxista Antônio Gramsci e seu conceito de hegemonia cultural. A televisão, os livros escolares, as músicas, a arte em geral, e toda a educação, assim como a justiça e a estrutura do Estado, estariam sendo alterados microscopicamente para, depois de um tempo de modificações acumuladas, promover um momento ideal para a revolução comunista, que dessa vez seria silenciosa e sem derramamento de sangue. Uma enganação que faz quase todo mundo de presa, uma ilusão que cobre a realidade.</div></span><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;"><b><span> </span>O mundo neutro antes do marxismo cultural:</b></div><span><div style="text-align: justify;"><span> </span>Segundo estas personalidades, haveria um mundo puro, neutro, imparcial, que é constantemente corrompido pela intenções comunistas de grupos de esquerda ou aliados. Ou seja, o marxismo cultural é aplicado sobre um mundo de pureza, de liberdade e de reflexão racional e deliberativa, causando caos e anestesia mental sobre aqueles que estão sob seu domínio. Porque eu digo isso? Quando nós afirmamos que existe uma ilusão que domina a vida das pessoas e que essa ilusão é causada por determinados grupos que insistem em impor uma determinado modo de vida, o que nós estamos dizendo é que sem essa ilusão imposta por este grupo maquiavélico, o modo de vida original (e natural) seria novamente vivido. Ou seja, existe uma verdade, uma forma livre de se viver, e existe uma imposição exterior e estranha às vontades das pessoas. A partir dessa afirmação é possível concluir duas coisas:</div></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;"><span> </span>1) As pessoas não são agentes sociais como condição sui generis. Elas podem ser agentes sociais desde que estejam livres de amarras (ilusões) impostas exteriormente (como o marxismo cultural).</div></span><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span> </span>2) Se a intenção do marxismo cultural é a implementação do comunismo de forma gradual e se ele é o objeto estranho que impõe um dado modo de vida às pessoas e as controlam (como o Marx da imagem no topo do texto), então a vida na sociedade capitalista é considerada o modo de vida natural, porque seria a condição perfeita para a livre-escolha e, portanto, para a primazia da vontade individual sobre a vontade coletiva.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div><div style="text-align: justify;"><b style="font-family: georgia;"><span> </span>Agentes sociais:</b></div><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;"><span> </span>A percepção da unidade biológica humana enquanto um sujeito está relacionada com a noção de que ele, o sujeito, é um ser sob o mando soberano. O sujeito é aquele que está assujeitado. Ao mesmo tempo, o sujeito é aquele que é moldado conforme o poder que ele está submetido e que o reproduz na mesma medida em que foi constituído.</div><span><div style="text-align: justify;"><span> </span>O agente social, pelo contrário, é atividade constante. Ele não é moldado pelo mundo exterior pura e simplesmente: ele é um alguém que altera o mundo na mesma proporção em que é constituído por ele. O agente social é aquele que toma posições e altera a perspectiva da estrutura social, mesmo que microscopicamente. Ele não é manipulado, não é alguém alienado em ilusões.</div></span><span><div style="text-align: justify;"><span> </span>É importante salientar esta diferença porque é sobre este ponto que pessoas como Olavo de Carvalho, Rodrigo Constantino, Reinaldo Azevedo, Felipe Moura Brasil e toda essa turma se pautam para dizer que existe uma parcela enorme do povo sendo manipulada (os tutelados) e um pequeno pedaço não manipulado (os tutores, que coincidentemente são eles). No bojo dos manipulados, estão inclusive os pesquisadores da academia (que podem, além de manipulados, ser manipuladores). Eles são os soldadinhos treinados para reproduzir a “ideologia comunista-gayzista” por todo o Brasil. No fundo, toda e qualquer ideia que se afaste de uma visão ultra individualista e cristã do mundo é fruto de um indivíduo manipulado ou manipulador.</div></span><span><div style="text-align: justify;"><span> </span>Na verdade, o que se vê é uma forma de dizer quem deve ser escutado e quem não deve. Quem pode falar e quem não pode. Quando nós falamos que a agência é um privilégio de poucos, nós estamos dizendo que esses poucos valem mais. Eles são aqueles que devem ser obedecidos – mesmo que não digam ser líderes. Os alienados que votaram na Dilma não merecem ser escutados, seus votos nem mesmo merecem ser contados, é necessário duvidar da validade do voto de alguém que faz tal heresia.</div></span><span><div style="text-align: justify;"><span> </span>A autoridade do discurso da verdade não é do povo, não é dos cientistas e não é da mídia: é de alguns iluminados que conseguiram encontrar a verdadeira essência do ser, o livre-mercado e o cristianismo. Mas essa essência, de onde ela vem?</div></span></span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;"><b><span> </span>O modo de vida natural:</b></div><span><div style="text-align: justify;"><span> </span>O indivíduo é constituído por tipos de saber e configurações de poder de uma dada época em um dado ponto do globo. Ele é o que é por conta das relações de poder estabelecidas entre indivíduos e outros indivíduos e entre indivíduos e instituições, mas também por conta dos discursos que o atravessam, que são impostos por essas relações de poder e que, ao mesmo tempo, dão legitimidade para sua imperiosidade.</div></span><span><div style="text-align: justify;"><span> </span>Isso significa que não há um modo de vida natural depois do indivíduo ser introduzido na cultura. Não é possível falar em modo de vida neutro, natural ou imparcial depois de submeter o indivíduo à linguagem e não há nenhuma programação na mente humana que indique como a vida deve ser vivida originalmente em sociedade. Basicamente, quando nós falamos sobre cultura e sobre a condição humana sob ela, estamos afirmando que nenhuma configuração deste sistema simbólico é natural.</div></span><span><div style="text-align: justify;"><span> </span>A cultura é, pelo contrário, uma repressão de instintos e uma abertura de possibilidades infinitas dentro dos significantes disponíveis e das significações imagináveis. É a oposição em relação à natureza, como já observado por Levi-Strauss. A cultura é a previsibilidade, a natureza é o caos.</div></span><span><div style="text-align: justify;"><span> </span>Sendo assim, a vida “natural” é uma constante violência nua, um desarranjo interminável de práticas voltadas unicamente para a satisfação de prazeres sexuais e para a conservação de si. Já a vida em sociedade, que pressupõe a cultura, é o lar das regras e da repressão constante dos instintos. A consciência precisa ser marcada, para que uma estrutura mental possa definir as possibilidades de ações e de compreensão do mundo. É necessário que um <i>habitus</i>, um sistema de disposições, seja formado. O agente social não é pura ação e não é pura determinação. Com isso, somente quero dizer que um modo de vida, seja ele qual for, sempre será legítimo. A legitimidade de algo não é determinada por uma conclusão ontológica sobre o ser e sobre a história, mas sim pela força com que este algo é imposto. É legítimo aquilo que consegue movimentar mais poder a seu favor e se utilizar de um tipo de saber para lhe justificar.</div></span><span><div style="text-align: justify;"><span> </span>Mas o que significa dizer que existe um modo de vida natural? Dizer que existe um modo de vida “original”, que não é uma ilusão, é uma forma de dar autoridade para um modo de viver particular. É um jeito de universalizar o particular. É pura ideologia. Quando eu digo que o jeito que eu acho melhor de se viver é o jeito original, correto e livre, o que eu estou fazendo é que este é o jeito que deve ser vivido. Estou impondo um interesse particular. Portanto, dizer que uma alternativa, seja ela qual for, ao livre-mercado e aos valores cristãos é uma ilusão, é um plano maquiavélico, é ao mesmo tempo dizer que o modo de vida original, escolhido por consenso, natural, legítimo, é aquele que está sendo ameaçado, é o modo de vida capitalista.</div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div></span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"> </span><b style="font-family: georgia;"> </b><b style="font-family: georgia;">Conclusão:</b></div><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;"> O marxismo cultural é uma arma. É um discurso que se julga verdade ao denunciar tudo que não está em seus interesses como inimigo público número um. Se é necessário apontar para um inimigo em comum, que irá ser o objetivo da união dos singulares, então que ele seja o comunismo: tudo que não nos agrada é culpa do comunismo.</div><span><div style="text-align: justify;"><span> </span>Ao mesmo tempo, é esse discurso que tenta justificar instituições desgastadas como a polícia. O aparelho policial inteiro é justificado pelo discurso do marxismo cultural, que se apoia na força dos homens honrados para proteger a nação. O que vemos com este discurso é a propagação do reacionarismo com roupagem nova, é a tentativa de aproveitar um momento de falta de engajamento geral para culpar o comunismo pela descrença geral na política. Eu iria mais longe e diria que o comunismo é só o pretexto, é só o inimigo necessário, mas o objetivo em si é fortalecer tudo de conservador que existe e tentar anular algumas das pautas mais liberais conseguidas no Brasil devido às mudanças que o tempo trás consigo. É aqui que percebe-se que o liberalismo come a própria teoria ao afirmar a possibilidade da enganação sistemática, da possibilidade do sujeito ser presa de uma ilusão constante. A liberdade, que deveria ser o valor máximo e a realidade a priori de qualquer teoria liberal, é alienada (no sentido marxista) de sua própria teoria mãe em prol de uma estratégia mais eficiente de poder. De calar uns para dar voz a outros.</div></span><br /><br /><br /><b>Fonte:</b> <a href="https://www.facebook.com/adventistasubversivo/photos/a.733102166793742/3064370140333588" target="_blank">A</a></span><span style="font-family: georgia;"><a href="https://www.facebook.com/adventistasubversivo/photos/a.733102166793742/3064370140333588" target="_blank">dventista Subversivo</a></span></div><div><br /></div></div></div>Silvana Abreuhttp://www.blogger.com/profile/15261286346905364983noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1396046663074687866.post-20300389538382237702020-10-20T20:07:00.016-07:002020-10-24T07:56:41.755-07:00Marxismo Cultural é uma Invenção Nazista<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-GYN5znxNwGc/X4-leF0BeKI/AAAAAAAALjw/lbQeh36IfNI1xMsqHZY2iPkIAcldvuhHwCLcBGAsYHQ/s600/marxismo%2Bcultural.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="338" data-original-width="600" height="225" src="https://1.bp.blogspot.com/-GYN5znxNwGc/X4-leF0BeKI/AAAAAAAALjw/lbQeh36IfNI1xMsqHZY2iPkIAcldvuhHwCLcBGAsYHQ/w400-h225/marxismo%2Bcultural.jpg" width="400" /></a></div><p></p><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b>A FICÇÃO:</b> <i>"A Escola de Frankfurt dedicou-se explicitamente a destruir a cultura judaico-cristã e instaurar o marxismo cultural."</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"></blockquote><div style="text-align: justify;"><b>A REALIDADE:</b> "São as próprias acusações contra a Escola de Frankfurt que ajudam a estruturar a conspiração do marxismo cultural."</div><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;"><span><a name='more'></a></span></div></span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><span style="font-family: georgia;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"></blockquote></span><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;"> O dia 22 de julho inspira luto até hoje na Noruega. Foi nesta data, em 2011, que uma caminhonete com aproximadamente 1 tonelada de explosivos foi deixada em frente a um prédio de 17 andares em Oslo. Além de uma série de repartições públicas, o prédio abrigava o escritório do primeiro-ministro. Oito pessoas morreram no atentado. O país ainda tentava compreender com o que estava lidando quando um homem disfarçado de policial invadiu um acampamento de jovens do Arbeiderpartiet, o Partido dos Trabalhadores norueguês, e abriu fogo, matando mais 68 pessoas.<span></span></div></span><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;"><span> </span> O autor dos atentados, Anders Behring Breivik, divulgou um manifesto em que tentava justificar o injustificável. No texto, ele alertava para o marxismo cultural, que seria uma ameaça contra o cristianismo. Até aquele momento, o marxismo cultural era apenas mais uma alucinação no amplo cardápio conspiratório da extrema direita: insignificante demais para ser notada e inofensiva demais para ser combatida. Em 22 de julho de 2011, o mundo descobriu que, se toda teoria conspiratória é, antes de tudo, uma questão de fé, então toda a história da humanidade está aí para nos mostrar que a fé, além de mover montanhas, também é bem capaz de fazer jorrar rios de sangue.</div></span><span style="font-family: georgia;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"></blockquote></span><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;"> Depois da tragédia, nem Breivik nem o marxismo cultural deixaram de frequentar as manchetes. O primeiro, condenado e cumprindo sentença, voltou a ser notícia quando exigiu que o PlayStation 2 de sua cela fosse trocado pela versão mais recente do console. O segundo aparece com cada vez mais frequência em discursos políticos e até em obras de ficção. Invariavelmente, a imaginação de um marxismo cultural vem acompanhada de uma pulsão de</div></span><span style="font-family: georgia;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"></blockquote></span><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;">violência.</div></span><span style="font-family: georgia;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"></blockquote></span><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;"> Em 2014, enquanto Breivik tentava convencer seus carcereiros de que sua demanda imediata por um videogame de última geração constituía uma reivindicação válida e enquadrável no conceito de direitos humanos, um autor chamado William S. Lind publicava Victoria, uma história de ficção feita sob medida para gente como Breivik. Victoria conta a saga de personagens valentões que, unidos sob a bandeira do cristianismo, resolvem combater o crime em sua vizinhança. No decorrer das páginas, os justiceiros veem sua iniciativa crescer a ponto de resultar na criação de um exército cristão encarregado de defender os Estados Unidos de um governo corroído pela praga do marxismo cultural. Victoria, assim, se torna a visão de Lind para uma restauração dos Estados Unidos a suas origens culturais e raciais. É uma visão bem violenta: em determinado ponto da narrativa, os heróis de Lind chegam a esquartejar um professor. Lind encerra a cena assim: “Em menos de cinco minutos de berros, gritos e uivos, tudo acabou. O chão estava tomado pelas vísceras do marxismo cultural”.</div></span><span style="font-family: georgia;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"></blockquote></span><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;"> Identificado com o paleoconservadorismo, uma vertente conservadora <span style="font-family: georgia;">radical concentrada no tradicionalismo e no anticomunismo, Lind é uma figura chave </span>na conspiração do marxismo cultural. O atentado de 2011, cometido em nome da conspiração, não foi suficiente para fazê-lo desistir da ideia, como bem sugere a publicação do sangrento Victoria apenas três anos depois.</div></span><span style="font-family: georgia;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"></blockquote></span><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;"> Aqueles que, como Lind e Breivik, acreditam na conspiração do marxismo cultural, vivem convencidos de que a mídia e a cultura são controladas por agentes marxistas infiltrados. O cinema, a música, a televisão e a literatura estariam, graças à dedicação de tais agentes, separando o Ocidente de suas raízes culturais e religiosas. Como vimos anteriormente, tem sido comum, principalmente no Brasil, que marxismo cultural, Religião Biônica Mundial e</div></span><span style="font-family: georgia;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"></blockquote></span><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;">outras ficções se combinem em uma superteoria conspiratória, conforme definida por Michael Barkun.</div></span><span style="font-family: georgia;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"></blockquote></span><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;"> Como as ações de Breivik e as palavras de Lind indicam, o marxismo cultural é um componente especialmente tóxico dentro dessa superteoria conspiratória: muita violência já havia sido praticada em seu nome, antes mesmo do termo ser usado por alguns dos principais agentes políticos do governo brasileiro. Poderemos compreender a violência – o que não significa aceitá-la – se soubermos o que o tal marxismo cultural significa quando sai da boca de quem acredita nele. Para Breivik, por exemplo, o marxismo cultural é uma tentativa organizada e secreta de impor um conjunto de valores e crenças que ele julga completamente incompatível com suas convicções. Ele acredita que há uma conspiração global usando a mídia para normalizar o aborto e a pedofilia (frequentemente descrita como um ato praticado por homossexuais). Também acredita que o marxismo cultural coloca seu precioso cristianismo em risco; assim como todos os valores que fazem uma civilização ser digna do nome. É partindo dessa compreensão que Breivik olha ao seu redor e atribui ao marxismo</div></span><span style="font-family: georgia;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"></blockquote></span><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;">cultural todos os costumes que, por conservadorismo, ele rejeita. Vendo seu mundo ameaçado, Breivik mata dezenas de pessoas. Ao ser condenado, ele sorri para o juiz e faz a saudação nazista.</div></span><span style="font-family: georgia;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"></blockquote></span><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;"> O gesto de Breivik é revelador e nos ajuda a perceber a origem da teoria conspiratória do marxismo cultural. Na Alemanha dos anos 1930, falava-se em “bolchevismo cultural”. Segundo o partido nazista, o bolchevismo cultural constituía em uma tentativa de desgastar os valores tradicionais e, junto com eles, um regime que (supostamente) estava lá para defendê-los. Usando o bolchevismo cultural como desculpa, os nazistas perseguiram intelectuais e artistas – os movimentos modernistas, por exemplo, eram vistos como uma espécie de propaganda bolchevique infiltrada nas artes. Muitos dos filmes e obras de artes plásticas que conhecemos como representantes das vanguardas históricas e do Modernismo sobreviveram por um triz, sob a acusação de subversão.</div></span><span style="font-family: georgia;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"></blockquote></span><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;"> É dessa fonte que beberam ideólogos que, como William S. Lind, propagaram o medo do marxismo cultural. As semelhanças com o bolchevismo cultural e com todo o repertório de justificativas que viabilizaram o caráter persecutório e assassino do nazismo dificilmente seriam aceitas pelos que creem no marxismo cultural, mas a conspiração deixa rastros.</div></span><span style="font-family: georgia;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"></blockquote></span><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;"> Com frequência, os ideólogos apontam a Escola de Frankfurt como a fundadora da conspiração. A Escola de Frankfurt é um termo informal usado para designar pensadores afiliados ao Instituto para Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt. O Instituto, vítima da perseguição nazista, precisou abandonar a Alemanha em 1933, estabelecendo-se primeiro em Genebra e depois em Nova York. O reestabelecimento formal da sede em Frankfurt veio</div></span><span style="font-family: georgia;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"></blockquote></span><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;">apenas em 1953. Esse histórico é o suficiente para alertar: o marxismo cultural contemporâneo quer a mesma coisa que o bolchevismo cultural dos nazistas queria. Suas vítimas, inclusive, são as mesmas.</div></span><span style="font-family: georgia;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"></blockquote></span><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;"> Quando a teoria da conspiração do marxismo cultural nos alerta que décadas de esforço da Escola de Frankfurt foram dedicadas explicitamente à destruição da cultura judaico-cristã, a única coisa que a difere de um nazista em sua luta contra o bolchevismo cultural é a identificação pontual da “cultura judaicocristã”. Aqui, o termo é cuidadosamente utilizado para que não lhe dediquem a pecha de antissemita. Uma artimanha esperta, mas um tanto manjada, a unidade cultural entre judeus e cristãos pode ser vista como absoluta, relativa ou até inexistente, conforme as conveniências políticas de cada época.</div></span><span style="font-family: georgia;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"></blockquote></span><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;"> Compreendendo as associações perigosas do marxismo cultural, o que nos resta saber é o que fazia então a Escola de Frankfurt, já que não tramava a dominação mundial via mídia e academia. Mais uma vez, a resposta está no contexto histórico: os intelectuais nela reunidos tinham diante de si a missão de compreender acontecimentos dramáticos e inéditos. O contexto social se transformava rapidamente pelo mundo. A Revolução Russa tinha acabado de estourar, em 1917. Os regimes fascistas estavam em ascensão, e paralelamente surgiam tecnologias de comunicação cada vez mais eficientes. Tudo isso tinha efeitos tremendos para a sociedade e para a cultura. Que efeitos seriam esses? Como a combinação desses eventos afetaria o mundo em longo prazo? Como pesquisadores, Theodor Adorno, Max Horkheimer, Walter Benjamin, Herbert Marcuse, Leo Löwenthal, Erich Fromm e Jürgen Habermas sentiam-se desafiados a elucidar essas e outras questões. No campo da comunicação, o trabalho dos pensadores é essencial: se há jornalista, publicitário ou relações públicas que não conheça A indústria cultural: o esclarecimento como mistificação das massas, de Adorno e Horkheimer, é porque algo não saiu direito em sua formação. Nessa obra, por exemplo, nos é apresentado o conceito de “cultura de massa”, indispensável para compreender os efeitos das tecnologias comunicacionais que passamos a dominar naquela primeira metade do século</div></span><span style="font-family: georgia;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"></blockquote></span><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;">XX.</div></span><span style="font-family: georgia;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"></blockquote></span><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;"> É verdade que o marxismo está na base dos textos mais famosos associados à Escola de Frankfurt – e não há nada de errado nisso. O que uniu os pensadores de Frankfurt, em primeiro lugar, foi a rejeição ao marxismo panfletário dos partidos comunistas ortodoxos. Para eles, contudo, o marxismo era a caixa de ferramentas que continha os instrumentos metodológicos e analíticos adequados para as tarefas em questão. A força que aglutinou esses intelectuais, hoje acusados de tramar a dominação do mundo, foi justamente a percepção de que o marxismo é, antes de tudo, um método de análise da sociedade e da economia.</div></span><span style="font-family: georgia;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"></blockquote></span><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;"> E fazia todo o sentido usar o marxismo como ponto de partida para compreender a mercantilização da cultura e da arte, que era um fenômeno novo e um objeto de estudo fascinante para eles. O leitor não deve se escandalizar ao descobrir que hoje continuamos nos apoiando no grande legado da Escola de Frankfurt para compreender os efeitos sociais e culturais da internet. O que pode ser surpreendente é que, com frequência, seus textos sejam lidos com certa desconfiança pelo jovem estudante universitário. No contexto das novas</div></span><span style="font-family: georgia;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"></blockquote></span><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;">tecnologias, parece estranho que se fale, por exemplo, da Obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica, produção fundamental de Walter Benjamin. Esse texto fala sobre como nossa relação com a arte mudou a partir do momento em que pinturas, antes restritas a museus e galerias, passaram a ser reproduzidas em gravuras e fotografias. Mas, para quem chegou no mundo quando toda essa tecnologia já existia, a discussão pode parecer ultrapassada. Hoje é preciso fazer certo esforço para superar a sensação (também equivocada, diga-se de passagem) de que os textos da Escola de Frankfurt é que estão querendo recuperar um passado perdido. Isso é uma grande ironia, pois a conspiração do marxismo cultural ainda acredita que os frank-furtianos estivessem tentando corromper um mundo clássico e puro em nome de um futuro degenerado.</div></span><span style="font-family: georgia;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"></blockquote></span><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;"> Junto com muitas outras teorias da comunicação, anteriores e posteriores a ela, a Escola de Frankfurt continua sendo um dos temas de estudo de universidades mundo afora, e isso não tem nada a ver com marxismo cultural, nem mesmo com uma suposta defesa do marxismo. Nada disso significa que professores universitários estejam tramando a dominação do mundo. O professor universitário, coitado, mal controla a própria carga horária de aulas e ainda luta</div></span><span style="font-family: georgia;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"></blockquote></span><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;">para conseguir que a turma toda apenas leia o texto para a próxima semana.</div></span><span style="font-family: georgia;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"></blockquote></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div></div><div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: georgia;"><b>PARA LER</b></span></div><span style="font-family: georgia;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"></blockquote></span><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: center;">Teoria crítica – ontem e hoje (Barbara Freitag, 1986)</div></span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><span style="font-family: georgia;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"></blockquote></span><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;">Para conceber a Escola de Frankfurt como idealizadora de um plano de dominação global, basta uma frase. Para compreender integralmente do que ela trata, teríamos muito mais trabalho. Teríamos de passar pelas obras de Herbert Marcuse, Jürgen Habermas, Max Horkheimer, Theodor Adorno e Walter Benjamin. Um ponto de partida adequado pode ser o</div></span><span style="font-family: georgia;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"></blockquote></span><span style="font-family: georgia;"><div style="text-align: justify;">livro de Barbara Freitag. A socióloga iniciou seus estudos em 1962, com Adorno e Horkheimer. Nessa obra, ela nos mostra as bases das teorias críticas da ciência, da indústria cultural e do Estado, formuladas pelos teóricos de Frankfurt. Você pode discordar das teorias, pode até acusá-la de doutrinação, mas seria <span style="font-family: georgia;">prudente conhecê-las.</span></div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b>Fonte: </b>Texto retirado do livro Tudo que você precisou desaprender para ser um idiota, escrito pelo canal Meteoro Brasil e publicado pela Editora Planeta.</span></div></div></div>Silvana Abreuhttp://www.blogger.com/profile/15261286346905364983noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1396046663074687866.post-84450756156395388622020-10-20T19:11:00.005-07:002020-10-20T20:10:43.404-07:00A Direita Cristã nas Profecias do Apocalipse<span style="font-family: georgia;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-z3BYgmHwGQY/X4-YtgE-X4I/AAAAAAAALjc/7MtCk33s4SkPKZ7taDu0YmT2hAgjkLEiQCLcBGAsYHQ/s600/a%2Bdireita%2Bcrist%25C3%25A3o%2Bnas%2Bprofecias%2Bdo%2Bapocalipse.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="336" data-original-width="600" height="223" src="https://1.bp.blogspot.com/-z3BYgmHwGQY/X4-YtgE-X4I/AAAAAAAALjc/7MtCk33s4SkPKZ7taDu0YmT2hAgjkLEiQCLcBGAsYHQ/w400-h223/a%2Bdireita%2Bcrist%25C3%25A3o%2Bnas%2Bprofecias%2Bdo%2Bapocalipse.jpg" width="400" /></a></div>Quais acontecimentos devem ocorrer no futuro próximo de acordo com O Grande Conflito?</span><div><span style="font-family: georgia;"><br />Com certa frequência, somos questionados acerca dos sinais da volta de Cristo, assim como aparecem nos escritos de Ellen White. Apesar da Sra. White se referir a esses assuntos muitas vezes, sem dúvida, o registro mais completo se encontra no livro O Grande Conflito. Sem pretender apresentar um quadro completo, enumeramos a sequência de alguns fatos que a autora indicou como sinais que aconteceriam antes da segunda vinda de Jesus:<span><a name='more'></a></span><br /></span></div><div><span style="font-family: georgia;">1. As principais igrejas norte-americanas se unirão e influenciarão o Estado a impor seus dogmas, decretos e instituições. Haverá penas civis contra os dissidentes. “Quando as principais igrejas dos Estados Unidos, ligando-se em pontos de doutrinas que lhes são comuns, influenciarem o Estado para que imponha seus decretos e lhes apoie as instituições, a América do Norte protestante terá então formado uma imagem da hierarquia romana, e a aplicação de penas civis aos dissidentes será o resultado inevitável” (O Grande Conflito, p. 445).<br /><br /></span></div><div><span style="font-family: georgia;">2. Será imposta por lei a observância obrigatória do domingo. Enquanto isso, o mundo verá com clareza o verdadeiro dia de descanso. Ellen White fala do tempo “Quando, porém, a observância do domingo for imposta por lei, e o mundo for esclarecido relativamente à obrigação do verdadeiro sábado” (Ibid., p. 449). Ela também esclarece que “Ao rejeitarem os homens a instituição que Deus declarou ser o sinal de Sua autoridade, e honrarem em seu lugar a que Roma escolheu como sinal de sua supremacia, aceitarão, de fato, o sinal de fidelidade para com Roma – “o sinal da besta” (Ibid., p. 449.<br /><br /></span></div><div><span style="font-family: georgia;">3. A Igreja e o Estado se uniram para obrigar o povo de Deus a receber a marca da besta. “No desfecho desta controvérsia, toda a cristandade estará dividida em duas grandes classes – os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, e os que adoram a besta e sua imagem, e recebem o seu sinal. Se bem que a igreja e o Estado reúnam o seu poder a fim de obrigar… a receberem “o sinal da besta”… o povo de Deus, no entanto, não o receberá” (Ibid., p. 450).<br /><br /></span></div><div><span style="font-family: georgia;">4. Haverá um reavivamento entre o povo de Deus. Satanás procurará impedi-lo, introduzindo uma falsa imitação nas igrejas. “Antes dos juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá, entre o povo do Senhor, tal avivamento da primitiva piedade como não fora testemunhado desde os tempos apostólicos. O Espírito e o poder de Deus serão derramados sobre Seus filhos. Naquele tempo muitos se separarão das igrejas em que o amor deste mundo suplantou o amor a Deus e à Sua Palavra. Muitos, tanto pastores como leigos, aceitarão alegremente as grandes verdades que Deus providenciou fossem proclamadas no tempo presente, a fim de preparar um povo para a segunda vinda do Senhor. inimigo das almas deseja estorvar esta obra; e antes que chegue o tempo para tal movimento, esforçar-se-á para impedi-la, introduzindo uma contrafação” (O Grande Conflito, p. 9-10).<br /><br /></span></div><div><span style="font-family: georgia;">5. Os Estados Unidos tornarão obrigatória a observância do domingo. “Mostrou-se que os Estados Unidos são o poder representado pela besta de chifres semelhantes aos do cordeiro, e que esta profecia se cumprirá quando aquela nação impuser a observância do domingo…” (O Grande Conflito, p. 579).<br /><br /></span></div><div><span style="font-family: georgia;">6. Falarão dos juízos de Deus sobre os que não observam o domingo. “Se repetirá a afirmação de que os juízos de Deus cairão sobre os homens por terem observado o domingo como dia de repouso” (El conflicto de los siglos, pp. 636, 637).<br /><br /></span></div><div><span style="font-family: georgia;">7. Os protestantes dos Estados Unidos darão início a uma aliança religiosa apóstata que depreciará os direitos da consciência. “Os protestantes dos Estados Unidos serão os primeiros a estender as mãos através do abismo para apanhar a mão do espiritismo; estender-se-ão por sobre o abismo para dar mãos ao poder romano; e, sob a influência desta tríplice união, este país seguirá as pegadas de Roma, desprezando os direitos da consciência” (O Grande Conflito, p. 588).</span><div><span style="font-family: georgia;"><br /><b>Fonte: </b><a href="http://www.centrowhite.org.br/perguntas/perguntas-sobre-ellen-g-white/quais-acontecimentos-devem-ocorrer-no-futuro-proximo-de-acordo-com-o-grande-conflito-ii/?fbclid=IwAR2PE5roku1n9rc6H0oebHXyo6OW-LuITvdzQpcetuSHnWBqTpc4hP_ihDo" target="_blank">Centro White</a></span></div></div>Silvana Abreuhttp://www.blogger.com/profile/15261286346905364983noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1396046663074687866.post-57052924611140903052020-10-20T19:04:00.004-07:002020-10-20T20:16:41.967-07:00Fatos Chocantes sobre a Besta do Apocalipse<span style="font-family: georgia;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-fjQn7YbUFNc/X4-WoJKlFCI/AAAAAAAALjQ/cKFJz76aT_4l63yqCWhgkPkzk2yIob95gCLcBGAsYHQ/s600/fatos%2Bsobre%2Ba%2Bbesta%2Bdo%2Bapocalipse.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="338" data-original-width="600" height="225" src="https://1.bp.blogspot.com/-fjQn7YbUFNc/X4-WoJKlFCI/AAAAAAAALjQ/cKFJz76aT_4l63yqCWhgkPkzk2yIob95gCLcBGAsYHQ/w400-h225/fatos%2Bsobre%2Ba%2Bbesta%2Bdo%2Bapocalipse.jpg" width="400" /></a></div><br />Os EUA foram fundados sobre o genocídio de 10 milhões de nativos. Só entre 1940 e 1980, 40% de todas as mulheres em reservas índias foram esterilizadas contra sua vontade pelo governo norte-americano. Esqueçam a história do Dia de Ação de Graças com índios e colonos partilhando placidamente o mesmo peru em torno da mesma mesa. A História dos Estados Unidos começa no programa de erradicação dos índios. Tendo em conta as restrições atuais à imigração ilegal, ninguém diria que os fundadores deste país foram eles mesmos imigrantes ilegais, que vieram sem o consentimento dos que já viviam na América. <span><a name='more'></a></span></span><div><span style="font-family: georgia;"><br />Durante dois séculos, os índios foram perseguidos e assassinados, despojados de tudo e empurrados para minúsculas reservas de terras inférteis, em lixeiras nucleares e sobre solos contaminados. Em pleno século XX, os EUA iniciaram um plano de esterilização forçada de mulheres índias, pedindo-lhes para colocar uma cruz num formulário escrito em idioma que não compreendiam, ameaçando-as com o corte de subsídios caso não consentissem ou, simplesmente, recusando-lhes acesso a maternidades e hospitais. Mas que ninguém se espante, os EUA foram o primeiro país do mundo oficializar esterilizações forçadas como parte de um programa de eugenia, inicialmente contra pessoas portadoras de deficiência e, mais tarde, contra negros e índios.<br /><br /></span><div><span style="font-family: georgia;">Essa filosofia desumana continua em nossos dias. Elevando-se desde os anos 80, a surreal taxa de encarceramento dos EUA é um negócio e um instrumento de controle social: à medida que o negócio das prisões privadas alastra-se como uma gangrena, uma nova categoria de milionários consolida seu poder político. Os donos destas carcerárias são também, na prática, donos de escravos, que trabalham nas fábricas do interior das prisões por salários inferiores a 50 cents por hora. Este trabalho escravo é tão competitivo, que muitos municípios hoje sobrevivem financeiramente graças às suas próprias prisões, aprovando simultaneamente leis que vulgarizam sentenças de até 15 anos de prisão por crimes menores como roubar chicletes. O alvo destas leis draconianas são os mais pobres, mas, sobretudo, os negros, que representando apenas 13% da população norte-americana, compõem 40% da população prisional do país.<br /><br /></span></div><div><span style="font-family: georgia;">Este país impõe seu poder de forma imperialista. O bombardeamento das cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki pode ser considerado o maior atentado terrorista da história da humanidade. Em 06 de agosto de 1945, um bombardeiro B-29, apelidado de Enola Gay, despejou uma bomba de urânio (ironicamente chamada de “little boy”) sobre a cidade de Hiroshima, que explodiu a 570 metros do solo. Formou-se uma imensa bola de fogo no céu com uma temperatura de 300 mil graus Celsius, gerando uma imensa nuvem de fumaça na forma de cogumelo, que alcançou mais de 18 km de altura. Estimativas indicam que mais de 140 mil pessoas tenham morrido.<br /><br /></span></div><div><span style="font-family: georgia;">Três dias depois um novo alvo foi atingido. Sobre a cidade de Nagasaki, outro bombardeiro B-29, o Bockscar, despejou a “Fat Man”, uma bomba de plutônio mais forte que a que havia explodido sobre Hiroshima. A topografia de Nagasaki, localizada entre montanhas, impediu uma maior irradiação dos efeitos da bomba. Entretanto, mais de 40 mil pessoas morreram. Além das mortes em decorrência da ação direta das duas bombas, dezenas de milhares morreram posteriormente em decorrência da radiação.<br /><br /></span></div><div><span style="font-family: georgia;">O número de países nos quais os EUA intervieram militarmente é maior do que aqueles em que ainda não o fizeram. Números conservadores apontam para mais de oito milhões de mortes causadas pelo país só no século XX. Por trás desta lista, escondem-se centenas de outras operações secretas, golpes de Estado e patrocínio de ditadores e grupos terroristas. Os EUA conduzem mais de 70 operações militares secretas em vários países do mundo. <br />Algumas doutrinas propostas pelo governo norte-americano desde a fundação do país, tais como o Destino Manifesto,[9] a Doutrina Monroe e o Corolário Roosevelt, o Big Stick e a Doutrina de segurança nacional, além de eventos como a Conquista do Oeste, a Guerra Mexicano-Americana, as Guerras das Bananas, a Guerra Hispano-Americana, intervenções militares diretas em diversos países como: Argentina, Brasil, Chile, México, Haiti, Havaí, Nicarágua, Coreia, Panamá, Filipinas, Porto Rico, Guam, Samoa, Honduras, República Dominicana, Rússia, Iugoslávia, Turquia, El Salvador, Irã, Grécia, Venezuela, Alemanha, Egito, Líbano, Laos, Indonésia, Omã, Bangladesh, Angola, Congo, Granada, Líbia, Bolívia, Ilhas Virgens, Libéria, mais recentemente, intervenções militares na Arábia Saudita, Somália, Bósnia, Albânia e Sudão, assim como a Guerra no Afeganistão, Guerra do Vietnã, Guerra do Iraque além de políticas como o embargo a Cuba, a criação da Echelon, recentes denúncias de espionagem americana à países parceiros, defesa do monopólio comercial, fizeram o termo "imperialismo americano" ganhar grande aceitação na comunidade internacional e população mundial.<br /><br /></span></div><div><span style="font-family: georgia;">Seu próprio povo é vítima de injustiças. Embora estes números variem de acordo com o Estado e dependam dos contratos redigidos por cada empresa, é prática corrente que as mulheres norte-americanas não tenham direito a nenhum dia pago antes ou depois de dar à luz. Em muitos casos, não existe sequer a possibilidade de tirar baixa sem vencimento. Quase todos os países do mundo oferecem entre 12 e 50 semanas pagas em licença maternidade. Neste aspecto, os Estados Unidos fazem companhia à Papua Nova Guiné e à Suazilândia.<br />Calcula-se que cerca de 16 milhões de crianças norte-americanas vivam sem “segurança alimentar”, ou seja, em famílias sem capacidade econômica para satisfazer os requisitos nutricionais mínimos de uma dieta saudável. As estatísticas provam que estas crianças têm piores resultados escolares, aceitam piores empregos, não vão à universidade e têm uma maior probabilidade de, quando adultos, serem presos.<br /><br /> </span></div><div><span style="font-family: georgia;">Elevando-se desde os anos 80, a surreal taxa de encarceramento dos EUA é um negócio e um instrumento de controle social: à medida que o negócio das prisões privadas alastra-se como uma gangrena, uma nova categoria de milionários consolida seu poder político. Os donos destas carcerárias são também, na prática, donos de escravos, que trabalham nas fábricas do interior das prisões por salários inferiores a 50 cents por hora. Este trabalho escravo é tão competitivo, que muitos municípios hoje sobrevivem financeiramente graças às suas próprias prisões, aprovando simultaneamente leis que vulgarizam sentenças de até 15 anos de prisão por crimes menores como roubar chicletes. O alvo destas leis draconianas são os mais pobres, mas, sobretudo, os negros, que representando apenas 13% da população norte-americana, compõem 40% da população prisional do país.<br /><br /></span></div><div><span style="font-family: georgia;">Em 2012, 50 milhões de norte-americanos não têm seguro de saúde. Viagens de ambulância custavam naquele ano em média o equivalente a 1300 reais e a estadia num hospital público mais de 500 reais por noite. Para a maioria das operações cirúrgicas (que chegam à casa das dezenas de milhar), é bom que possa pagar um seguro de saúde privado. Caso contrário, a América é a terra das oportunidades e, como o nome indica, terá a oportunidade de se endividar e também a oportunidade de ficar em casa, torcendo para não morrer.</span></div><div><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div><div><span style="font-family: georgia;"><b>Fonte: </b><a href="https://www.facebook.com/ForumAdventista/posts/4894792750530914" target="_blank">Fórum Adventista</a></span></div><div><span style="font-family: georgia;"><br /></span></div></div>Silvana Abreuhttp://www.blogger.com/profile/15261286346905364983noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1396046663074687866.post-8110898848010348292017-06-17T12:05:00.000-07:002017-06-17T12:09:17.356-07:005 mitos populares a respeito da Teologia da Última Geração<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-rdoxwcgQMrg/WUV7VN7db-I/AAAAAAAAJbo/pvVgnJ4CqvghF3TxRK7fa2ouczf46DDPQCLcBGAs/s1600/5%2Bmitos%2Bsobre%2Ba%2Btelogia%2Bda%2Bultima%2Bgera%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="426" height="225" src="https://2.bp.blogspot.com/-rdoxwcgQMrg/WUV7VN7db-I/AAAAAAAAJbo/pvVgnJ4CqvghF3TxRK7fa2ouczf46DDPQCLcBGAs/s320/5%2Bmitos%2Bsobre%2Ba%2Btelogia%2Bda%2Bultima%2Bgera%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i>Escrito por Kevin Paulson (21 de maio de 2017) – traduzido por Marcell Dalle Carbonare </i><br /><br />Em alguns círculos do adventismo contemporâneo, o que veio a ser conhecida em anos recentes como Teologia da Última Geração, tornou-se um epíteto. Pontuada com aspas, desprezo, e a mancha do extremismo implícito, essa crença é considerada por alguns como um exemplo de sistema de pensamento que os adventistas espiritualmente equilibrados, teologicamente maduros e biblicamente informados deveriam certamente evitar. </span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><br />Mas os críticos dessa estrutura doutrinária construíram ao redor dela um conjunto de suposições que a evidência sugere que deveriam ser chamadas de mitos. Essas noções merecem exame cuidadoso e sucinto:<br /><br /><b>Mito nº 1 - A Teologia da Última Geração baseia-se nos escritos de Ellen White ao invés da Bíblia </b><br /><br />Na realidade, a Teologia da Última Geração é um tema encontrado por toda a Bíblia. Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento falam de um momento quando a glória de Deus – identificada como o Seu caráter (Êxodo 33:18-19; 34:6-7; Romanos 3:23) – será revelada ao mundo (Números 14:21; Isaías. 60:1-2; Romanos 8:18-19; II Coríntios. 3:18; Efésios. 3:16-21; 5:25-27; Filipenses 1:11). Isso nos ajuda a entender melhor a mensagem do primeiro anjo de Apocalipse 14, na qual a humanidade é exortada a “temer a Deus e dar-Lhe glória” (verso 7). <br /><br />O Antigo Testamento introduz o conceito de um remanescente fiel no fim dos tempos cujas vidas serão livres de pecado através da graça transformadora de Deus. O profeta Sofonias prevê essa demonstração no seguinte verso: <br /><br /><i>"O remanescente de Israel não cometerá iniquidade, nem proferirá mentira, e na sua boca não se achará língua enganosa."</i> (Sofonias 3:13) <br /><br />O conceito de total santificação como um pré-requisito para o retorno de Jesus é encontrado em algumas passagens do Novo Testamento: <br /><br /><i>"E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo."</i> (I Tessalonicenses 5:23) <br /><br /><i>"Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade, aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? Por isso, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz."</i> (II Pedro 3:11-12, 14) <br /><br /><i>"Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é. E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro."</i> (I João 3:2-3) <br /><br />As duas últimas passagens são especialmente claras em notar que a total remoção do pecado da vida cristã deve ocorrer antes da segunda vinda, e não quando esta acontecer. É por isso que Pedro exorta o cristão a “apressar” a vinda de Jesus ao descrever a santidade prática (II Pedro 3:12), e é por esse motivo que ele exorta os crentes a serem “achados por Ele em paz, sem mancha, e inculpáveis (verso 14). Perceba como é necessário ser “achado” nessa condição quando Jesus vier, o que significa que essa preparação deve ser completada antes que Ele apareça. <br /><br />O mesmo é verdade a respeito da passagem de I João. São aqueles que tem a “esperança” na vinda de Jesus que se purificarão “assim como Ele é puro” (I João 3:3). Isso significa que a purificação descrita é tanto uma questão de cooperação divino- humana quanto algo atingido enquanto ainda temos a esperança de Sua vinda. Quando Ele aparecer nas nuvens, o retorno de Jesus não será mais uma esperança, mas uma realidade. É enquanto Sua vinda é nossa esperança que devemos reivindicar Seu poder para purificar nossas vidas do pecado, “assim como Ele é puro”. <br /><br />E ecoando o profeta Sofonias, João, o revelador, declara a respeito daqueles que serão transladados sem ver a morte na vinda de Jesus: <br /><br /><i>"E na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis diante do trono de Deus." </i>(Apocalipse 14:5) <br /><br />Ellen White, portanto, marcha ao lado da Escritura quando escreve: <br /><br /><i>"Cristo aguarda com fremente desejo a manifestação de Si mesmo em Sua igreja. Quando o caráter de Cristo for perfeitamente reproduzido em Seu povo, então Ele virá para reclamá-los como Seus. É privilégio do cristão não apenas aguardar, mas apressar a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo" </i>(II Pedro 3:12).</span><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><b>¹</b></span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><br /><br /><b>Mito nº 2 - A Teologia da Última Geração contradiz a doutrina bíblica da salvação pela graça mediante a fé </b><br /><br />A salvação bíblica é primeiramente do pecado (Mateus 1:21), e não apenas uma mera provisão de um ticket para o Céu. Essa salvação do pecado, alcançada pela graça divina mediante a fé, inclui tanto o perdão dos pecados passados (Romanos 3:24; Efésios 1:7) quanto a regeneração e santificação concretizadas na vida dos cristãos por meio do Espírito Santo (II Tessalonicenses 2:13; Tito 3:5). Essa transformação através do Espírito é contrastada pelo apóstolo Paulo com as próprias obras, as quais não podem salvar a ninguém (Tito 3:5). <br /><br />Esse é um ponto frequentemente esquecido por aqueles que se esforçam para ensinar a doutrina bíblica da salvação pela graça mediante da fé. Eles presumem que, quando a Bíblia diz que não somos salvos pelas obras (Romanos 3:20,28; Gálatas 2:16; Efésios 2:8-9), ela está falando de qualquer coisa que os seres humanos façam, sob quaisquer circunstâncias, incluindo o que é feito através do poder concedido na conversão. Mas isso não é o que a Bíblia ensina. Tito 3:5 não apenas traça um contraste entre as “obras de justiça que fizemos” e o “lavar regenerador, e renovador do Espírito Santo”, mas o apóstolo também é claro em dizer que “as obras da Lei” que não justificam o cristão são, de fato, as obras do próprio “eu” separado de Cristo (Romanos 2:17-23; Efésios 2:8), e não a obediência capacitada pelo Espírito, tornada possível pela conversão. Essa obediência capacitada pelo Espírito na verdade é descrita por Paulo como uma condição para a salvação: <br /><br /><i>"Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne; Para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito." </i>(Romanos 8:3-4) <br /><br />Se a santificação bíblica através do poder do Espírito Santo é, de fato, parte da salvação (II Tessalonicences 2:13), então fica claro pela Bíblia que a salvação pela graça mediante a fé é definitivamente o mesmo que Teologia da Última Geração. A justiça pela fé, como identificada nas Escrituras, nunca é identificada apenas como perdão (ou justificação). A experiência dessa justiça através de santidade prática, tornada possível pela comunicação de força divina (Filipenses 2:12-13), é também parte da justificação pela fé bíblica. Os numerosos exemplos práticos de justiça vivida pela fé, no livro de Hebreus, capítulo 11, dão evidência dessa realidade.</span><br />
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><br /><b>Mito nº 3 - A Teologia da Última Geração ensina que após o fechamento da porta da graça o povo de Deus permanecerá de pé apenas por sua própria força </b><br /><br />Onde essa suposição começou, é possível adivinhar. Do meu conhecimento, ninguém que tenha ensinado a Teologia da Última Geração, em qualquer momento da história adventista, jamais ensinou que os santos, em algum momento após o fechamento da porta da graça ou qualquer outra ocasião, permanecerão de pé por seu próprio poder. A única coisa sem a qual os santos permanecerão, durante o tempo de angústia, é de contínua disponibilidade de perdão. Seus pecados passados serão perdoados, mas como eles atingiram, através do poder divino, a total conquista sobre o pecado em suas vidas (Sofonias 3:13; I Tessalonicenses 5:23; II Pedro 3:10-14; I João 3:2-3; Apocalipse 14:5), a obra do Mediador no santuário celestial pode enfim ser finalizada. <br /><br />A Bíblia descreve o fim da obra do Mediador no céu com o seguinte pronunciamento, dado que o tempo de graça está prestes a cessar: <br /><br /><i>"Quem é injusto, seja injusto ainda; e quem é sujo, seja sujo ainda; e quem é justo, seja justificado ainda; e quem é santo, seja santificado ainda." </i>(Apocalipse 22:11) <br /><br />Ellen White, ecoando essa passagem, descreve a condição espiritual do povo de Deus que passará por esse período: <br /><br /><i>"Vi também que muitos não compreendem o que devem ser a fim de viverem à vista do Senhor sem um sumo sacerdote no santuário, durante o tempo de angústia. Os que hão de receber o selo do Deus vivo, e ser protegidos, no tempo de angústia, devem refletir completamente a imagem de Jesus... Vi que ninguém poderia participar do “refrigério” a menos que obtivesse a vitória sobre toda tentação, orgulho, egoísmo, amor ao mundo, e sobre toda má palavra e ação."</i></span><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><b>²</b></span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><i><br />"Estamos buscando Sua plenitude, chegando cada vez mais alto, procurando atingir a perfeição de Seu caráter? Quando os servos de Deus chegarem a esse ponto, eles serão selados em suas frontes. O anjo relator declarará:" “Feito está!”</i></span><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><b>³</b></span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><br /><i>"Os que estiverem vivendo sobre a Terra quando a intercessão de Cristo cessar no santuário celestial, deverão, sem mediador, estar em pé na presença do Deus santo. Suas vestes devem estar imaculadas, o caráter liberto de pecado, pelo sangue da aspersão. Mediante a graça de Deus e seu próprio esforço diligente, devem eles ser vencedores na batalha contra o mal. Enquanto o juízo investigativo prosseguir no Céu, enquanto os pecados dos crentes arrependidos estão sendo removidos do santuário, deve haver uma obra especial de purificação, ou de afastamento de pecado, entre o povo de Deus na Terra."</i></span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">4</span></sup></b></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />Mas permanecer sem um mediador não é a mesma coisa que permanecer sem o poder divino. O trabalho de um mediador é resolver diferenças. Quando a Chrysler e a United Auto Workers se dão bem, nenhum mediador do governo é acionado. As diferenças entre Deus e a humanidade são chamadas de pecados. Em outras palavras, se não há pecado cometido não há necessidade de Mediador. Mas Ellen White é clara em dizer que “nossa santificação é obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.</span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">5</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"> Não existe competição entre os membros da Divindade no que concerne à salvação. Todos estão envolvidos em cada etapa do processo. O crente perfeitamente vitorioso necessita de Cristo tanto quanto aquele que cai em pecado. A única diferença é que aquele que está caindo em pecado necessita tanto de perdão quanto de justiça capacitadora, enquanto aquele que obteve a vitória necessita apenas da justiça capacitadora. Mas de um jeito ou de outro, tudo depende da justiça de Cristo. Nunca é nossa própria justiça.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><b>Mito nº 4 - A Teologia da Última Geração ensina que os requerimentos de Deus são inconsistentes </b><br /><br />Primeiramente, é um fato da história sagrada que cada geração sucessivamente recebe mais luz divina do que as anteriores e, portanto, maior responsabilidade espiritual. Provérbios 4:18 observa que “o caminho do justo é como a aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”. Na parábola do semeador Jesus descreve a semente caindo em solo bom como atingindo níveis diferentes de crescimento - “e outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta” (Mateus 13:9) – todos entre os salvos. Em outro lugar Jesus declarou: <br /><br /><i>"E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá."</i> (Lucas 12:48) <br /><br />Ellen White é clara em dizer, obviamente, que a condição de vida eterna em todas as eras tem sido a mesma que no princípio no Éden – perfeita obediência à Lei de Deus.</span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">6</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"> Mas, como nosso Deus amoroso não leva em conta os tempos de ignorância (Atos 17:30), e diz que “aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado” (Tiago 4:17), devemos concluir que a perfeita obediência que Deus requer é proporcional ao volume de luz e verdade revelada. É por isso que Ellen White fala da intercessão de Cristo no santuário celestial como incluindo a mediação pelos pecados de ignorância: </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><i>"A mente de todos os que abraçam esta mensagem, é dirigida ao lugar santíssimo, onde Jesus está em pé diante da arca, fazendo Sua intercessão final por todos aqueles por quem a misericórdia ainda espera, e pelos que ignorantemente têm violado a lei de Deus. Esta expiação é feita tanto pelos justos mortos como pelos justos vivos. Inclui todos os que morreram confiando em Cristo, mas que, não tendo recebido a luz sobre os mandamentos de Deus, têm, por ignorância, pecado, transgredindo seus preceitos."</i></span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">7</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><br />Ellen White também é clara em dizer que as diferentes gerações através da história foram responsabilizadas por diferentes níveis de luz e verdade, em contraste com a última geração: <br /><br /><i>"Somos responsáveis pelos privilégios que desfrutamos, e pela luz que incide em nosso caminho. Os que viveram nas gerações passadas foram responsáveis pela luz que lhes foi concedida. Sua mente foi despertada acerca de vários pontos da Escritura que lhes serviram de prova. Não compreenderam, porém, as verdades que hoje entendemos. Não foram responsáveis pela luz que não tiveram. Tinham a Bíblia, como nós; mas o tempo para ser esclarecida a verdade especial quanto às cenas finais da história terrestre, é o das últimas gerações que vivem na Terra. Verdades especiais foram adaptadas às condições das gerações à medida que existiram. A verdade presente, que é uma prova para o povo desta geração, não era prova aos das gerações que longe ficaram... Somos responsáveis somente pela luz que incide sobre nós."</i></span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">8</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><br />A última geração da história, que passará pelo grande tempo de angústia após o fechamento da porta da graça, terá uma experiência única. “Naquele tempo os justos devem viver à vista de um Deus santo sem intercessor”.</span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">9</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"> Totalmente cientes de todo conselho de Deus – ou pelos menos daquilo que é essencial para a total conquista sobre o pecado – por Sua graça eles viverão de acordo. Antes daquele período, todo pecado de ignorância em suas vidas terá sido revelado e conquistado, pois o Mediador não mais estará disponível para realizar expiação pelo pecado, seja de ignorância ou qualquer outro. Por esse motivo, Ellen White declara que na segunda vinda “o Refinador não Se ocupará com o processo de purificação, para remover-lhes os pecados e a corrupção. Tudo isso deve ser realizado durante o tempo da graça.” </span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">10</span></sup></b></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />Em épocas passadas Deus pôde usar alguém como Martinho Lutero, um bebedor de cerveja, antissemita, cujo ódio pelos judeus seria mais tarde celebrado pelos nazistas.</span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">11</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"> Mas nos momentos finais da controvérsia com o mal, Deus busca uma maior conquista daqueles que o servem. Poucos no atual debate discordariam com relação a isso. (Alguns de nossos membros mais mundanos podem não ver problema algum em beber cerveja, mas duvido que até eles iriam querer um antissemita ensinando em um de nossos colégios ou universidades!) </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />Em resumo, os requerimentos de Deus não são inconsistentes; a perfeita obediência sempre foi requerida através da graça capacitadora de Deus. Mas como Deus é infinitamente justo em Suas expectativas, os seres humanos são obrigados a aderir apenas ao nível de luz e verdade que eles conhecem (Atos 17:30; Tiago 4:17), com os pecados de ignorância sendo cobertos pelo Mediador celestial.</span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">12</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"> No entanto, maior luz e verdade trazem maiores responsabilidades (Provérbios 4:18; Mateus 13:8; Lucas 12:48), o que significa que a última geração de crentes possuirá o maior volume de luz na história humana, e consequentemente o maior nível de responsabilidade. Mas ninguém precisa se desesperar, pois como a serva do Senhor afirma a respeito dos requerimentos de Deus: “Todas as Suas ordens são promessas habilitadoras.” </span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">13</span></sup></b></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><br /><b>Mito nº 5 - A Teologia da Última Geração é primeiramente o produto dos ensinos de A. T. Jones, E. J. Waggoner, e M. L. Andreasen, e nunca foi parte do pensamento tradicional adventista do sétimo dia </b></span><br />
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Na verdade aquilo que em tempos recentes veio a ser conhecida por Teologia da Última Geração é um tema profundamente embutido no DNA teológico do adventismo do sétimo dia clássico, estendendo-se até a origem de nossa denominação. Os primeiros luminares adventistas, como Joseph Bates</span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">14</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">, Thiago White</span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">15</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">, Stephen Haskell</span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">16</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">, D. T. Bordeau</span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">17</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"> e W. W. Prescott</span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">18</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">, apresentaram aspectos-chave dessa teologia em seus escritos e em suas pregações. Muito disso foi documentado por Herbert Douglass em seu livro “Why Jesus Waits”.</span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">19</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"> Uma lista ainda maior de adventistas notáveis por seu suporte a essa teologia é documentada por Douglass em seu último livro, “A Fork In The Road”.</span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">20</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"> </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Em anos recentes, proeminentes líderes adventistas como W. H. Branson</span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">21</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">, o qual serviu como presidente da conferência geral de 1950 a 1954; Herbert Douglass</span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">22</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">, C. Mervyn Maxwell</span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">23</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">, Dennis E. Priebe</span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">24</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"> e J. R. Zurcher</span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">25</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"> fizeram desses ensinos uma peça central de seu ministério. O livro de Zurcher, de 1999, Touched With Our Feelings (Tocado Por Nossos Sentimentos)</span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">26</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">, bem como a obra de Ralph Larson, The Word Was Made Flesh</span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">27</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">, demonstraram a onipresença – ao longo de 1 século de história adventista – da visão pós-lapsariana da natureza humana de Cristo, um componente chave da Teologia da Última Geração. </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">O presidente da Conferência Geral, Robert H. Pierson, que serviu nessa posição de 1966 a 1978, e era também um forte advogado dessa visão, escreveu assim: </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i>"A última geração do povo de Deus deve revelar o caráter de Jesus ao mundo. Eles vencerão assim como Ele venceu. Eles serão vitoriosos, representantes vivos de Seu Mestre. O poder que capacita a viver essa vida, a alcançar esse caráter, vem de Jesus. Apenas através de Sua justiça imputada e comunicada podemos prevalecer."</i></span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">28</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"> </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Mais recentemente, Ted N. C. Wilson, eleito presidente da Conferência Geral em junho de 2010, deu proeminente atenção em seu sermão inaugural à declaração de Ellen White, mencionada anteriormente, do livro Parábolas de Jesus, p. 69, e a outra declaração em Caminho a Cristo, p. 63, que declara – contrariando muito do que é ensinado atualmente em alguns círculos adventistas contemporâneos, no que diz respeito ao evangelho – que a base da salvação do cristão inclui tanto a justificação quanto a santificação.</span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">29</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"> Em uma mensagem aos obreiros da Conferência Geral após a sessão de Atlanta, Wilson declarou: </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i>"A crença de que os cristãos não podem apressar ou adiar a segunda vinda é um engano."</i></span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">30</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"> </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Mais tarde, no Concílio Anual de 2014, Wilson mais uma vez enfatizou um tema-chave da Teologia da Última Geração ao destacar a necessidade de confessar e abandonar o pecado em preparação para permanecer sem um Mediador após o fechamento da porta da graça.</span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">31</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"> No ano seguinte, em um encontro da Sociedade Teológica Adventista, Wilson foi perguntado: “O que você acha da Teologia da Última Geração?”</span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">32</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"> Ao formular sua resposta para evitar que esse termo seja definido por outros, além de evitar que qualquer noção de perfeição seja alcançada pelas próprias forças</span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">33</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">, Wilson respondeu com clareza inconfundível: </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i>"Inclinando-se completamente sobre Cristo e Sua justiça, precisamos crer que Cristo nos dará vitória sobre o pecado através de Seu poder, e não de nosso próprio poder (Filipenses 4:13; Romanos 12:1,2). De outro modo, o cristianismo não tem poder. Filipenses 2:5 nos diz, “de sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”. Enquanto nos consagramos a Cristo e permitimos que Ele opere em nós para nos manter perto de Si e de Sua Palavra, podemos então compreender a bela citação de Parábolas de Jesus: “Cristo aguarda com fremente desejo a manifestação de Si mesmo em Sua igreja. Quando o caráter de Cristo for perfeitamente reproduzido em Seu povo, então Ele virá para reclamá-los como Seus".</i> (p. 69).</span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">34</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"> </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">É fácil perceber como depois de pesquisar mais de um século de literatura adventista, o erudito anglicano Geoffrey Paxton pôde escrever, em 1977: “A doutrina do aperfeiçoamento da geração final permanece próxima ao coração da teologia adventista”.</span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">35</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"> Nesse mesmo contexto, Paxton declara que, segundo seu conhecimento, seria impossível sustentar um ponto de vista anti-perfeição no adventismo pré-1950.</span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">36</span></sup></b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"> Dois historiadores mais recentes – um deles ex-adventista, e o outro de um contexto adventista, mas que nunca se batizou – são igualmente enfáticos nesse ponto: </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i>Se Cristo tivesse uma vantagem injusta, como esperar que indivíduos sigam Seu exemplo em viver uma vida perfeita? O problema era particularmente agudo, uma vez que a perfeição havia sido sugerida por Ellen White como o objetivo do povo adventista: “Enquanto nosso grande Sumo Sacerdote está fazendo expiação por nós, devemos procurar tornar-nos perfeitos em Cristo”. O chamado dela à perfeição era urgente: “Jesus não muda o caráter em Sua vinda. A obra de transformação deve ser realizada agora...”. Antes de Heppenstall, nenhum autor adventista importante negou a possibilidade de perfeição. Ellen White havia sido inequívoca: “Assim como o Filho do Homem foi perfeito em Sua esfera, assim os Seus seguidores devem ser perfeitos em suas vidas”.</i></span><b><sup><span style="font-family: "georgia" , "serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%;">37</span></sup></b></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Assim, sem querer de modo algum denegrir as contribuições massivas ao pensamento adventista feitas por A. T. Jones, E. J. Waggoner e M. L. Andreasen, esses homens não podem legitimamente assumir a responsabilidade por introduzirem na igreja o que muitos hoje conhecem como Teologia da Última Geração. Muitos que citam esses três homens como supostas fontes principais dessa doutrina dão provas de fazê-lo como meio de sugerir que esse ensinamento é e tem sido mantido principalmente por pessoas que, por qualquer motivo, se encontram descontentes e marginalizadas dentro da família adventista. </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Mas como nosso estudo demonstrou, os fatos dizem outra coisa. Seja qual for a objeção de alguém para com a Teologia da Última Geração, esse ensinamento não pode ser descartado como sendo produto de uma ala marginalizada no que diz respeito ao pensamento e história adventistas. Pelo contrário, seus princípios fundamentais – e o apoio substancial que eles encontram nas Escrituras e nos escritos do Espírito de Profecia – fizeram parte do consenso adventista pela maior parte da experiência corporativa da igreja.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Referências </b><br /><br />1. Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 69. <br />2. ----Primeiros Escritos, p. 71. <br />3. ----Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia vol. 6, p. 1118. <br />4. ----O Grande Conflito, p. 425. <br />5. ----Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, p. 908. <br />6. ----Caminho a Cristo p. 62; O Maior Discurso de Cristo, p. 76; Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 381. <br />7. ----Primeiros Escritos, p. 254. <br />8. ----Testemunhos para a Igreja vol. 2, pp. 692-693. <br />9. ----O Grande Conflito, p. 614. <br />10. ----Testemunhos para a Igreja, vol. 2, p. 355. <br />11. Ver William L. Shirer, A Ascensão e Queda do Terceiro Reich: Uma História da Alemanha Nazista (New York: Simon & Schuster, 1960), pp. 91,236. <br />12. ----Primeiros Escritos, p. 254. <br />13. ----Parábolas de Jesus, p. 333. <br />14. Joseph Bates, “Midnight Cry in the Past,” Review and Herald, December 1858, p. 21. <br />15. James White, Review and Herald, Jan. 29, 1857; Life Sketches of James White and Ellen G. White, p. 431. <br />16. Stephen N. Haskell, “A Few Thoughts on the Philadelphia and Laodicean Churches,” Review and Herald, Nov. 6, 1856, p. 6. <br />17. D.T. Bordeau, “Sanctification: or Living Holiness,” Review and Herald, Aug. 2, 1864. <br />18. W.W. Prescott, “The Gospel Message for Today,” General Conference Bulletin, April 2, 1903, pp. 53,54. <br />19. Herbert E. Douglass, Why Jesus Waits: How the Sanctuary Doctrine Explains the Mission of the Seventh-day Adventist Church (Washington, D.C: Review and Herald Publishing Assn, 1976), pp. 47-49. <br />20. A Fork in the Road: Questions on Doctrine: The Historic Adventist Divide of 1957(Coldwater, MI: Remnant Publications, 2008), p. 19. Leading Adventist proponents of Last Generation Theology referenced here include C.P. Bollman, C. Lester Bond, F.G. Clifford, J.B. Conley, Gwynne Dalrymple, A.G. Daniels, Christian Edwardson, I.H. Evans, T.M. French, Fenton Edwin Froom, J.E. Fulton, E.F. Hackman, Carlyle B. Haynes, Benjamin Hoffman, W.E. Howell, Varner Johns, M.E. Kern, D. H. Kress, Frederick Lee, Meade MacGuire, J.L. McElhany, J.A. McMillan, Merlin Neff, Don F. Neufeld, A.V. Olson, W.E. Read, G.W. Reaser, H.L. Rudy, E.K. Slade, Uriah Smith, C.M. Snow, J.C. Stevens, Oscar Tait, G.B. Thompson, A.W. Truman, Allen Walker, F.M. Wilcox, L.A. Wilcox, M.C. Wilcox, William Wirth, L.H. Wood, and Dallas Young. <br />21. W.H. Branson, Drama of the Ages (Washington, D.C: Review and Herald Publishing Assn, 1950), pp. 155-161. <br />22. Herbert Douglass, “Men of Faith: The Showcase of God’s Grace,” Perfection: The Impossible Possibility (Nashville, TN: Southern Publishing Assn, 1975), pp. 13-56; Why Jesus Waits: How the Sanctuary Doctrine Explains the Mission of the Seventh-day Adventist Church (Washington, D.C: Review and Herald Publishing Assn, 1976); Jesus—The Benchmark of Humanity (With Leo Van Dolson) (Nashville, TN: Southern Publishing Assn, 1977); The End: Unique Voice of Adventists About the Return of Jesus (Mountain View, CA: Pacific Press Publishing Assn, 1979); The Heartbeat of Adventism: The Great Controversy Theme in the Writings of Ellen G. White (Boise, ID: Pacific Press Publishing Assn, 2010). <br />23. C. Mervyn Maxwell, “Ready for His Appearing,” Perfection: The Impossible Possibility(Nashville, TN: Southern Publishing Assn, 1975), pp. 141-200. <br />24. Dennis E. Priebe, Face a Face com o Verdadeiro Evangelho (Boise, ID: Pacific Press Publishing Assn, 1985). <br />25. J.R. Zurcher, Touched With Our Feelings: A Historical Survey of Adventist Thought on the Human Nature of Christ (Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Assn, 1999). <br />26. Ibid. <br />27. Ralph Larson, The Word Was Made Flesh: One Hundred Years of Seventh-day Adventist Christology, 1852-1952 (Cherry Valley, CA: The Cherrystone Press, 1986). <br />28. Robert H. Pierson, na contracapa de W.D. Frazee, Ransom and Reunion Through the Sanctuary (Wildwood, GA: Pioneers Memorial, 1994). Veja também Pierson, We Still Believe (Washington, D.C: Review and Herald Publishing Assn, 1975), p. 243. <br />29. Ted N.C. Wilson, “Go Forward!” Sermão pregado na 59º Sessão Mundial da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, Atlanta, Georgia, 3 de Julho de 2010. http://archives.adventistreview.org/article/3614/archives/issue-2010-1526/go-forward <br />30. “New Adventist president envisions a church marked by prayer, revival,” Adventist News Network, Aug. 2, 2010. <br />31.http://www.adventistreview.org/church-news/%E2%80%98god%E2%80%99s-prophetic-movement,-message,-and-mission-and-theirattempted-neutralization-by-the-devil%E2%80%99 <br />32.https://m.facebook.com/PastorTedWilson/photos/a.893482760707617.1073741827.221442104578356/924770757578817/?type=3&source=48 <br />33. Ibid. <br />34. Ibid. <br />35. Geoffrey J. Paxton, O Abalo do Adventismo (Wilmington, DE: Zenith Publishing Co, 1977), p. 114. <br />36. Ibid, p. 113. <br />37. Malcolm Bull and Keith Lockhart, Seeking a Sanctuary: Seventh-day Adventism and the American Dream</span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: xx-small;"> (Bloomington, IN: Indiana University Press, 2007), pp. 86-87.</span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
</div>
Silvana Abreuhttp://www.blogger.com/profile/15261286346905364983noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1396046663074687866.post-47424983999228959392017-03-31T18:15:00.001-07:002017-03-31T18:30:42.092-07:00A natureza Humana de Cristo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-68ViSb7FQ3g/WN72Q5RBgGI/AAAAAAAAJVY/CxwY6rnECiYpRuTBu8342WYoH25z5dhnACLcB/s1600/a%2Bnatureza%2Bhumana%2Bde%2Bcristo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="270" src="https://3.bp.blogspot.com/-68ViSb7FQ3g/WN72Q5RBgGI/AAAAAAAAJVY/CxwY6rnECiYpRuTBu8342WYoH25z5dhnACLcB/s320/a%2Bnatureza%2Bhumana%2Bde%2Bcristo.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Estudo retirado de uma postagem em um grupo do Facebook sobre a natureza humana de Cristo e sua importância para a salvação.<br /><br /><b>O que é Pre-lapsariano? E o que é pós-lapsariano?</b></span><br />
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><br /></b></span>
<a name='more'></a><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />a) Pre-lapsariano. pré = antes Lapso = descuido - juntando assim as duas palavras, seria antes do descuido. Descuido neste contexto é queda do homem ou entrada do pecado no mundo. quando afirmamos que Cristo quando veio a esta terra assumiu uma natureza pré-lapsariana, estamos afirmando que a Natureza que Cristo assumiu quando esteve na terra não era semelhante a das pessoas que viviam em sua época mas semelhante a da raça humana antes do lapso antes do descuido ou antes da queda.<br /><br />b) Pós-Lapsariano. Pós = Posterior ou após Lapso= Descuido. - juntando assim as duas palavras, seria após o descuido. Descuido neste contexto é queda do homem ou entrada do pecado no mundo. quando afirmamos que Cristo quando veio a esta terra assumiu uma natureza pós-lapsariana, estamos afirmando que a Natureza que Cristo assumiu quando esteve na terra era semelhante a das pessoas que viviam em sua época, não igual mas semelhante.<br /><b><br />Obs.</b> Porque não igual mais semelhante? Existe uma diferença entre igualdade e semelhança, quem é meu semelhante? Todos seres humanos são meus semelhantes. – Todos os seres humanos são iguais? Idênticos? Não são? Assim Cristo nasceu semelhante a raça humana. <br /><br /><b>O que é anti-Cristo?</b> - Anti - Cristo = tudo o que parece ser de Cristo tem até as mesmas características mas com uma pequena diferença, esta pequena diferença neutraliza o poder de Cristo na vida da pessoa. isso é anti-Cristo.</span><br />
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />1 João 4:2 diz que aquele que nega que Cristo veio em carne é o Anti-Cristo, Cristo nasceu do Espírito conforme Mateus 1:18 mas foi participante da carne do pecado vemos em Romanos 8:3 – Cristo venceu o pecado em carne do pecado. Sendo assim podemos afirmar que aquele que afirma que Cristo não venceu o pecado em carne do pecado esta com o espírito do diabo é o anti-Cristo e pergunto: Adão antes da queda possuía carne do pecado? Lógico que não. Então todas as pessoas que pregam que Cristo não assumiu uma natureza humana caída esta pregando doutrinas de demônios, mas existem pessoas boas fazendo isso, peço que considerem e orem, pois vejo o inimigo enganando a maioria das pessoas com esta doutrina absurda. </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />Como as pessoas acham que é o anti-Cristo? Notamos que a maioria das pessoas imaginam que Anti Cristo aparece de forma explicita declarada não que não apareça mas se fosse só assim não seria tão perigoso. </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><b>Vamos ver o que é Antídoto e como é preparado?</b> Antídoto é feito para neutralizar, exemplo quando uma cobra pega uma pessoa, surge a necessidade de neutralizar o veneno da cobra no corpo da pessoa, para isso é preparado um antídoto e este é feito tendo como um dos ingredientes o próprio veneno da cobra, desta maneira age Satanás ,ele faz com que o poder de Cristo sejam neutralizado na vida dos Cristãos, através de um Cristianismo, falso.<br /><br /><b>1º. Natureza e Propensões, o que são?</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><br /></b>Natureza não é sinônimo de propensões, temos como provar sem sombra de duvida que Cristo assumiu a natureza decaída pecaminosa, mas não temos como comprovar que Cristo tinha nossas mesmas propensões e paixões, por isso Cristo não nasceu com nossa mesma deslealdade pecaminosa, sendo assim diferenciaremos natureza de propensões.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />Natureza = características especificas de um ser. </span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Natureza humana decaída é igual em todos os seres humanos. Exemplo uma pessoa por ser loira não tem a natureza humana diferente do moreno ou do ruivo. Todos sejam ricos pobres, compartilhamos de uma mesma natureza, no caso natureza humana decaída são características que nos diferenciam dos animais, dos anjos e dos seres não caídos.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Propensões = Tendências de um ser. As propensões são diferentes de Natureza. Natureza é o que nos diferencia como raça humana propensões é o que nos diferenciam uns dos outros, em outras palavras são particulares de cada pessoa. Exemplo uns tem talentos para ser médicos outros pedreiros, uns possuem tendências a serem orgulhosos outros humildes, uns egoístas outros não, as propensões não são as mesmas em cada pessoa, cada um possui sua particularidade, cada um de nós temos algo que nos distingue uns dos outros.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />Natureza humana decaída foi adquirida pela raça humana após a queda. Vamos ver as diferenças entre a Natureza humana decaída e não caída:</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><b>1º Características da Natureza Humana pré-lapsariana ou natureza humana perfeita.</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><br />a) Imortalidade. </b>O homem ou a raça humana antes do pecado era imortal. Ficaram cheios da mais penetrante angústia e remorso, e agora sentiram que o castigo do pecado era a morte. História da Redenção pagina 41.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><b>b) Capacidade de manter um caráter perfeito.</b> Era possível a Adão, antes da queda, formar um caráter justo pela obediência à lei de Deus... . . . Caminho a Cristo pagina 62.<br /><b><br />c) Apetites e Paixões sob o domínio da razão.</b> Sua natureza estava em harmonia com a vontade de Deus. A mente era capaz de compreender as coisas divinas. As afeições eram puras; os apetites e paixões estavam sob o domínio da razão. Ele era santo e feliz, tendo a imagem de Deus, e estando em perfeita obediência à Sua vontade. Patriarcas e Profetas pagina 45.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><br />2º Caracteristicas da natureza pós-lapsariano.</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><br />a) Mortal.</b> Ficaram cheios da mais penetrante angústia e remorso, e agora sentiram que o castigo do pecado era a morte. Historia da Redenção pagina 41. </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Obs.</b> A morte é o castigo do pecado, no caso o homem recebeu como conseqüência de sua transgressão antes do pecado a morte não era característica do ser humano ou de sua natureza.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><b>b) Não possuímos dentro de nós capacidade de desenvolver um caráter perfeito.</b> Era possível a Adão, antes da queda, formar um caráter justo pela obediência à lei de Deus mas deixou de o fazer e, devido ao seu pecado, nossa natureza se acha decaída, e não podemos tornar-nos justos. Visto como somos pecaminosos, profanos, não podemos obedecer perfeitamente a uma lei santa. Não possuímos justiça em nós mesmos com a qual pudéssemos satisfazer às exigências da lei de Deus. Caminho a Cristo pagina 62 </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Obs.</b> Era possível a Adão antes da queda, não a nós após a queda.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><b>c) Somos controlados pelos apetites e paixões.</b> O Senhor está operando para alcançar os mais depravados. Muitos saberão o que significa ser atraído a Cristo, mas não terão coragem moral para guerrear contra os apetites e paixões. Testimonies, vol. 5, págs. 74.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><b>*</b>De acordo um estudo feito propensões pecaminosas tais como orgulho, inveja e etc, passam no código epgenético de pais para filhos e netos.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><b>*</b> De acordo Ellen G. White, Maus traços de caráter passam de pais para filhos.<br />"<i>Ponhamos de lado as armas de guerra que o inimigo gostaria que usássemos. Comecemos a trabalhar com seriedade para vencer nossas tendências herdadas e cultivadas para o mal. Pleiteemos com Deus para que remova de nós a ímpia propensão para apontar defeitos e, em seu lugar, dar-nos a vida e o amor de Cristo.</i>" Manuscrito 97, 1906. </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Obs.</b> Nossa ímpia propensão deve ser removida não subjugada ou dominada, quando nossas ímpias propensões são removidas passamos a ser participantes da natureza divina.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><b>* </b>A Bíblia confirma em Êxodo 20:5, dizendo o seguinte: visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />Porque falarmos de propensões? Existe muitas idéias erradas a respeito desde assunto, a maioria das pessoas acreditam que Propensões é sinônimo de natureza e de acordo com a Bíblia e o Espírito de Profecia existe uma diferença.<br /><br /><b> 2º. Citações do Espírito de Profecia que nos esclarece qual Natureza humana que Cristo revestiu-se quando esteve nesta terra.</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><br /></b>Existem varias passagens na Bíblia e nos escritos de Ellen G. White que confirmam que Cristo quando veio a está terra ele assumiu uma natureza humana decaída irei me ater a 3 citações.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><b>1-</b> Cristo diz: Como Cristo agia, assim deveis agir. Com ternura e amor, procurai levar os errantes para o caminho certo. Isso exigirá grande paciência e tolerância, e a constante manifestação do amor perdoador de Cristo. Diariamente cumpre seja revelada a compaixão de Cristo. O exemplo que Ele deixou deve ser seguido. Ele tomou sobre Sua natureza sem pecado a nossa pecaminosa natureza, para saber como socorrer os que são tentados. Medicina e Salvação pagina 181</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><br />Obs. </b>Não acredito na frase natureza pecaminosa acho ela um exagero na linguagem, acredito ser um erro de tradução penso que natureza caída ou decaída seria mais apropriado pois natureza não é pecado. Se me apegar a esta citação por exemplo para provar que Cristo assumiu uma natureza pecaminosa estaria sendo desonesto como os pré-lapsarianos que esquecem todo contexto e apegam apenas a uma citação, iremos ver os detalhes.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><b>2-</b> Os anjos prostraram-se diante dEle. Ofereceram suas vidas. Jesus lhes disse que pela Sua morte salvaria a muitos; que a vida de um anjo não poderia pagar a dívida. Sua vida unicamente poderia ser aceita por Seu Pai como resgate pelo homem. Jesus também lhes disse que teriam uma parte a desempenhar - estar com Ele, e fortalecê-Lo em várias ocasiões. Que Ele tomaria a natureza decaída do homem, e Sua força não seria nem mesmo igual à deles. E seriam testemunhas de Sua humilhação e grandes sofrimentos. Primeiros Escritos Pagina 150.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><b>3- </b>Teria sido uma quase infinita humilhação para o Filho de Deus, revestir-Se da natureza humana mesmo quando Adão permanecia em seu estado de inocência, no Éden. Mas Jesus aceitou a humanidade quando a raça havia sido enfraquecida por quatro mil anos de pecado. Desejado de todas as nações pagina 49.<br /><br />Existe apenas uma Citação onde Ellen G. White responde a uma pergunta. Ninguém sabe qual é a pergunta que ela está respondendo. Dependendo da pergunta o sentido da resposta muda, se fizer a pergunta a favorecer a doutrina pré-lapsariana, teríamos como comprovar a doutrina nesta passagem e ignorar as demais. Isso seria um tipo de desonestidade.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><b>Exemplo:</b> Imagine um doente dizer que quer beber água. A pessoa que está cuidando pergunta: O Sr. pode esperar um pouco? o doente responde: Sim, posso. O doente agora passa a pedir água e pede 19 vezes consecutivas. Aí a pessoa que esta cuidando é chamada a atenção por não estar atendendo o pedido do doente. Para defender-se ela diz: Ele não queria água no momento que pediu, ele diz para mim dar água daqui um pouco, então estou indo agora dar água. Esta pessoa estaria usando uma desculpa desonesta. Desta forma agem os pré-lapsarianos ignoram mais de 10 declarações e se apegar a uma torcendo e interpretando de uma maneira que deseja e não como o contexto Bíblico confirma.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />No texto Ellen White diz que Cristo não possuía a mesma deslealdade pecaminosa que nós, pois se possuísse seria pecador e não serviria para ser nosso salvador.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />Eu não possuo a mesma deslealdade do pecado que um cego de nascença possui, nem por isso minha natureza humana é diferente da dele.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />Deslealdade não é natureza, estas palavras não são sinônimas. Deslealdade neste contexto pode ser substituído por propensões pecaminosas que precisam ser removidas do ser humano convertido, e se interpretarmos corretamente não teremos problemas em harmonizar esta citação com todo o contexto Bíblico.<br /><br /><b>4º. iremos responder a seguinte pergunta:</b> <i>Já que Cristo não possui a mesma deslealdade pecaminosa que nós, como ele seria nosso exemplo?</i></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />Nesta resposta será esclarecido a importância e o motivo do evangelho de Cristo precisar ser pregado a todo mundo antes da segunda vinda de Cristo. </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />Qual o Evangelho de Cristo? Romanos 1:16 . É o poder de Deus para salvação de todo o que crê. </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />Salvação de que? Mateus 1:21. Salvação dos pecados. </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />Quando ocorre a salvação dos pecados? No batismo João 3:5 a 7.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />O que seria nascer do Espírito? Mudança de vida e de sentimentos. </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i>"Nicodemos foi ter com o Senhor, pensando entrar em longa discussão relativamente a pontos sem importância, mas Jesus descobriu-lhe os princípios básicos da verdade, mostrando-lhe que sua primeira necessidade era a de humildade, de espírito suscetível de ensino, de um novo coração; precisava, enfim, nascer de novo, se quisesse entrar no reino de Deus. Acaso não há, em nossas Escolas Sabatinas, os que exercem cargos de responsabilidade e que ficariam irritados e aborrecidos se eu lhes testificasse que também necessitam nascer de novo."</i> Conselhos Sobre Escola Sabatina Pagina 65. </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />Batismo ou cerimônia em si não tem valor, o batismo não serve como sacramento, o que tem valor é a renuncia do eu e a mudança de vida. Leiam o que diz a Bíblia com respeito à conversão. <i>"Mostrai-lhes o que seja o fruto da conversão, a prova de que amam deveras a Deus. Explicai-lhes que a legítima conversão se manifesta numa mudança do coração, pensamentos e intenções, pela renúncia de maus costumes, mexericos, ciúme e desobediência. Uma luta tem de ser travada contra cada mau traço de caráter; e então o crente poderá prevalecer-se da promessa:</i> "Pedi, e dar-se-vos-á." Mat. 7:7." Testemunhos Seletos, vol. 2, págs. 392 e 393. </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Obs.</b> Mau traços de caráter devem ser vencidos não controlados, Cristo não teve maus traços de caráter quando esteve neste mundo, Certa ocasião notei a diferença entre o tratamento de Pais adultos e de seu filho criança ao encontrar com pessoas desconhecidas sempre procuro olhar no olho e cumprimentá-los com Bom dia, ou boa tarde ou boa noite, ao encontrar com este casal ambos viraram a cara para mim num ar de pouco caso seu filho olhou para mim e eu disse bom dia garoto ele respondeu com sua voz infantil bom dia tio, este garoto por me responder não é prova que não possuía propensões ímpias mas elas não estavam ainda ativadas, nossas ímpias propensões não são pecados mas nos levam a pecados involuntários, após as ímpias propensões serem removidas ou vencidas não cometeremos mais pecados involuntários. </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Quem são os irmãos de Cristo e porquê?</b> Os que obedecem a Deus e são nascidos do Espírito pois são filhos do mesmo pai. Enquanto Jesus estava ainda ensinando o povo, os discípulos trouxeram a notícia de que Sua mãe e Seus irmãos estavam fora, e desejavam vê-Lo. Sabia o que lhes ia no coração, e "respondendo, disse ao que Lhe falara: Quem é Minha mãe? e quem são Meus irmãos? E, estendendo a Sua mão para os Seus discípulos, disse: Eis aqui Minha mãe e Meus irmãos; porque qualquer que fizer a vontade de Meu Pai que está nos Céus, este é Meu irmão, e irmã e mãe". Mat. 12:48-50. Todos os que recebessem a Cristo pela fé, estar-Lhe-iam ligados por um laço mais íntimo que os de parentesco humano. Tornar-se-iam um com Ele, como Ele era um com o Pai. Crendo em Suas palavras e praticando-as, Sua mãe Lhe estava mais próxima e salvadoramente ligada, do que por meio do parentesco natural. Seus irmãos não receberiam nenhum benefício de sua relação com Ele, a menos que O aceitassem como Salvador pessoal. </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Como foi o nascimento de Cristo? </b>Nasceu do Espírito. Mateus 1:18. Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua Mãe desposada com Jose, antes de se ajuntarem achou-se ter concebido do Espírito Santo. </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Quando o Apostolo Paulo diz sobre a natureza humana que Cristo assumiu quando veio a esta terra ele afirmou que seria em tudo semelhantes aos irmãos e não semelhante a raça humana. "Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.” Hebreus 2:17<br /><br /><br /><b> 5º Natureza humana, não é pecado em sí, mas o impossibilita de vencer.</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><br /></b>A natureza que Cristo assumiu quando esteve aqui na terra era suficiente para que Cristo conquistasse a vitoria? Não. <i>"Unicamente a natureza humana de Cristo nunca poderia ter suportado este teste, mas Seu poder divino combinado com a natureza humana ganhou a vitória infinita em favor do homem."</i> Deserto da Tentação. Pagina 80. </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />Resumindo, antes da queda era possível ao homem desenvolver um caráter puro, após a queda não, Cristo não tinha condições de manter um caráter perfeito mediante sua natureza humana, isso é prova que sua natureza não era pré-lapsariana, se sua natureza fosse perfeita e mesmo assim não fosse possível de vencer o teste, satanás teria razão, pois ele acusou Deus de estabelecer uma norma impossível ao homem, Cristo venceu através da comunhão com o Pai, isso serviu de exemplo para nós, só conseguiremos vencer se estivermos em comunhão constante com Cristo. </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />(João 6:57), disse Cristo aos discípulos: Da mesma forma como o Pai que vive me enviou e eu vivo por causa do pai, assim aquele que se alimenta de mim viverá por minha causa.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />(João 14:10) Você não crê que eu estou no pai e que o pai esta em mim? As palavras que eu digo não são apenas minhas. Ao contrario, o Pai, que vive em mim, está realizando a sua obra</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />(João 14:20) Naquele dia, compreenderão que eu estou em meu Pai, vocês em mim, e eu em vocês.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><i>"Visto a lei do senhor ser perfeita, e assim imutável, é impossível para os homens pecadores </i></span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i>satisfazer</i></span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i>, por si mesmo, uma norma de sua exigência. Por que Jesus veio como nosso Redentor. Era Sua missão, tornar os homens participantes da natureza divina, pô-los em harmonia com os princípios da lei celestial. Quando abandonamos os nossos pecados, e recebemos um Cristo como nosso Salvador, uma lei é exaltada. Pergunta o apóstolo Paulo: "Anulamos, pois, um lei por fé? De modo nenhum, antes dos registros a lei.</i> " Romanos 3:31 . {MDC 50,1}. Maior Discurso de Cristo, pagina 50.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Quando nascemos do Espírito passamos a ser irmãos de Cristo por parte de pai, participantes da natureza divina e semelhante a Cristo. Quando uma pessoa é de fato convertida? Raramente isso ocorre na data do batismo. O batismo é apenas uma cerimônia não um sacramento, a conversão ocorre quando existe uma mudança nos sentimentos e atitudes das pessoas. </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Por não possuímos justiça em nós mesmos com a qual pudéssemos satisfazer às exigências da lei de Deus, Cristo nos proveu um meio de escape. </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Através da morte de Cristo somos perdoados de nossos pecados e recebemos o poder de Deus que nos eleva a uma condição superior de obediência isso é confirmado quando diz que passamos a ser participantes da natureza divina após a conversão. </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Cristo já nasceu do Espírito quando Criança e seu caráter foi mantido perfeito ele não tinha nenhuma propensão pecaminosa, a situação que ele teve só conseguimos após a conversão.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Se a condição a qual Cristo possuía quando esteve na terra não fosse possível a nós nem mesmo através do poder de Deus, ele não serviria para ser nosso exemplo. </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Se Cristo assumisse uma natureza humana caída com todas as deslealdade que nós temos ele não serviria para ser nosso salvador. </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Então Cristo possuiu uma natureza humana decaída e elevada e nos possibilita a sermos participantes da mesma natureza humana que ele assumiu quando esteve aqui. </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Salvação dos pecados e participar da natureza divina é dom de Deus. É dado de graça a todos os que aceitarem. </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Só assim Cristo é nosso exemplo a ser seguido e de fato o cristianismo não é uma historinha da carochinha incoerente e ilógica.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Salvação da morte eterna, ou vitoria no caso seria vencer como Cristo venceu. Depende do ser humano adaptar para a nova vida ou depende de critérios a serem obedecidos?</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Sê Cristo quando veio a esta Terra tivesse assumido uma natureza humana pré-lapsariana, ele não serviria para ser exemplo pra ninguém antes de sua segunda vinda.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Natureza humana decaída só será transformada por ocasião da segunda vinda de Cristo. À Sua vinda, os justos que estiverem mortos ressuscitarão, os vivos serão transformados. </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">"Nem todos dormiremos", diz Paulo, "mas todos seremos transformados, num momento num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade." I Cor. 15:51-53. </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Sabendo que o evangelho de Cristo é o poder de Deus para nos tornar participantes da natureza divina. Se não precisássemos de melhorar nossa condição para herdar a vida eterna, pra que pregar o evangelho de Cristo?<br /><b><br />6º. O Caráter e sua importância.</b></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><br /></b></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Se nossa condição não precisasse ser melhorada porque seria necessário caráter perfeito? O ideal de Deus para Seus filhos é mais elevado do que possa alcançar o mais elevado pensamento humano. O Deus vivo deu em Sua santa lei uma transcrição de Seu caráter. O maior Mestre que o mundo já conheceu é Jesus Cristo. E qual a norma que Ele deu para ser alcançada por todos os que nEle crêem? "Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos Céus." Mat. 5:48. Como Deus é perfeito em Sua alta esfera de ação, assim pode o homem sê-lo em sua esfera humana. O ideal do caráter cristão é a semelhança com Cristo. À nossa frente se abre um caminho de progresso constante. Temos um objetivo a alcançar, uma norma a satisfazer, que incluem tudo que é bom, e puro, e nobre e elevado. </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i>"Deve haver contínuo esforço e constante progresso para a frente e para cima, rumo da perfeição de caráter."</i> Manuscrito 16, 1896. </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><i>"O selo do Deus vivo será posto somente naqueles que têm a semelhança de Cristo em caráter..."</i> SDA Bible Commentary, vol. 7, pág. 970. </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i>"Porque é necessário perfeição de caráter? Porquê a base do caráter são os pensamentos e sentimentos. Até vossos pensamentos devem ser trazidos em sujeição à vontade de Deus, e vossos sentimentos sob o domínio da razão e da religião. Vossa imaginação não vos foi dada para que se lhe permitisse correr desenfreada à sua maneira, sem nenhum esforço para restringi-la ou discipliná-la. Se os pensamentos forem maus, maus serão também os sentimentos; e os pensamentos e os sentimentos, combinados, constituem o caráter moral. Quando julgais que, como cristãos, não vos é requerido restringir os pensamentos e sentimentos, sois levados sob a influência dos anjos maus, e convidais a sua presença e o seu domínio. Se cederdes às vossas impressões, e permitirdes que os pensamentos sigam o rumo da suspeita, da dúvida, dos lamentos, achar-vos-eis então entre os mais infelizes dos mortais, e vossa vida se demonstrará um fracasso."</i> Mensagens aos Jovens, pág. 92. </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Onde é gerado o pecado?</b> Nos pensamentos acariciados. Pecado é escolha não atitude e as pessoas confundem isso. Vamos a algumas passagens comprovando. <i>"Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado gera a morte."</i></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Note, dar a luz = gerar = conceber. De acordo com Ellen G. White "<i>conceber é dar rédeas a maus pensamentos, pensamentos acariciados gera o pecado. A vida do cristão apenas começou agora. Ele precisa... prosseguir "até a perfeição". Heb. 6:1. Ele precisa levar cativo todo pensamento à obediência de Cristo." </i>28 de Novembro MM Nossa alta vocação. 1962. <br /><i><br /></i></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i>"Quando julgais que, como cristãos, não vos é requerido restringir os pensamentos e sentimentos, sois levados sob a influência dos anjos maus, e convidais a sua presença e o seu domínio. Se cederdes às vossas impressões, e permitirdes que os pensamentos sigam o rumo da suspeita, da dúvida, dos lamentos, achar-vos-eis então entre os mais infelizes dos mortais, e vossa vida se demonstrará um fracasso."</i> Mensagens aos Jovens, pág. 92. </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Porquê devemos levar cativo nossos pensamentos? Cristo dá mais uma dica de onde gera o pecado. <i>"Pensamentos impuros levam a impuros atos. Se Cristo for assunto de contemplação, os pensamentos ficarão largamente separados de qualquer assunto que levará a atos impuros. A mente se fortalecerá ao demorar sobre assuntos enobrecedores. Se educada a fluir no conduto da pureza e santidade, tornar-se-á sadia e vigorosa. Se educada a demorar-se em temas espirituais, ela naturalmente tomará esse rumo. Mas essa atração dos pensamentos para coisas celestiais não pode ser alcançada sem o exercício da fé em Deus e um fervoroso e humilde apoiar-se nEle para receber a força e graça que seja suficiente para qualquer emergência."</i> Testimonies, vol. 2, pág. 408. </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Eu, porém, vos digo: Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela. Mat. 5:28, olhar para uma mulher não o torna adultero mais acariciar maus pensamentos o torna, olhar com intenções impuras Cristo mostra os detalhes. </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Sabendo que o pecado e concebido nos pensamentos e a base do caráter são os pensamentos e sentimentos, passamos a entender o motivo de existir a necessidade de caráter perfeito. </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i>"Para que Cristo venha é preciso ter um povo preparado para sua segunda vinda, Satanás esta impedindo que as pessoas se preparem para a sua vinda. Agora, enquanto nosso grande Sumo Sacerdote está a fazer expiação por nós, devemos procurar tornar-nos perfeitos em Cristo. <b>Nem mesmo por um pensamento poderia nosso Salvador ser levado a ceder ao poder da tentação.</b> Satanás encontra nos corações humanos algum ponto em que pode obter apoio; algum desejo pecaminoso é acariciado, por meio do qual suas tentações asseguram a sua força. Mas Cristo declarou de Si mesmo: "Aproxima-se o príncipe deste mundo, e nada tem em Mim." João 14:30. Satanás nada pôde achar no Filho de Deus que o habilitasse a alcançar a vitória. Tinha guardado os mandamentos de Seu Pai, e não havia nEle pecado que Satanás pudesse usar para a sua vantagem. Esta é a condição em que devem encontrar-se os que subsistirão no tempo de angústia."</i> Grande Conflito. Pagina 628<br /><br /><b> 7º. O antídoto que encontramos na doutrina pré-lapsariana.</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><br />1º</b> Elevar a condição de Cristo quando esteve nesta terra a um patamar que não nos serve como exemplo. ( isso é contra Cristo pois ele é nosso exemplo) </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><b>2º</b> Conseqüência do primeiro item levar as pessoas acreditarem que Santificação ou perfeição de caráter é impossível nesta vida. ( Isso anula completamente o sentido pois o evangelho de Cristo é o poder de Deus para nos dar vitoria ao pecado, para nos tornar participantes da natureza divina) </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><b>3º</b> Negar que Cristo venceu o pecado em carne do pecado. 1 João 4:2 diz que aquele que nega que Cristo veio em carne é o Anti-Cristo, seja coerente você viu alguém dizendo que Cristo não veio em Carne? Mesmo se visse, isso não enganaria a ninguém que tivesse o mínimo de coerência e estudasse a Bíblia, mesmo superficialmente, mas é preciso estudar a Bíblia e não ficar involucrados em um texto apenas, a que carne se refere? Vamos a Romanos 8:3 – Cristo venceu o pecado em carne do pecado. Sendo assim podemos afirmar que aquele que afirma que Cristo não venceu o pecado em carne do pecado esta com o espírito do diabo e é o anti-Cristo. Pergunto, Adão antes da queda possuía carne do pecado? Lógico que não, então todas as pessoas que pregam que Cristo não assumiu uma natureza humana caída esta pregando doutrinas de demônios, mas existem pessoas boas fazendo isso, peço que considerem e orem pois vejo o inimigo enganando a maioria das pessoas com esta doutrina absurda. </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><br />Observações:</b></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><br /></b></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">a) Se Cristo assumiu uma natureza pré-lapsariana, ele não serve para ser nosso exemplo e ele não foi semelhante a raça humana caída em nada e sim semelhante aos nossos finados pais Adão e Eva em tempo parcial ou seja antes da queda. </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />b) Se Cristo assumiu uma natureza pré-lapsariana, porque é necessário juízo investigativo? irá investigar o quê? Já que a natureza humana é pecado e Cristo não pode possuir, porque estaria pecando e nós somente nos livraremos dela por ocasião da segunda vinda de Cristo? </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />c) Já que o pecado não seria abandonado por completo como adaptarmos para o Céu sendo que é impossível, já que nossa natureza nos impediria? <i>"A perfeição de caráter que Deus requer é a adaptação do ser todo como templo para a habitação do Espírito Santo. O Senhor requer o serviço da pessoa toda. Ele deseja que homens e mulheres se tornem tudo o que Ele lhes tornou possível ser. Não é suficiente que apenas certas partes do organismo humano sejam usadas. Todas as partes devem ser levadas à ação, caso contrário o serviço será deficiente."</i> O Cuidado de Deus MM 12 de Novembro 1995 </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i>"É imputada a justiça pela qual somos justificados; aquela pela qual somos santificados, é comunicada. A primeira é nosso título para o Céu; a segunda, nossa adaptação para ele." </i>Mensagens aos Jovens, pág. 35.</span></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><br />Texto escrito por <a href="https://www.facebook.com/mmarquesmartins1?fref=ufi">Mizael Marques Martins</a></b></span><br />
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
</div>
Silvana Abreuhttp://www.blogger.com/profile/15261286346905364983noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1396046663074687866.post-55941839664024474742016-10-28T19:34:00.000-07:002016-10-28T19:34:22.749-07:00Por que os pioneiros adventistas eram antitrinitarianos?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-c_qtColuD-0/WBQKoEaKIMI/AAAAAAAAInY/CyKDHqht-WwQRJIS74Kaj_gvuGtN6s5CACLcB/s1600/Pioneers-portrait-3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-c_qtColuD-0/WBQKoEaKIMI/AAAAAAAAInY/CyKDHqht-WwQRJIS74Kaj_gvuGtN6s5CACLcB/s1600/Pioneers-portrait-3.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Alguns alegam que não devemos crer na Trindade "por que os pioneiros rejeitavam tal ensino".<br /><br />Temos de reconhecer que a maioria dos principais pioneiros adventistas não criam na Trindade. Entre os poucos trinitarianos podemos destacar Ambrose C. Spicer, pai de William Ambrose, presidente da Associação geral. <a name='more'></a><br /><br /><br />Deve-se também ressaltar que a declaração de Daniel T. Bourdeau em 1890 mostra-nos que nem todos eram unânimes no antitrininarianismo: "Embora afirmemos ser crentes e adoradores de um único Deus, tenho chegado a pensar que entre nós existem tantos deuses quantas são as concepções da Divindade". Esta declaração nos leva a concluir que a igreja ainda não possuía um posicionamento oficial quanto ao assunto, de modo que hoje nós trinitarianos pudéssemos ser chamados de apóstatas...<br /><br /><br />Se você estudar a origem desta crença entre os pioneiros chegará a conclusões surpreendentes. Primeiro verá que parte de nossos pioneiros vieram de um contexto religioso marcado pelo antitrininarianismo, entre eles José Bates e Tiago White, que tiveram influências da igreja Conexão Cristã. Assim, não devemos nos admirar com o fato de eles não terem aceito a Trindade. Alguns deles inclusive eram semi-arianos; nem por isto iremos deixar de crer que Jesus é co-eterno com o Pai...<br /> <br />Segundo, os pioneiros rejeitavam um trinitarianismo baseado em credos, que contêm elementos não apoiados pela Bíblia. Com o passar do tempo, à medida em que pesquisavam sobre o assunto, o ensino aclarava-se em suas mentes.<br /> <br />A regra de fé dos Adventistas do 7º Dia é a Bíblia ou a compreensão que os pioneiros tinham de algumas doutrinas? Claro que é a Bíblia! Medite nisso.<br /><br /><br />Conquanto os pioneiros tivessem sido pessoas sinceras e que muito, mas muito mesmo contribuíram para a formação de nossa doutrina (especialmente a do Santuário), não devemos esperar que eles fossem os detentores absolutos de todas as verdades, sendo que o conhecimento da verdade é progressivo e eles estavam aprendendo.<br /><br /><br />Deus usou-os em sua esfera de ação e hoje usa-nos na nossa; isto significa que se temos um conhecimento privilegiado em relação a eles relacionado à Trindade, então vamos difundi-lo. Se aqueles poucos pioneiros tivessem tido maior luz sobre este assunto, certamente teriam mudado seus conceitos, do modo como o fez, por exemplo, Tiago White, que passou a aceitar a Divindade de Cristo por influência de Ellen White.</span><div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span><div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Fonte</b>: http://emdefesadoespiritosanto.blogspot.com.br/2011/01/por-que-os-pioneiros-adventistas-eram.html</span></div>
</div>
Silvana Abreuhttp://www.blogger.com/profile/15261286346905364983noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1396046663074687866.post-33836180572905900852016-10-28T19:07:00.001-07:002016-10-28T19:07:18.561-07:00Testemunho de um ex-dissidente antitrinitariano <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-Bl1rI80aBYs/WBQESCabsyI/AAAAAAAAInI/EkAxupLi4MUP-DP0Q3Rs8gDv6nCUm1NswCLcB/s1600/testemunho%2Bde%2Bum%2Bex-antitrinitariano.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://3.bp.blogspot.com/-Bl1rI80aBYs/WBQESCabsyI/AAAAAAAAInI/EkAxupLi4MUP-DP0Q3Rs8gDv6nCUm1NswCLcB/s200/testemunho%2Bde%2Bum%2Bex-antitrinitariano.jpg" width="200" /></a></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">É muito bom receber notícias de pessoas sinceras que, depois de terem sido cegadas por algum tempo, permitiram que Deus iluminasse suas mentes para uma compreensão mais plena da verdade.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">A seguir você conhecerá um pouco da história de Moisés Lucas. Ele escreveu para o programa “Na Mira da Verdade” contando de sua trajetória no meio dissidente e do entusiasmo por hoje viver uma nova paixão pela Pessoa do Espírito Santo.</span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Reparta essa história com antitrinitarianos que se encontram presos nas garras do diabo. Confio que tal relato será um instrumento da Terceira Pessoa do “Trio Celestial” (expressão usada pela trinitariana Ellen White!) para auxiliar essas pobres pessoas que já perderam o sabor da verdadeira religião.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Afinal, eles pregam para quem é da Igreja, ao invés de pregar as Três Mensagens Angélicas (Ap 14:6-12) para os de fora... Como um “evangelismo” dessa espécie pode produzir verdadeiro contentamento espiritual? <b>Impossível</b>.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>O diabo não tem poder para cegar uma pessoa por toda a vida se ela não quiser</b>. Por isso, oro nesse momento para que você, caso seja um dissidente, clame aos céus por auxílio e deixe de lado as heresias e revolta que vem alimentando há algum tempo.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Leia a seguir o belíssimo relato (destaquei algumas partes e comentei-as entre colchetes):</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><i>Boa tarde, Leandro Quadros. Meu nome é Moisés Lucas e sou de Santa Catarina. Vou lhe contar um pouquinho da minha história de vida como Adventista do 7° Dia. Nasci num lar adventista. Meus pais conheceram a verdade quando tinham +/- 3 anos de casados, através do irmão de meu pai. Sempre fui ativo na IASD desde pequeno devido à influência dos meus pais, que sempre foram líderes na igreja onde morávamos.</i></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i>Tenho dois irmãos, ambos casados, e namoro uma linda moça. No ano 2000 morávamos em Blumenau e meu pai era obreiro da IASD. Foi ali que comecei o contato pela 1° vez com a doutrina antitrinitariana. Confesso que </i><b style="font-style: italic;">no inicio me assustei </b><i>um pouco, mas, com o passar dos meses, fui me adaptando à nova crença de meu pai. Por ele ter uma influência enorme na minha vida (pois o amo e respeito muito), </i><b style="font-style: italic;">aceitei a tese de que o Espírito Santo era apenas o poder ativo de Cristo</b> [os dissidentes não chegaram a um consenso: alguns pensam ainda hoje que o Espírito Santo é “o próprio Cristo”; outros, que é o “poder de Deus Pai e de Cristo” enquanto que os demais chegam ao cúmulo de dizer que o Espírito é “o anjo Gabriel! É uma verdadeira “babilônia” de heresias!]</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i>Os anos passaram e já era 2004. Meu pai foi excluído da igreja. Foi algo muito triste. Meu pai – obreiro de Deus e que cursou 3 anos de teologia – agora tinha seu nome removido do rol de membros da igreja que tanto defendia! Entrei no mesmo barco. Não cheguei a ser removido por que nunca me posicionei verbalmente sobre o assunto. Tinha apenas <b>uma luta interna.</b></i></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i><br /></i></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i>No ano de 2006 foi <b>o auge da minha revolta. Sem ter chão e parecendo que Deus havia me abandonado,</b> fui colportar. Que coisa, não? Não acreditava na Trindade e fui para a colportagem?! Realmente Deus me tirou de minha cidade. Nessa campanha de colportagem conheci a minha namorada. Terminando a campanha fui morar em Blumenau. Ali a minha luta interna aumentou devido a ver as palestras dos pastores defendendo a Trindade.</i></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i><br /><b>Eu dizia para mim mesmo: "Esses pastores são um bando de ignorantes, mal sabem o quanto estão perdidos"</b>. Passou os anos e permaneceu da mesma maneira. <b>Porém, veio a mudança em minha vida!</b></i></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i><br /></i></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i>Era o ano de 2010 e <b>eu estava sufocando devido a essa doutrina</b> </i>[percebeu, amigo leitor? A heresia antitrinitariana – predita por Ellen White e chamada de “Apostasia Ômega” – tira a paz!]<i>. Eu estava indo na igreja, mas não acreditava na Trindade! <b>Sentia-me muito mal cantando na congregação, orando e participando! Realmente eu era uma pessoa de duas caras</b> </i>[viu os “resultados” diabólicos do antitrinitarianismo dos dissidentes?]</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i><br /></i></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i>Não sei ao certo o mês, mas foi mais ou menos em maio. </i><b style="font-style: italic;">Pela 1° vez caí de joelhos e implorei a Deus que me desse luz! Não aguentava essa angústia!</b>[quando uma pessoa ora com sinceridade, Cristo a liberta!]<i> Na mesma hora Deus me mostrou um livro: “Como Conhecer a Deus: Um plano de 5 dias” (Pr. Morris Wenden). Leandro ali começou a minha mudança! <b>Tirei a doutrina do foco e coloquei Cristo.</b> Pedi a Ele para não me deixar enganar pela mistura da verdade com mentira <b>e, pela 1° vez em 10 anos, senti novamente o Espírito Santo, enchendo o vazio que havia em mim!</b> </i>[Graças a Deus por isso!]</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i><br /></i></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i><b>Ele fechou a ferida como se nunca estivesse existido!</b> </i>[Algo que o dissidente precisa muito]<b> <i>Hoje não apenas creio no Espírito Santo, mas falo do milagre dEle em minha vida por onde passo. Realmente Ele carregou o meu fardo (que não era pouco), e conduziu-me a liberdade. Hoje O sinto em cada segundo como Deus da minha vida!</i></b> [Aleluia!]</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i><br /></i></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i>Na verdade há muita coisa para contar desse período. Se tivesse oportunidade gostaria de testemunhar através de um vídeo, para que todas as pessoas que saíram da igreja (devido à crença na Trindade) vejam que ainda não pecaram contra o Espírito Santo e que há volta! Que Deus abençoe a todos.</i></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><b>Fonte:</b> http://emdefesadoespiritosanto.blogspot.com.br/2011/03/dissidente-antitrinitariano-volta-para.html</span></div>
Silvana Abreuhttp://www.blogger.com/profile/15261286346905364983noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1396046663074687866.post-28224171016868001362016-10-27T11:55:00.000-07:002016-10-27T11:55:33.169-07:00 Os 14 grupos que deixarão a igreja antes da segunda vinda de Cristo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-45AOB40XKis/WBJNbbVgv-I/AAAAAAAAIhw/eexS88yo0wczY-GsmJxIVCliJ6NYRtRlQCLcB/s1600/os%2B14%2Bgrupos%2Bque%2Bdeixaram%2Ba%2Bigreja%2Bantes%2Bda%2Bvolta%2Bde%2BJesus.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-45AOB40XKis/WBJNbbVgv-I/AAAAAAAAIhw/eexS88yo0wczY-GsmJxIVCliJ6NYRtRlQCLcB/s1600/os%2B14%2Bgrupos%2Bque%2Bdeixaram%2Ba%2Bigreja%2Bantes%2Bda%2Bvolta%2Bde%2BJesus.jpg" /></a></div>
“Sacudidura” é uma palavra figurativa usada em nossa igreja que designa uma experiência especial de seleção entre o povo de Deus. A palavra vem do ambiente agrícola. Após a colheita, os grãos são peneirados e sacudidos, método que descarta os grãos quebrados e a palha é soprada para fora.<br />
<br />
"Vou dar ordem e vou separar os bons dos maus em Israel, como quem separa o trigo da casca, sem perder um só grão." (Amós 9:9)<br />
<div>
<br />
<a name='more'></a><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />A sacudidura escatológica, conforme ensinam os adventistas, é um período que acontecerá antes da segunda vinda de Cristo, finalizando com o término do juízo investigativo no santuário celestial (fechamento da porta da graça), abrangendo tanto indivíduos como grupos.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><i>“A sacudidura deve em breve acontecer para purificar a igreja.” (Carta 46, 1887, p. 6)</i></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />Quem são os que deixarão a Igreja, sob a ação da sacudidura, identificados de forma geral sob as figuras do “joio”, “palha” e “mornos”? Em diferentes fontes, nos escritos de Ellen White, encontramos pelo menos 14 grupos que, eventualmente, deixarão a igreja:<br /><br /><br />1. Os auto enganados (Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 89, 90; v. 5, p. 211, 212).<br />2. Os descuidados e indiferentes (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 182).<br />3. Os ambiciosos e egoístas (Primeiros Escritos, p. 269).<br />4. Os que recusam sacrificar-se (Primeiros Escritos, p. 50).<br />5. Os orientados pelo mundanismo (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 288).<br />6. Os que comprometem a verdade (Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 81).<br />7. Os desobedientes (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 187).<br />8. Os invejosos e críticos (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 251).<br />9. Os fuxiqueiros, que acusam e condenam (Olhando Para o Alto, p. 122).<br />10. A classe conservadora superficial (Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 463).<br />11. Os que não controlam o apetite (Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 31).<br />12. Os que promovem desunião (Review and Herald, 18 de junho de 1901).<br />13. Os estudantes superficiais das Escrituras (Testemunhos para Ministros, p. 112).<br />14. Os que perderam a fé no dom profético (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 84).<br /><br /><br />Dois fatos aqui são convergentes. Primeiramente, a ampla variedade desse catálogo. Em segundo lugar, todas essas categorias estão hoje representadas na igreja. </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i>"Ao aproximar-se a tempestade, uma classe numerosa que tem professado fé na mensagem do terceiro anjo, mas não tem sido santificada pela obediência à verdade, abandona sua posição, passando para as fileiras do adversário." (O Grande Conflito, 608)</i></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i><br /></i>Novamente, a ênfase é colocada no fato de que são os infiéis que abandonarão a igreja. <br /><i><br /></i></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i>"Ele, porém, respondeu: Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada." (Mateus 15:13)</i></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />No texto acima, Jesus nos adverte contra as heresias teológicas do rigorismo farisaico como plantas que Deus não plantou. As heresias, contudo, não se limitam às doutrinas. Há também as heresias do comportamento, que serão também eliminadas.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i>"Introduzir-se-ão divisões na igreja. Desenvolver-se-ão dois partidos. O trigo e o joio crescerão juntos para a ceifa." (Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 114)</i></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i><br />"É uma solene declaração que faço à igreja, de que nem um entre vinte dos nomes que se acham registrados nos livros da igreja, está preparado para finalizar sua história terrestre, e achar-se-ia tão verdadeiramente sem Deus e sem esperança no mundo, como o pecador comum." (Eventos Finais, p. 172)</i></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />O extraordinário a respeito desse processo é que ele ocorrerá naturalmente, como resultado da incompatibilidade fundamental entre a verdade e tudo aquilo que é contrário a ela. Nosso desafio é </span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i><br />"Quando a religião de Cristo for mais desprezada, quando Sua lei mais desprezada for, então deve nosso zelo ser mais ardoroso e nosso ânimo e firmeza mais inabaláveis. Permanecer em defesa da verdade e justiça quando a maioria nos abandona, ferir as batalhas do Senhor quando são poucos os campeões - essa será nossa prova. Naquele tempo devemos tirar calor da frieza dos outros, coragem de sua covardia, e lealdade de sua traição." (Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 31)</i></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i><br />A purificação da igreja virá, mas administrada pelo Senhor da igreja.</i></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i><br />"Mas quem suportará o dia da Sua vinda? E quem subsistirá, quando Ele aparecer? Porque Ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros. E assentar-Se-á, refinando e purificando a prata; e purificará os filhos de Levi, e os refinará como ouro e como prata." (Malaquias 3:2 e 3)</i></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i><br /></i></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i><br /></i><br />Fonte: http://megaphoneadv.blogspot.com.br/2016/10/os-14-grupos-que-deixarao-igreja-antes.html</span></div>
Silvana Abreuhttp://www.blogger.com/profile/15261286346905364983noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1396046663074687866.post-20681120157660406592016-10-17T17:46:00.001-07:002016-10-17T17:46:27.383-07:00O espiritismo é cristão?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-MR2PXS46ROo/WAVwz_cVz3I/AAAAAAAAIOE/dNoASqHWhPAtVYwum0iajU30R4DyynNTgCLcB/s1600/%25C3%2589%2Bo%2Bespiritismo%2Bcrist%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="171" src="https://3.bp.blogspot.com/-MR2PXS46ROo/WAVwz_cVz3I/AAAAAAAAIOE/dNoASqHWhPAtVYwum0iajU30R4DyynNTgCLcB/s200/%25C3%2589%2Bo%2Bespiritismo%2Bcrist%25C3%25A3o.jpg" width="200" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Ao estudar a doutrina espírita, mais especificamente, ao ler o livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, fiquei perplexo e ao mesmo tempo preocupado com algumas afirmações ali encontradas, como por exemplo: "o cristianismo e o espiritismo ensinam a mesma coisa"; "o espiritismo é de tradição verdadeiramente cristã"; "no cristianismo se encontram todas as verdades". No referido livro, diversas citações bíblicas são analisadas sob o enfoque e a ótica do espiritismo. <a name='more'></a><br /><br />Seguindo o caminho de Allan Kardec, várias mensagens da Bíblia Sagrada são citadas pelos espíritas como prova de que a doutrina espírita tem o apoio da Palavra de Deus.<br /><br />Sabe-se que muitos crentes, principalmente os novos convertidos, não se encontram preparados para rebater essas inverdades e investidas contra a pureza do Evangelho do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Por isso, este trabalho tem por objetivo esclarecer que espiritismo e cristianismo são irreconciliáveis e não ensinam a mesma coisa. Por exemplo, para os espíritas Jesus foi um homem como outro qualquer, no máximo um grande médium, ou um espírito puro. Para nós, evangélicos, Jesus é Senhor; Jesus é o Verbo que desceu de Sua glória e habitou entre nós.<br /><br />Tive a preocupação, também, de analisar várias das questões levantadas pelos espíritas, nas quais eles tentam explicar que a Bíblia Sagrada dar legitimidade à doutrina da reencarnação; da preexistência da alma; da comunicação dos vivos com os mortos; da salvação somente pela caridade, e outras. Que esta leitura lhe seja proveitosa.<br /><br />"<i>Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios</i>" (1 Timóteo 4.1).<br /><br />"<i>Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos anunciamos, seja anátema</i>" [amaldiçoado] (Gálatas 1.8).<br /><br />A bíblia do espiritismo é o Livro dos Espíritos, escrito em 1857 pelo escritor francês Hyppolyte Léon Denizart Rivail, conhecido pelo nome de Allan Kardec. Este livro, segundo seu autor, contém mensagens recebidas de espíritos desencarnados. Entre 1859 e 1868, escreveu outros livros: O Que é Espiritismo, O Evangelho Segundo o Espiritismo, A Gênese, Livro dos Médiuns, Céu e Inferno. Esses compêndios formam o que se chama codificação da doutrina espírita, nascendo daí o Espiritismo, denominação criada pelo referido escritor.<br />Inúmeras religiões há no mundo e algumas até defendem princípios e doutrinas ensinados por outras. É exemplo o ensino budista e hinduísta da transmigração das almas adotado no espiritismo, com algumas alterações, com o nome de reencarnação. Outro exemplo é a absorção, pelo espiritismo, da teoria evolucionista do inglês Darwin, desenvolvida no livro A Origem das Espécies, em 1859, na mesma época em que Kardec escrevia seus livros. Até aqui nada de anormal nessa colcha de retalhos, não fosse a moldura que o kardecismo colocou em sua doutrina: o cristianismo, mais precisamente o Evangelho do Senhor Jesus.<br />Assim, difunde-se o "Espiritismo Cristão", com fachada cristã, com nomenclatura cristã, com apelos cristãos, mas na verdade nega as doutrinas do cristianismo. Qual trepadeira enrosca-se o kardecismo na frondosa árvore do cristianismo, não para lhe dar vida ou beleza, mas, suponho, para ter mais credibilidade e sustentação. Os cristãos-evangélicos denunciamos e rejeitamos, porque falsos, os afagos, aplausos e palavras doces originários de uma seita que se compraz, por exemplo, em desonrar a imagem do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo e negar a autoridade e inspiração divina das Sagradas Escrituras, como veremos mais adiante. Assim, o quadro do espiritismo apresenta uma moldura falsa.<br /><br /><br />A MOLDURA<br /><br />"Mas, o papel de Jesus não foi o de um simples legislador moralista, tendo por exclusiva autoridade a sua palavra. Cabia-lhe dar cumprimento às profecias que lhe anunciaram o advento; a autoridade lhe vinha da natureza excepcional do seu Espírito e da SUA MISSÃO DIVINA" (Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, cap. I, item 4).</span><div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />"O Cristo foi o iniciador da mais pura, da mais sublime moral, da moral evangélico-cristã, que há de renovar o mundo, aproximar os homens e torná-los irmãos: que há de fazer brotar de todos os corações a caridade e o amor do próximo e estabelecer entre os humanos uma solidariedade comum; de uma perfeita moral, enfim, QUE HÁ DE TRANSFORMAR A TERRA, TORNANDO-A MORADA DE ESPÍRITOS SUPERIORES aos que hoje a habitam"(E.S.E., cap. I, item 9).</span><div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />"O espiritismo não encerra uma moral diferente daquela de Jesus"(Livro dos Espíritos, seção VIII, conclusão).</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />"Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perda de seres amados, encontram consolação em a fé no futuro, em a confiança na JUSTIÇA DE DEUS, QUE CRISTO VEIO ENSINAR AOS HOMENS" (E.S.E., cap. VI, item 2).</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />"Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. NO CRISTIANISMO ENCONTRAM-SE TODAS AS VERDADES. São de origem humana os erros que nele se enraizaram" (E.S.E., cap. VI, item 5).</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />"Deus transmitiu a sua lei aos hebreus, primeiramente por via de Moisés, depois por intermédio de Jesus"(E.S.E., cap., XVIII, item 2).<br /><br />"O Espiritismo diz: Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução. NADA ENSINA EM CONTRÁRIO AO QUE ENSINOU O CRISTO, mas desenvolve, completa e explica, em termos claros e para toda gente, o que foi dito apenas sob forma alegórica"(E.S.E., cap. I, item 7).</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />"Bem compreendido, mas sobretudo bem sentido, o Espiritismo leva aos resultados acima expostos, que caracterizam o verdadeiro espírita, como o cristão verdadeiro, POIS QUE UM O MESMO É QUE OUTRO. O Espiritismo não institui nenhuma nova moral; apenas facilita aos homens a inteligência e a prática da do Cristo, facultando fé inabalável e esclarecida aos que duvidam ou vacilam" (E.S.E., cap. XVII, item 4).<br /><br />"O Cristianismo e o Espiritismo ensinam a mesma coisa" (E.S.E., Introdução, VII).</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />"O espiritismo é a única tradição VERDADEIRAMENTE CRISTÃ e a única instituição verdadeiramente divina e humana" (Obras Póstumas, Allan Kardec, p. 308).</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />"O reino de Cristo, ah! passados que são dezoito séculos e apesar do sangue de tantos mártires, ainda não veio. Cristãos, voltai para o Mestre, que vos quer salvar"(E.S.E., cap. I, item 10).</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />Sobre o apóstolo Paulo: "Meu Deus! Meu Deus! perdoai-me, creio, sou cristão!" "E desde então tornou-se um dos mais fortes sustentáculos do Evangelho"(E.S.E., cap. I, item 11).<br />"Deus é, pois, a inteligência suprema e soberana, é único, eterno, imutável, onipotente, soberanamente justo e bom, infinito em todas as perfeições, e não pode ser diverso disso" (A Gênese, p. 60, FEB, 28a Ed., Rio de Janeiro, 1985).</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />"O Espiritismo é a terceira revelação de Deus... e os Espíritos são as vozes do Céu" A primeira revelação de Deus teria sido em Moisés, e a segunda, em Jesus. (E.S.E. cap.I, item 6).</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />"Assim, será com os adeptos do Espiritismo. Pois que a doutrina que professam mais não é do que o desenvolvimento e a aplicação da do Evangelho, também a eles se dirigem as palavras do Cristo"(E.S.E., cap. XXIV, item 16).</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />"Esforçai-vos, pois, para que os vossos irmãos, observando-vos, sejam induzidos a reconhecer que verdadeiro espírita e verdadeiro cristão são uma só e a mesma coisa, dado que todos quantos praticam a caridade são discípulos de Jesus, sem embargo da seita a que pertençam" (E.S.E., cap. XV, item 10. Esta mensagem teria sido do desencarnado apóstolo Paulo - Paris 1860).</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />"Jesus promete outro Consolador: o Espírito de Verdade, que o mundo ainda não conhece... O Espiritismo vem, na época predita, cumprir a promessa de Cristo... Assim o Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra" (E.S.E., cap. VI, item 4).<br />Vimos, portanto, as palavras afáveis e elogiosas ao cristianismo dirigidas. A pintura, todavia, não guarda sintonia com a moldura. Somente a fachada é cristã, como veremos a seguir. (O realce nas citações acima é nosso). O espiritismo tem-se esforçado por encontrar na Bíblia Sagrada passagens que dêem sustentação ou legitimidade aos seus ensinos sobre comunicação com os mortos, preexistência das almas, reencarnação, salvação somente pela caridade, mediunidade, pluralidade de mundos habitados, inexistência de céu, de inferno e de juízo final, e outros. O principal objetivo deste trabalho é refutar essas doutrinas e mostrar que o ensino das Palavra de Deus é totalmente diferente.<br /><br /><br />A ORIGEM DO HOMEM<br /><br /><br />A PALAVRA DO ESPIRITISMO:<br />"Da semelhança, que há, de formas exteriores entre o corpo do homem e do macaco, concluíram alguns fisiologistas que o primeiro é apenas uma transformação do segundo. Nada aí há de impossível, nem o que, se assim for, afete a dignidade do homem. Bem pode dar-se que corpos de macaco tenham servido de vestidura dos primeiros espíritos humanos, forçosamente pouco adiantados, que viessem encarnar na Terra, sendo essa vestidura mais apropriada às suas necessidades e mais adequadas ao exercício de suas faculdades, do que o corpo de qualquer outro animal. Em vez de se fazer para o espírito um invólucro especial, ele teria achado um já pronto. VESTIU-SE ENTÃO DAS PELE DE MACACO, sem deixar de ser espírito humano, como o homem não raro se reveste da pele de certos animais, sem deixar de ser homem" (A Gênese, Allan Kardec, FEB, Rio de Janeiro, 1985, 28a ed., p. 212).</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />Allan Kardec, como se vê, ficou muito impressionado com a teoria revolucionista do seu contemporâneo inglês Charles Robert Darwin (1809-1882), e resolveu incluí-la na codificação do Espiritismo. Seus adeptos seguiram-lhe os passos. O espírita Alexandre Dias, no livro Contribuições para o Espiritismo (2a ed., Rio de Janeiro, 1950, a partir da p. 19), além de corroborar o pensamento kardecista, acrescentou que antes de serem macacos, os homens foram um mineral qualquer, ou seja, uma pedra ou um tijolo. Não apenas isso: "A espécie humana provém material e espiritualmente da pedra bruta, das plantas, dos peixes, dos quadrúpedes, do mono (macaco). E, de homem, ascenderá a espírito, a anjo, indo povoar mundos superiores..."(Leopoldo Machado, Revista Internacional do Espiritismo, 1941, Matão, SP, p. 193).</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />"A espécie humana não começou por um só homem. Aquele a quem chamais Adão não foi o primeiro nem o único a povoar a Terra" (Livro dos Espíritos, Allan Kardec, resposta à pergunta número 50).<br /><br />A PALAVRA DO CRISTIANISMO<br />A teoria da seleção natural das espécies é contrária ao que ensina a Bíblia Sagrada. Esta teoria diabólica que incorpora o pensamento panteísta (Deus é tudo em todos) é a negação do Deus criador de todas as coisas. "NO PRINCÍPIO CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA". É assim que inicia o primeiro livro da Bíblia, Gênesis, escrito por Moisés. Com a Sua palavra, Deus criou a luz, as águas, o firmamento, a parte seca (a terra), a relva e árvores frutíferas para "darem frutos segundo a sua espécie"; depois produziu os astros luminosos para iluminarem a terra; produziu os peixes e as aves, segundo suas espécies; produziu Deus os animais domésticos, répteis e animais selvagens conforme a sua espécie.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />"Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os animais domésticos, sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastam sobre a terra. Formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida, e o homem tornou-se alma vivente. Assim Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. Viu Deus que tudo o que tinha feito, e que era muito bom" (Gênesis 1 e 2).<br /><br />"Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva" (1 Timóteo 2.13).<br /><br />Como vimos, depois de fazer a terra e os céus, Deus criou as matas, as árvores frutíferas, os animais, e, enfim, o homem. O sopro de Deus no homem formado do pó representa que a vida é um dom de Deus; que o homem foi criado para ser moralmente semelhante a Deus, como expressão do seu amor e glória; para ter permanente comunhão com Deus. Portanto, não tem respaldo das Sagradas Escrituras a afirmação de que a alma humana encontrou morada primeiramente em animais, e que o homem é conseqüência de uma seleção natural das espécies. O Senhor Jesus legitima o livro de Gênesis, ao dizer: "Não leste que no princípio o Criador os fez macho e fêmea"?<br />Como poderia a alma humana, nascida do sopro de Deus, haver se instalado no macaco, criado antes do homem? Por que então afirmar que espiritismo e cristianismo ensinam a mesma coisa? Proselitismo, engodo, mentira, hipocrisia ou leviandade? Moisés teria escrito uma asneira? Mas como, se o espiritismo diz que Moisés foi a Primeira Revelação de Deus? Se as revelações de Deus não sabem o que afirmam ou mentem, a Terceira Revelação, o espiritismo, seria uma exceção?<br /><br />A BÍBLIA SAGRADA<br /><br />A PALAVRA DO ESPIRITISMO:<br />"A Bíblia não pode ser considerada produto da inspiração divina. É de origem puramente humana, semeada de ficções e alegorias, sob as quais o pensamento filosófico se dissimula e desaparece o mais das vezes" (Cristianismo e Espiritismo, de León Denis, p. 130, 5a, FEB).<br />"Do velho Testamento, já nos é recomendado somente o Decálogo, e do Novo Testamento, apenas a moral de Jesus. Já consideramos de valor secundário, ou revogado e sem valor, mais de 90% do texto da Bíblia"(FEB, O Reformador, p. 13, janeiro/1953).</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />"Nem a Bíblia prova coisa nenhuma, nem temos a Bíblia como probante. O espiritismo não é um ramo do cristianismo como as demais seitas cristãs. Não assenta seus princípios nas Escrituras. Não rodopia junto à Bíblia. A nossa base é o ensino dos espíritos, daí o nome espiritismo"(À Margem do Espiritismo, FEB, 3a edição, 1981, p. 2l4).</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />"A Bíblia, evidentemente, encerra fatos que a razão, desenvolvida pela ciência, não poderia hoje aceitar e outros que parecem estranhos e derivam de costumes que já não são os nossos" (A Gênese, p. 87, opinião de "espíritos").</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />Os evangelistas S. Mateus, S. Marcos, S. Lucas e S. João foram alvo de uma dura crítica do codificador da doutrina espírita: "Eles possivelmente se enganaram quanto ao sentido das palavras do Senhor, ou dado interpretação falsa aos seus pensamentos..." (A Gênese, p. 386). Contudo, na tentativa de legitimar seu espiritismo Kardec buscou a experiência cristã e as palavras dos evangelistas, principalmente de Mateus, muito citado no livro O Evangelho Segundo o Espiritismo. Ademais, como vimos inicialmente, Kardec declarou que o espiritismo é de tradição verdadeiramente cristã, e que no cristianismo estão todas as verdades. Podemos levar a sério o que o espiritismo diz? O kardecismo seria muito mais autêntico se se firmasse em seus próprios pés, na palavra e experiência de seus "espíritos".<br /><br />A PALAVRA DO CRISTIANISMO:<br />"Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra" (2 Timóteo 3.16-17).<br /><br />Esta belíssima mensagem é da lavra do apóstolo Paulo, de quem Allan Kardec disse ter sido "um dos mais fortes sustentáculos do Evangelho". É o mesmo Paulo que escreveu 1 Coríntios 13.13, mensagem plenamente aceita pelo codificador da doutrina espírita. Podemos dizer que "o cristianismo e o espiritismo ensinam a mesma coisa"? No mesmo livro, em 1<br />Coríntios 15, Paulo empresta o devido valor às Escrituras Sagradas: "Pois primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; e que foi sepultado, e que ressurgiu ao terceiro dia, segundo as Escrituras".<br /><br />"Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo"(2 Pedro 1.21). O Senhor Jesus confirma a inspiração divina da Bíblia quando diz:<br /><br />"Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito"(João 14.26).<br /><br />"Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus" (Jesus, Mateus 22.29). Quem assim falou foi o Senhor Jesus, aquele que veio em "missão divina" para ensinar a justiça de Deus aos homens", conforme assim definiu Allan Kardec, na embalagem do espiritismo. Podemos confiar no Livro dos Espíritos e nos demais, soprados por "espíritos" que dizem e se contradizem, fazem e desfazem, juram e negam? Fiquemos com o Salmo 119.105: "Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho".<br /><br />Escrito por : Pr Airton Evangelista da Costa <br />Só use as duas Bíblias traduzidas rigorosamente por equivalência formal a partir do Textus Receptus (que é a exata impressão das palavras perfeitamente inspiradas e preservadas por Deus), dignas herdeiras das KJB-1611, Almeida-1681, etc.: a ACF-2011 (Almeida Corrigida Fiel) e a LTT (Literal do Texto Tradicional), que v. pode ler e obter em <a href="http://biblialtt.org/">BibliaLTT.org</a>, com ou sem notas).<br /><br /><br /><b>Fonte: </b><i>http://solascriptura-tt.org/Seitas/CristianismoEEspiritismo-AECosta.htm</i></span></div>
</div>
Silvana Abreuhttp://www.blogger.com/profile/15261286346905364983noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1396046663074687866.post-89804121863947412102015-12-05T07:46:00.003-08:002015-12-05T07:46:37.501-08:00Trindade: 10 Perguntas Para Quem NÃO Crê<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-mL8dVt9NXbA/VmMG0ijv2cI/AAAAAAAAHdQ/Dd2BwpAPBW8/s1600/trindade%2B%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://4.bp.blogspot.com/-mL8dVt9NXbA/VmMG0ijv2cI/AAAAAAAAHdQ/Dd2BwpAPBW8/s200/trindade%2B%25281%2529.jpg" width="194" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">1. Se Jesus era menor do que Deus, como pode também ser “O mesmo ontem, hoje e para sempre” (Hebreus 13:8)?<br /><br />2. Já que o Senhor não dará a Sua glória a nenhum outro ser (Isaías 42:8; 48:11) como pôde o Senhor Jesus pedir ao Pai: “Glorifica-Me contigo mesmo com a glória que Eu tive junto de Ti, antes que houvesse mundo” (João 17:5). E como pôde Pedro atribuir-lhe glória, que só deveria ser atribuída a Deus (II Pedro 3:8)?<a name='more'></a><br /><br />3. Jeová Se refere a Si mesmo como tendo sido traspassado (Zacarias 12:1 e 10), mas como em Apocalipse 1:7 todos verão a Cristo como Aquele que foi traspassado?<br /><br />4. Como podem tanto Jesus como Jeová revelar-Se com a mesma designação, “Eu sou” (Êxodo 3:14; João 8:58; 18:5, 6 e 8)?<br /><br />5. Jeová é o primeiro e o último (Isaías 41:5; 55:6; 48:12), mas o mesmo qualificativo é atribuído a Jesus: Apocalipse. 1:11-17; 2:8; 22:13. Como pode haver dois primeiros e dois últimos?<br /><br />6. Como explicam que Isaías 6:1:1-10 apresenta a visão do profeta que claramente se refere a Jeová, sentado no Seu alto e sublime trono, mas João 12:36-41 aplica a passagem a Jesus e Paulo informa que quem disse aquelas palavras a Isaías foi o Espírito Santo (Atos 28:25-27)?<br /><br />7. Pode Jesus ser adorado não sendo Deus (Mateus 2:2, 8, 11; 14:33; 15:25; 20:20; 28:9, 17; Marcos 5:6; Lucas 24:52; João 9:38) quando Deus mesmo manda os anjos adorá-lO: Hebreus 1:6?<br /><br />8. Se Jesus Cristo não é Deus, por que não corrigiu Tomé quando este a Ele se referiu dizendo: “Meu Senhor e meu Deus” (João 20:28)?<br /><br />9. Como explicar que Cristo foi ressuscitado pelo Pai (Atos 10:40; 13:30), por Seu próprio poder (João 10: 17, 18) e pelo Espírito Santo (Romanos 8:11)?<br /><br />10. Se o Espírito Santo não é uma divina pessoa, por que Se dirige a Si mesmo com um pronome pessoal em Atos 13:2 e 4?<br /><br />Fiquem com Deus – Triúno!<br /><br /><i><b>Prof. Azenilto G. Brito<br />Ministério Sola Scriptura<br />Bessemer, Ala., EUA</b></i></span>Silvana Abreuhttp://www.blogger.com/profile/15261286346905364983noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1396046663074687866.post-36514274126117745992015-12-05T07:44:00.001-08:002015-12-05T07:45:09.732-08:00Os Pioneiros Adventistas e a Trindade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-IoEK7Cp_6kI/VmMGQwgjGaI/AAAAAAAAHdI/QWX0zp5bq_o/s1600/Revista%2Badventista%2Bde%2Bagosto%2Bde%2B2011.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://3.bp.blogspot.com/-IoEK7Cp_6kI/VmMGQwgjGaI/AAAAAAAAHdI/QWX0zp5bq_o/s200/Revista%2Badventista%2Bde%2Bagosto%2Bde%2B2011.jpg" width="150" /></a></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Uma das mais intensas discussões teológicas entre os adventistas nos últimos anos está relacionada à Trindade.1 Desde que alguns “descobriram” que os pioneiros da igreja não acreditavam nessa doutrina, muitos questionamentos têm sido levantados. A principal tese dos adventistas que rejeitam a Trindade é que somente após a morte de Ellen G. White, ocorrida em 1915, essa doutrina teria sido introduzida e aceita na denominação. Por isso, segundo eles, a igreja teria se desviado da verdade sustentada pelos pioneiros e se encontra em estado de apostasia.</span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />Essas sérias acusações levantam algumas perguntas: Em que os pioneiros adventistas realmente acreditavam? Eles estavam corretos e nós estamos longe da verdade? Ou eles estavam errados e nós descobrimos a verdade? O que mostram os fatos históricos?<br /><br />Este artigo divide a história da compreensão adventista sobre a Trindade durante a vida de Ellen G. White nos seguintes períodos: (1) Ênfase na rejeição da doutrina tradicional da Trindade (1846-1890); (2) Tensões sobre a personalidade do Espírito Santo (1890-1897); e (3) Ênfase na aceitação da doutrina bíblica da Trindade (1897- ).<br /><br />Ênfase na rejeição da doutrina tradicional da Trindade (1846-1890) – É fato bastante conhecido que os primeiros adventistas não aceitavam a doutrina da Trindade. Mas por que eles pensavam assim? Que motivos tinham para justificar essa posição?<br /><br />Razões para a rejeição. Os pioneiros apresentavam basicamente duas razões para rejeitar essa doutrina. A primeira é o fato de que muitos credos protestantes definem a Trindade como uma essência “sem corpo ou partes”. Em outras palavras, Deus não era entendido como um ser pessoal, mas abstrato e fantasmagórico. Essa compreensão sobre a Trindade “espiritualiza a existência do Pai e do Filho como duas pessoas distintas, literais e tangíveis”.2 Os pioneiros argumentavam que esse conceito contradiz a Bíblia, pois ela apresenta Deus como um ser pessoal “tangível”, que “possui corpo e partes”.3<br /><br />A segunda razão é uma consequência lógica da primeira: os credos não distinguem claramente as pessoas da Divindade. Na linguagem teológica tradicional, a palavra pessoa não tem o sentido atual de individualidade, mas indica uma “face” ou “manifestação”. Portanto, de acordo com essa compreensão da Trindade, o Pai, o Filho e o Espírito Santo não são três pessoas distintas, mas três manifestações ou revelações da essência divina.4 “Trinitarianismo” era definido como a “doutrina de que o Pai, o Filho e o Espírito são unidos em uma e a mesma pessoa”.5<br /><br />Os adventistas criam na “personalidade distinta do Pai e do Filho, rejeitando como absurdo o trinitarianismo, que insiste que Deus, Cristo e o Espírito Santo são três pessoas e, mesmo assim, uma só pessoa”.6<br /><br />A conclusão é evidente: os pioneiros não rejeitavam o ensino bíblico sobre o Pai, o Filho e o Espírito Santo, mas a Trindade como entendida pela teologia cristã em geral. Podemos entender facilmente esse fato ao nos lembrarmos de que palavras bíblicas como alma, inferno e predestinação têm um sentido para os adventistas e outro para a maioria dos cristãos. O mesmo ocorre com a palavra Trindade. Mas, embora os pioneiros rejeitassem a Trindade dos credos, eles não consideravam essa posição como “teste de caráter cristão”, isto é, exigência para ser membro da igreja.7<br /><br />Ellen G. White e os pioneiros. Agora podemos entender por que Ellen G. White não reprovou seus contemporâneos adventistas por rejeitarem a Trindade. Ela concordava essencialmente com a posição deles e chegou a declarar que o Pai possui “a mesma forma” que Cristo<br />e é uma “pessoa” como Ele.8 Embora os pioneiros discordassem entre si quanto a detalhes a respeito da Divindade e não possamos aceitar cada frase escrita sobre o assunto, cremos que eles estavam essencialmente corretos sobre a Trindade.9<br /><br />Após examinar o que os pioneiros escreveram sobre o tema, Jerry Moon, professor de História da Igreja na Universidade Andrews, chegou à conclusão de que “o ensino trinitariano [isto é, a doutrina da Trindade] dos últimos escritos de Ellen G. White não é a mesma doutrina que os primeiros adventistas rejeitavam”.10<br /><br />Natureza do Espírito Santo. É interessante observar que, na argumentação dos pioneiros contra a Trindade, eles não negavam a personalidade do Espírito Santo. Ao contrário do que geralmente se pensa, eles não tinham uma posição definida sobre o assunto. Os “Princípios Fundamentais dos Adventistas do Sétimo Dia” (1872) diziam simplesmente que “existe um Deus, um ser pessoal e espiritual”, que está “presente em toda parte por Seu representante, o Espírito Santo”. Essa declaração pode ser apoiada por aqueles que creem que o Espírito Santo é uma pessoa, bem como por aqueles que negam essa ideia.<br /><br />Em 1877, ao escrever sobre a “personalidade do Espírito de Deus”, J. H.Waggoner argumentou que, como não existia entre os cristãos um consenso sobre o significado exato da palavra “pessoa”, ele considerava “inútil uma discussão a respeito” da personalidade do Espírito Santo. Waggoner advertiu que doutrinas devem ser definidas “somente quando as palavras das Escrituras são tão diretas” que ponham fim a toda discussão.11 No caso do Espírito Santo, isso não seria possível, já que a Bíblia não aplica a Ele a palavra “pessoa”. Entretanto, essa posição indefinida sobre o Espírito Santo seria modificada na década de 1890, quando Ellen G. White passou a usar o termo “pessoa” para se referir ao Espírito Santo.<br /><br />Porém, os pioneiros tinham uma concepção bastante elevada sobre a posição do Espírito Santo. O hinário adventista continha diversos cânticos dirigidos a Ele (especialmente entre os números 136-167). Um deles tem as seguintes palavras: “Vem, Espírito Santo, vem; […] então conheceremos, e adoraremos, e amaremos ao Pai, ao Filho e a Ti.”12 Um cântico bastante popular era a chamada “Doxologia”, que diz: “Louvai ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.”13 Ellen G. White aprovava o uso desse hino.14<br /><br />Encontramos apenas um texto anterior a 1890 que argumenta contra a personalidade do Espírito Santo.15 Mas ele contradiz em vários aspectos o ensino adventista da época, pois afirma, por exemplo, que Cristo não é Deus e que o Espírito Santo não é digno de louvor. Esse texto expressa, obviamente, a opinião pessoal do autor, e não a compreensão dos adventistas em geral.<br /><br />Tensões sobre a personalidade do Espírito Santo (1890-1897) – Entre 1890 e 1897, houve alguma discussão entre aqueles que acreditavam na personalidade do Espírito Santo e aqueles que negavam esse conceito.16 Em 1890, os editores da casa publicadora da Austrália já tinham uma compreensão definida sobre a “Trindade” como constituída por “Pai, Filho e Espírito Santo”.17 Um estudo bíblico intitulado “A Trindade” argumentava sobre os “três personagens distintos do Céu”.18 O livreto “A doutrina bíblica da Trindade”, publicado pela Pacific Press e que apresentava “o Deus único subsistindo e atuando em três pessoas”, 19 era recomendado pela Associação Geral 20.<br /><br />Aparentemente em resposta a essa compreensão que se popularizava, Uriah Smith, em 1890, passou a escrever alguns artigos contra a personalidade do Espírito Santo. Quanto é de nosso conhecimento, essa posição foi expressa claramente apenas por ele e por T. R. Williamson. Apesar disso, Smith acreditava que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são “os três grandes agentes”21 ou “os três agentes”22 que realizam a obra da salvação.<br /><br />Uriah Smith chegou a argumentar que, como “na fórmula batismal [Mt 28:19], o nome ‘Espírito Santo’ é associado aos nomes do Pai e do Filho”, pode “apropriadamente ser posto como parte da mesma trindade no hino de adoração ‘Louvai ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo’”.23 Embora Smith provavelmente nunca tenha aceitado a personalidade do Espírito Santo, ele não O considerava apenas um atributo de Deus.<br /><br />Ênfase na aceitação da doutrina bíblica da Trindade (1897- ) – Em 1896, após ouvir sermões de W. W. Prescott e H. C. Lacey sobre a personalidade do Espírito Santo, Ellen G. White reconheceu como correta essa compreensão.24 A partir desse ano, ela passou a descrever repetidas vezes o Espírito Santo como “a terceira pessoa da Divindade”25 e uma das “três pessoas vivas pertencentes ao trio celestial”.26<br /><br />Esses e outros textos de Ellen G. White foram decisivos para levar os adventistas a estudar mais profundamente a Bíblia e a chegar a uma posição definida a respeito das três pessoas da Divindade. Essas declarações de Ellen G. White sobre o assunto foram publicadas durante sua vida27 e eram conhecidas por seus contemporâneos. Estudos a respeito da Trindade e do Espírito Santo frequentemente citavam as declarações em que ela fala sobre “a terceira pessoa da Divindade”28 e as “três pessoas” do “trio celestial”. 29<br /><br />Em resultado dos textos de Ellen G.White e principalmente do estudo da Bíblia, publicações sobre a Trindade e a personalidade do Espírito Santo se tornaram comuns entre os adventistas a partir de 1897. Desde então, os poucos que haviam argumentado contra a personalidade do Espírito Santo (inclusive Uriah Smith), nunca mais o fizeram. A doutrina da Trindade passou a ser defendida em consenso pelos adventistas.<br /><br />Em nossa pesquisa foram localizados mais de 400 textos escritos entre 1897 e 1915 que mencionam explicitamente a existência das três pessoas da Divindade. A seguir, está uma pequena amostra do que foi escrito a respeito do tema durante a vida de Ellen G. White.<br /><br />Publicações em geral. A. G. Daniells, então presidente da Associação Geral, acreditava que o Espírito Santo é “a terceira pessoa da Divindade” e “o sucessor e representante do Salvador”.30 S. N. Haskell, importante pioneiro e ministro ordenado em 1870, argumentou que o Espírito Santo não é “o anjo Gabriel”, porque “o Espírito Santo é uma [pessoa] da Trindade”.31 O hinário Christ in Song continha uma seção intitulada “Louvor à Trindade”.32<br /><br />R. Hare, num artigo intitulado “A Trindade”, argumentou que a Divindade é formada pelas “três pessoas vivas do trio celestial”. 33 Em outro artigo com o mesmo título, W. R. French defendeu que “a Divindade é composta por três seres pessoais”.34 Entre 1909 e 1910, a Sociedade dos Missionários Voluntários (antecessora do Clube de Desbravadores) estudou “as grandes doutrinas da Palavra de Deus”. 35 De acordo com a primeira lição, intitulada “A Trindade”, existem “três pessoas” que “constituem a Divindade” e “o Espírito Santo é a terceira pessoa na santa Trindade”.36 F. W. Spies, então líder-geral da igreja no Brasil, escreveu: “Jesus declarou formal e categoricamente que o Espírito Santo [é] a terceira pessoa da Divindade (Mt 28:19).”37<br /><br />Diversas séries sobre a Trindade foram desenvolvidas durante o período em consideração. Entre 1897 e 1901, foram publicados na Review and Herald muitos artigos extraídos do periódico The King’s Messenger, que enfatizavam a personalidade do Espírito Santo. M. E. Steward elaborou uma série de artigos intitulados “A Divindade – Deus, o Pai”; “A segunda pessoa da Divindade – Jesus Cristo”; e “A terceira pessoa da Divindade – o Espírito Santo”.38 G.B. Thompson publicou em periódicos algumas séries sobre a personalidade e obra do Espírito Santo, que depois foram lançadas em formato delivro.39<br /><br />Ensino teológico e evangelismo. Em 1906, H. C. Lacey, professor de Teologia no Duncombe Hall Training College (atual Newbold College, Inglaterra), explicou que “a natureza e o caráter do Deus triúno” era assunto estudado em suas aulas e se constituía num dos “principais pontos de fé que compõem o sistema de crenças dos adventistas”.40 O. A. Johnson, do Walla Walla College (atual Universidade Walla Walla, EUA), escreveu o livro-texto Bible Doctrines. No capítulo “A Divindade”, ele argumenta que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são as “três pessoas” que “constituem a Divindade” ou “Trindade”.41<br /><br />O contato evangelístico com não cristãos ilustra a compreensão adventista sobre a Divindade. J. L. Shaw, um dos mais destacados evangelistas da época, aconselhou que, nos primeiros contatos com os muçulmanos, deveria ser “evitada a apresentação da Trindade, especialmente em público”.42 Mas a doutrina era ensinada durante o processo de evangelização. F. C. Gilbert, judeu converso, passou a crer na existência das “três pessoas da Divindade: Pai, Filho e Espírito Santo”, que formam a “Trindade”.43<br /><br />Declarações de crenças. Vários textos que apresentam de forma representativa a doutrina da igreja confirmam que, no início do século 20, os adventistas compreendiam o ensino bíblico sobre as três pessoas da Divindade. Em 1907, a seção de consultoria doutrinária da Signs of the Times afirmou que, “sem dúvida, [os adventistas] creem que o Espírito Santo é a terceira pessoa da Divindade”.44<br /><br />F. M. Wilcox, editor da Review and Herald, escreveu que, entre “os principais pontos de fé mantidos por esta denominação”, estava a “Trindade divina”, que inclui o “Espírito Santo, a terceira pessoa da Divindade”.45 O livro Bible Readings, a mais representativa exposição da doutrina adventista até então publicada, conclui que o Espírito Santo é uma das “três pessoas da Divindade” e “a terceira pessoa da Divindade”.46 O órgão geral da igreja no Brasil explicou que “os adventistas do sétimo dia creem” na “Trindade da Divindade” e na “personalidade do Espírito Santo”.47<br /><br />Conclusão – Os primeiros adventistas rejeitavam corretamente a Trindade dos credos, que apresenta um Deus “sem corpo ou partes” e não distingue claramente as pessoas da Divindade. Os pioneiros não tinham uma posição definida sobre a personalidade do Espírito Santo, mas essa situação mudou na década de 1890, por influência de Ellen G. White. No início do século 20, o ensino bíblico sobre as três pessoas da Divindade já era considerado um dos “principais pontos de fé” do “sistema” teológico adventista, uma das “grandes doutrinas da Palavra de Deus” e um dos “principais pontos de fé” da igreja.<br /><br />A partir de 1897, tornou-se abundante a literatura adventista sobre a Trindade e a personalidade do Espírito Santo. Não eram declarações incidentais e esporádicas, mas frequentes, extensas e em consenso sobre o assunto. Documentos históricos mostram que, nos primeiros anos do século 20, a Igreja Adventista do Sétimo Dia já tinha uma posição consolidada sobre as três pessoas da Divindade.<br /><br />Os adventistas não aceitaram a Trindade por meio de algum líder da igreja há poucas décadas, mas pelo estudo da Bíblia e por influência de Ellen G. White, há mais de cem anos. Se a Trindade fosse uma doutrina falsa, por que Ellen G. White não reprovou seus contemporâneos que escreveram tão extensamente e em consenso sobre o tema a partir de 1897?<br /><br />Estamos convictos de que, em vez de ter ocorrido uma apostasia, o Senhor guiou a igreja na compreensão da verdade bíblica e cumpriu Suas promessas: “A vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Pv 4:18); “Quando o Espírito da verdade vier, Ele os guiará a toda a verdade” (Jo 16:13, NVI).<br /><br /><b>Referências</b><br /><br />1. Recursos para o tema deste artigo podem ser encontrados nas apresentações em PowerPoint “Os adventistas e a Trindade” e “Mitos e fatos sobre a Trindade na Igreja Adventista”, disponíveis em <a href="http://www.downloads.criacionismo.com.br/">http://www.downloads.criacionismo.com.br</a>. A maior parte das fontes históricas citadas pode ser encontrada no site dos arquivos da Associação Geral:<a href="http://www.adventistarchives.org/DocArchives.asp">http://www.adventistarchives.org/DocArchives.asp</a>.<br /><br />2. Tiago White, “Letter from Bro. White”, The Day-Star, 24 de janeiro de 1846, p. 25.<br />3. A. C. Bordeau, “The Hope That is in You”, Review and Herald (daqui em diante, RH), 8 de junho de 1869, p. 185, 186.<br />4. Veja Roger E. Olson e Christopher A. Hall, The Trinity (Grand Rapids, MI / Cambridge: Eerdmans, 2002); Norman Geisler, Teologia Sistemática, v. 1 (Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2009).<br />5. William C. Gage, “Popular Errors and Their Fruits. No. 3”, RH, 29 de agosto de 1865, p. 101.<br />6. W. H. Littlejohn, “Scripture Questions. 96 – Christ Not a Created Being”, RH, 17 de abril de 1883, p. 250.<br />7. Tiago White, “Christian Unity”, RH, 12 de outubro de 1876, p. 112.<br />8. Primeiros Escritos, p. 54, 77.<br /><br />9. Para uma comparação entre a doutrina bíblica e a doutrina tradicional da Trindade, veja Woodrow Whidden, Jerry Moon e John W. Reeve, A Trindade: Como entender os mistérios da pessoa de Deus na Bíblia e na história do cristianismo (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2003), p. 188-198; Fernando L. Canale, “Doutrina de Deus”, em Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011), p. 105-159; Norman R. Gulley, Systematic Theology: Doctrine of God (Berrien Springs, MI: Andrews University Press, a ser publicado).<br /><br />10. Jerry Moon, “The Quest for a Biblical Trinity: Ellen White’s ‘Heavenly Trio’ Compared to the Traditional Doctrine”, Journal of the Adventist Theological Society, primavera de 2006, p. 142 (ênfase no original).<br /><br />11. J. H. Waggoner, “The Gifts and Of ces of the Holy Spirit – No.1”, RH, 23 de setembro de 1875, p. 89 (ênfase acrescentada).<br />12. General Conference Association of the Seventh-day Adventists, The Seventh-day Adventist Hymn and Tune Book for Use in Divine Worship (Battle Creek, MI: Review and Herald /Oakland, CA: Paci c Press, 1888), p. 55.<br /><br />13. Ibid., p. 86. Esse hino corresponde ao nº 581 do atual Hinário Adventista.<br />14. RH, 4 de janeiro de 1881; Carta 57, 1897.<br />15. D. M. Canright, “The Holy Spirit not a Person, but an Influence Proceeding from God”, RH, 25 de julho de 1878, p. 218, 219, 236.<br /><br />16. Para estudo mais detido desse e do período seguinte, veja Matheus Cardoso, “A doutrina da Trindade na Igreja Adventista do Sétimo Dia (1890-1915)”, Kerygma, 2º semestre de 2011, disponível em <a href="http://www.unasp-ec.com/kerygma">http://www.unasp-ec.com/kerygma</a>.<br /><br />17. “Queries”, Bible Echo and Signs of the Times, 15 de dezembro de 1891, p. 376.<br />18. Charles L. Boyd, “The Trinity”, Bible Echo and Signs of the Times, 15 de outubro de 1890, p. 315.<br />19. Samuel T. Spear, “The Bible Doctrine of the Trinity”, Bible Student’s Library, nº 90 (março de 1892), p. 14.<br />20. Seventh-day Adventist Year Book (General Conference Association of Seventh-day Adventists, 1893), p. 95.<br /><br />21. Uriah Smith, “The Spirit of Prophecy and Our Relation to It” General Conference Daily Bulletin, 14 de março de 1891, p. 147.<br />22. Ibid., “Begging the Question”, RH, 10 de abril de 1894, p. 232.<br />23. Idem, “696. Worshiping the Holy Spirit”, RH, 27 de outubro de 1896, p. 685.<br />24. Gilbert Valentine, W. W. Prescott: Forgotten Giant of Adventism’s Second Generation (Hagerstown, MD: Review and Herald, 2005), p. 121, 122, 129.<br /><br />25. Carta 8, 1896; Special Testimonies for Ministers and Workers, n° 10, p. 25 (publicado em 1897); Special Testimonies, série A, nº 10, p. 37 (publicado em 1897); O Desejado de Todas as Nações, p. 671 (publicado em 1898); Signs of the Times, 1° de dezembro de 1898;<br />RH, 19 de maio de 1904; Southern Watchman, 28 de novembro de 1905; Signs of the Times australiana, 4 de dezembro de 1911.<br /><br />26. Special Testimonies, série B, nº 7, p. 62, 63 (publicado em 1906); Bible Training School, 1° de março de 1906.<br />27. “Original Sources for Ellen White’s Statements on the Godhead Printed in Evangelism, pp. 613-617” (Ellen G. White Estate, 2003); Tim Poirier, “As declarações trinitarianas de Ellen G. White: o que ela realmente escreveu?”, Parousia, 1º semestre de 2006, p. 27-46.<br /><br />28. R. A. Underwood, “The Holy Spirit a Person”, RH, 17 de maio de 1898, p. 310, 311; A. T. Robinson, “The Holy Spirit”, Australian Union Conference Record, 1º de maio de 1900, p. 2.<br /><br />29. R. Hare, “The Trinity”, Australian Union Conference Record, 19 de julho de 1909, p. 2; W. R. French, “The Trinity”, RH, 19 de dezembro de 1912, p. 5, 6.<br /><br />30. A. G. Daniells, “The Ministry of the Holy Spirit”, RH, 22 de novembro de 1906, p. 6.<br />31. S. N. Haskell, “Is Gabriel the Holy Spirit?”, Bible Training School, junho de 1907, p. 10.<br />32. Franklin E. Belden, org., Christ in Song for All Religious Services, 2ª edição (Washington, DC: Review and Herald, 1908), p. vi.<br />33. R. Hare, “The Trinity”, Australian Union Conference Record, 19 de<br />julho de 1909, p. 2.<br />34. W. R. French, “The Trinity”, RH, 19 de dezembro de 1912, p. 5, 6.<br />35. “Study for the Missionary Volunteer Society”, Youth’s Instructor, 5 de outubro de 1909, p. 11.<br /><br />36. “Society Studies in Bible Doctrines, Lesson I – The Trinity”, Youth’s Instructor, 19 de outubro de 1909, p. 12, 13.<br /><br />37. F. W. Spies, “O Espirito [sic] Santo – Seus dons e manifestações”, Revista Mensal (atual Revista Adventista), maio de 1913, p. 1 (grafia atualizada).<br />38. M. E. Steward, “The Divine Godhead – God, the Father”, RH, 15 de dezembro de 1910, p. 8; ibid., “The Second Person of the Godhead – Jesus Christ”, RH, 22 de dezembro de 1910, p. 5; idem, “The Third Person of the Godhead – the Holy Spirit”, RH, 29 de dezembro de 1910, p. 4, 5.<br />39. G. B. Thompson, The Ministry of the Spirit (Washington, DC: Review and Herald, 1914).<br /><br />40. H. Camden Lacey, “The Bible Classes”, The Missionary Worker, 6<br />de junho de 1906, p. 91.<br />41. O. A. Johnson, Bible Doctrines Containing 150 Lessons (College Place, WA: Press of Walla Walla College, 1910), p. 13, 15-17.<br />42. J. L. Shaw, “Workers for Moslems and Best Methods of Approach”, RH, 18 de maio de 1911, p. 10.<br />43. F. C. Gilbert, Practical Lessons from the Experience of Israel for the Church of Today (South Lancaster, MA: South Lancaster Printing Company, 1902), p. 242, 246.<br />44. M. C. Wilcox, “2089. – The Holy Spirit”, Signs of the Times, 22 de maio de 1907, p. 322.<br />45. F. M. Wilcox, “The Message for Today”, RH, 9 de outubro de 1913, p. 21.<br />46. Bible Readings for the Home Circle: A Topical Study of the Bible, Systematically Arranged for Home and Private Study (Washington, DC: Review and Herald, 1914), p. 182.<br />47. “A nossa crença”, Revista Mensal, maio de 1920, p. 11 (grafia atualizada)<br /><br /><b>Fonte:</b> MATHEUS CARDOSO é editor-assistente dos livros do Espírito de Profecia na Casa Publicadora Brasileira. Texto publicado na RA de Ago/2011.</span>Silvana Abreuhttp://www.blogger.com/profile/15261286346905364983noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1396046663074687866.post-91272580413301029412015-12-05T07:38:00.000-08:002015-12-05T07:38:16.137-08:00Desenvolvimento do Pensamento Cristológico na IASD<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-H3v2vy0JeiM/VmMEqzN6bSI/AAAAAAAAHc8/6wx6k7c7Gug/s1600/coroa-espinhos-cruz.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="149" src="http://4.bp.blogspot.com/-H3v2vy0JeiM/VmMEqzN6bSI/AAAAAAAAHc8/6wx6k7c7Gug/s200/coroa-espinhos-cruz.jpg" width="200" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A divindade e a pré-existência de Cristo foram aspectos doutrinários da Cristologia, que se estabeleceram, progressivamente, no seio da IASD até a primeira metade do século XX.<br /><br />Os unitarianos. procedentes dos congregacionalistas, se estabeleceram, durante a história americana, na região da Nova Inglaterra (berço do adventismo sabatista) como um movimento anti-calvinista e contrário à ligação Igreja e Estado, por isso são chamados de “Ala Esquerda.” [1]<a name='more'></a><br /><br />Os movimentos religiosos surgidos nessa região sofreram essa influência teológica anti-trinitariana. Nesse contexto, emergiu entre outras seitas (Universalistas, Batistas do Livre Arbítrio), o grupo religioso arminiano denominado de cristãos, também conhecidos como Conexão Cristã (anti-calvinista e anti-trinitariano). [2]<br /><br />O órgão de comunicação da Conexão Cristã para o leste dos Estados Unidos era o The Christian Herald and JournaL Essa publicação cedo se identificou com o movimento milerita. Em seu número de 3 de dezembro de 1840, o editor Philemon R. Russel critica a Josias Litch por ter posição favorável à Trindade, pois, segundo ele, (Russel), os cristãos não são trinitarianos. [3]<br /><br />Por outro lado, Guilherme MilIer, a principal figura do movimento milerita, no seu segundo artigo de fé, datado de 5 de setembro de 1842, demonstrou crer que a Divindade era constituída de três pessoas distintas. [4] A origem religiosa de outros mileritas, contudo, atesta sua posição favorável à doutrina da Trindade, pois eram em sua maioria procedentes da Conexão Cristã.<br /><br />Em janeiro de 1846, Tiago White se pronunciou contra a doutrina da trindade e da eternidade divina de Jesus Cristo. [5] No artigo “The Seventh-day Sabbath not Abolished”, de fevereiro de 1854, J.B. Frisbie declarou-se antitrinitariano, por considerar tal conceito como sendo de origem pagã.<br /><br />No mesmo ano, James M. Stephenson negou ser Cristo co-existente e co-eterno com o Pai. [6] No início de 1859, Uriah Smith registrou sua crença de que o Espírito Santo é apenas um princípio de vida. Três anos depois, D. Hildereth manifestou a mesma opinião.<br /><br />Em 1869, J. N. Andrews declarou que só o Pai é o único ser do Universo que não tem início, enquanto R. F. Cottrell afirmou, no mesmo ano, que a Trindade é uma perigosa doutrina procedente do papado. O pastor D. E. Robinson, que era íntimo da família White, afirmou, em 1871, que James White permaneceu contrário ao trinitarianismo até a sua morte. [7]<br /><br />Apesar de toda rejeição de se escrever um credo, em 1872, os adventistas sabatistas apresentaram suas crenças no livro Fundamental Principles. Parece que houve, então, uma disposição propositada em omitir qualquer declaração sobre a Trindade. [8]<br /><br />Isso, por si só, permite admitir que, possivelmente, havia uma tendência contráría ao trinitarianismo. O Instituto Bíblico reunido na primavera de 1877, em Oakland, na costa do Pacífico, deixou transparecer, através de seus palestrantes, que o Espírito Santo é uma mera emanação ou influência proveniente da parte de Deus. [9]<br /><br />Importantes líderes do movimento adventista, portanto. repudiavam a doutrina trinitariana. Josué Himes, Tiago White, José Bates, 1. N. Andrews, John Loughborough, lJriah Smith, J. E. Waggoner.’[10] D. M. Canright e outros manifestaram algumas vezes sua rejeição em considerar Jesus Cristo como co- eterno e da mesma substância do Pai, igualmente negaram que o Espírito Santo fosse um ser pessoal. [11]<br /><br />Durante o século XIX, a maioria dos líderes e escritores adventistas era anti-trinitariana e via o Espírito Santo como uma energia, que possibilita a presença de Deus em todo lugar. Ao mesmo tempo, Jesus Custo era considerado como não tendo a mesma substância do Pai, nem sendo co-eterno e pré-existente com Ele. O Filho de Deus era considerado como subordinado e derivado do Pai). [12]<br /><br />Havia pelo menos sete razões por que os primeiros adventistas rejeitavam a doutrina da Trindade, e com ela a divindade de Cristo e a personalidade divina do Espírito Santo: para eles (1) a doutrina da Trindade era anti-escriturística, (2) o trinitarianismo foi considerado contrário ao bom senso (irrazoável). uma vez que confunde as pessoas da Trindade e o número delas, (3) destruía a personalidade de Deus, porque consideravam-no como um ser incorpóreo, (4) subvertia a doutrina da expiação por não crer que o divino morreu em Cristo, (5) o trinitarianismo originou-se do paganismo, porque ensinava o politeísmo, (6) era uma herança teológica do papado e (7) opunha-se à vida devocional, pois não via em Deus uma pessoa detinida. [13]<br /><br />Nesta fase da crise cristológica estava em jogo o futuro do que seria a Doutrina de Deus dos adventistas do sétimo dia. O direito de se crer ou não em Cristo como sendo da mesma natureza de Seu Pai envolvia a aceitação ou a rejeição da Trindade e, portanto, da personalidade divïna do Espírito Santo, além de comprometer a finalidade missiológica dos adventistas do sétimo dia. A suplantação desse conflito doutrinário foi um processo gradativo.<br /><br />D.T. Boudeau é chamado por Russel Holt de o “precursor do trinitarianismo”, pois, tão cedo quanto 1864, ele declara Jesus como sendo igual a Deus e possuindo toda a plenitude da divindade. Doze anos depois, registra-se uma declaração de Tiago White em que a crença dos adventistas do sétimo dia na divindade de Cristo era muito próxima do conceito trinitariano.<br /><br />No mesmo ano (1876), N. Downer declarou que a ressurreição de Cristo foi um ato próprio, de Deus Pai e do Espírito Santo, referindo-se assim às três pessoas da Divindade. [14] Essas declarações são uma evidência que havia pessoas entre os adventistas do sétimo dia estudando o tema da Trindade.<br /><br />A última década do século XIX marcou o período d mudança no estabelecimento da divindade de Cristo, na aceitação da personalidade divina do Espírito Santo e da doutrina da Trindade.<br /><br />Quinze anos após a declaração de Dower (1891), Lee S. Wheeler comentando Efésios 4:4-6, declara que, nessa passagem e em muitas outras da Escritura, é feita uma distinção entre o Pai, o Filho e o Espírito. [15] Um ano depois, foi editado na Bible Student’s Library dos adventistas do sétimo dia, um artigo de Samuel T. Spear (pastor batista), sob o título de ‘The Bible Doctrine of the Trinity.” [16]<br /><br />Em 1895, Alonzo T. Jones pregou na sessão da Conferência Geral, um sermão em que apresentou o relacionamento pessoal entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. [17]<br /><br />No mesmo ano aparece mais uma declaração de Ellen White sobre o assunto, quando afirmou que há “três pessoas viventes no trio celestial”. [18] Em 1898, é publicada a primeira edição do livro Desejado de Todas as Nações onde ela declara, entre outras coisas, que, em Cristo, há vida original, não derivada. [19]<br /><br />ElIen White é o ponto decisivo para o entendimento da Divindade para os adventistas do sétimo dia. [20] Outro fator também relevante foi o falecimento da maioria dos líderes unitarianos até o início da primeira década do século XX. É em parte por isso que a IASD retardou sua visão missiológica por cerca de 57 anos (1901). [21]<br /><br />As declarações de fé dos adventistas, ao longo de sua história, demonstram uma clara mudança sobre o assunto. Foi, contudo, em 1931, que os adventistas afirmaram a Divindade como três pessoas co-eternas, onipotentes, onipresentes e oniscientes. [22] Depois, o relatório da Conferência Bíblica de setembro de 1952 deixou confirmada a plenitude da divindade de Cristo como aparece no livro Our Firm Foundantion. [23]<br /><br />Cinco anos depois (1957), publicou-se o livro Questions on Doctrine preparado por um representativo grupo de líderes e eruditos adventistas do sétimo dia. [24] apresentando ao mundo evangélico um claro perfil evangélico da doutrina adventista do sétimo dia.<br /><br />E, em 1971, o pastor LeRoy E. Froom pôs na mão da igreja sua discutida análise sobre 1888, enquanto contribuía decisivamente para o estabelecimento final do conceito de Trindade, da plenitude da divindade de Cristo e da personalidade divina do Espírito Santo. Conceitos esses confirmados, posteriormente, pela declaração das Crenças Fundamentais, votada na Assembléia Geral de 1980, em Dallas. [25] Dessa forma, este aspecto da crise cristológica estava suplantado.<br /><b><br />Fonte:</b> – Autor: Luiz Nunes, Doutor em Teologia Pastoral e professor emérito do SALT-IAENE; artigo publicado na Revista Teológica do SALT-IAENE de Janeiro-Junho de 1997.</span>Silvana Abreuhttp://www.blogger.com/profile/15261286346905364983noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1396046663074687866.post-80363966898966911112015-12-05T07:35:00.000-08:002015-12-05T07:35:22.905-08:00Segundo o NT, os conversos ao cristianismo devem ser batizados em nome da Trindade ou apenas em nome de Cristo?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-ZabwSDkA5-o/VmMECtq4jtI/AAAAAAAAHc0/nfe3Uh07vQM/s1600/batismo%2Bem%2Bnome%2Bde%2BJesus.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://1.bp.blogspot.com/-ZabwSDkA5-o/VmMECtq4jtI/AAAAAAAAHc0/nfe3Uh07vQM/s200/batismo%2Bem%2Bnome%2Bde%2BJesus.jpg" width="183" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Na grande comissão evangélica de Mateus 28:18-20, Cristo ordenou que o Evangelho fosse pregado a “todas as nações”, e que os conversos dessas nações fossem batizados “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (verso 19). No entanto, eventos registrados no livro de Atos falam de conversos que foram batizados “em nome de Jesus Cristo” (At 2:38; 8:16; 10:48; 19:5). Diante disso surge a indagação: Esses batismos “em nome de Jesus” invalidam a ordem de ministrar-se o batismo em nome da Trindade?<a name='more'></a><br /><br />Várias teorias têm sido propostas para explicar essa aparente tensão entre a ordem de Cristo e a prática da igreja apostólica. A mais convincente delas parece ser a de que as referências ao batismo “em nome de Jesus Cristo” não estejam sugerindo uma nova fórmula batismal, mas apenas enfatizando a condição básica para esse rito ser ministrado. Em outras palavras, um judeu étnico ou prosélito, que já cria no verdadeiro Deus, só poderia ser batizado na comunidade cristã se ele cresse também em Jesus de Nazaré como o prometido Messias.<br /><br />O mesmo Cristo que declarou, em Mateus 28:19, que o rito do batismo deve ser ministrado “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”, também afirmou, em Marcos 16:16, que a submissão a esse rito deve ser precedida pela fé que se centraliza no próprio Cristo (Jo 3:16; Hb 12:2). Por ocasião do Pentecostes, aqueles que, em resposta ao discurso de Pedro, aceitaram a Jesus de Nazaré como o Messias, foram batizados “em nome de Jesus Cristo” (At 2:38) como demonstração pública dessa aceitação.<br /><br />Mas é importante notar que mesmo os textos que falam do batismo “em nome de Jesus Cristo” estão impregnados pelo conceito da Trindade. Analisando-se o conteúdo desses textos, percebe-se, em primeiro lugar, que aqueles que foram então batizados “em nome de Jesus Cristo” eram pessoas que já criam previamente em Deus o Pai. Além disso, em todas essas ocasiões o batismo “em nome de Jesus Cristo” foi acompanhado pelo recebimento prévio, simultâneo ou posterior do “dom do Espírito Santo” (At 2:38; 8:14-17; 10:44-48; 19:1-6).<br /><br />Procurando invalidar a fórmula batismal em nome da Trindade, alguns indivíduos alegam que o texto de Mateus 28:19 não aparece no original grego do Novo Testamento. Essa alegação é totalmente infundada, pois não existem quaisquer evidências textuais que a comprovem. Embora hajam discussões significativas a respeito do conteúdo original de Marcos 16:9-20 (ver Bruce M. Metzger, A Textual Commentary on the Greek New Testament, ed. corr. [Londres: United Bible Societies, 1975], pp. 122-128), o mesmo não ocorre com Mateus 28:18-20.<br /><br />Cremos, portanto, que a ministração do batismo “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito” é parte dos ensinos de Cristo que devem ser observados por Sua igreja “até à consumação do século” (Mt 28:20).<br /><br />Fonte:Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista Sinais dos Tempos, agosto de 1999, p. 29.</span>Silvana Abreuhttp://www.blogger.com/profile/15261286346905364983noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1396046663074687866.post-66686877566409232052015-12-05T07:30:00.000-08:002015-12-05T07:30:00.931-08:00A Trindade na Bíblia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-52uuBq0c1qo/VmMC59e5_1I/AAAAAAAAHco/ZUek8AE3WTc/s1600/A%2BTrindade.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://4.bp.blogspot.com/-52uuBq0c1qo/VmMC59e5_1I/AAAAAAAAHco/ZUek8AE3WTc/s200/A%2BTrindade.jpg" width="200" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i>“Há um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três Pessoas coeternas”</i> – Crença Fundamental nº 2<br /><br /><i><b>Gerhard Pfandl</b><br />Ph.D., diretor associado do Instituto de Pesquisa Bíblica da Associação Geral da IASD</i><br /><br />A doutrina da Trindade (do latim trinitas = “triunidade” ou “três-em-unidade”) é uma das mais importantes doutrinas da fé cristã. Mas ultimamente alguns têm questionado sua validade. Por exemplo, em uma monografia, Fred Allaback argumenta que “a Igreja Adventista do Sétimo Dia não cria na doutrina da Trindade até muito tempo depois da morte de Ellen G. White”.1 “Os pioneiros adventistas”, escreveu ele, “acreditavam que em um ponto longínquo da eternidade somente um Ser divino existia. Então esse Ser divino teve um Filho.”2 Dessa forma, Cristo teve um começo. Com respeito ao Espírito Santo, Allaback crê que Ele é o Espírito de Deus e de Cristo; não um outro Ser divino.3<a name='more'></a><br /><br />A mesma visão é adotada por Bill Stringfellow, 4 Rachel Cory-Kuehl 5 e Allen Stump.6 Todos esses ensinam que em um ponto no tempo Jesus não existia; e que o Espírito Santo é apenas uma força. Stringfellow diz: “Houve um certo e específico dia quando Deus deu à luz Seu Filho … Houve um tempo (embora seja impossível identificá-lo precisamente no passado) quando Cristo não existia.”7<br /><br /><b>O MISTÉRIO</b><br /><br />Embora a palavra Trindade não seja encontrada na Bíblia (nem a palavra encarnação), o ensinamento que ela descreve é encontrado ali. A doutrina da Trindade estabelece o conceito de que há três Seres plenamente divinos: Pai, Filho e Espírito Santo, que formam um Deus.8 Por sua vez, Ellen White usa o termo “Divindade” que é encontrado em Romanos 1:20 e Colossenses 2:9. Através dessa palavra ela transmite a mesma idéia contida no termo Trindade, ou seja, há três Seres viventes na Divindade. Segundo uma de suas declarações, “há três pessoas vivas pertencentes ao Trio celeste; em nome destes três grandes poderes – o Pai, o Filho e o Espírito Santo – os que recebem a Cristo por fé viva são batizados, e esses poderes cooperarão com os súditos obedientes do Céu em seus esforços para viver a nova vida em Cristo”.9<br /><br />O próprio Deus é um mistério, 10 quanto mais a encarnação ou a Trindade. Entretanto, isso não deveria nos embaraçar, já que os diferentes aspectos desses<br />mistérios são ensinados nas Escrituras. Embora não possamos compreender tudo sobre a Trindade, necessitamos tentar entender, tanto quanto possamos, o ensino bíblico a seu respeito. Todas as tentativas para explicá-la serão insuficientes, “especialmente quando refletimos sobre a relação das três pessoas com essência divina … todas as analogias são limitadas e nós nos tornamos profundamente conscientes de que a Trindade é um mistério muito além da nossa compreensão. É a incompreensível glória da Divindade”.11<br /><br />Portanto, é sábio admitir que o homem “não pode compreendê-la nem torná-la compreensível. É compreensível em algumas de suas relações e modos de se manifestar, mas ininteligível em sua natureza essencial”.12 Certos elementos se tornarão claros, e outros permanecerão um mistério, pois “as coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus; porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei” (Deut. 29:29). Onde não temos uma palavra clara das Escrituras o silêncio é ouro.13<br /><br /><b>NO ANTIGO TESTAMENTO</b><br /><br />Algumas passagens do Antigo Testamento sugerem, ou implicam, a existência de<br />Deus em mais de uma pessoa. Quando não necessariamente em uma Trindade, pelo menos em duas pessoas.<br /><br />Gênesis 1. No relato da criação em Gênesis 1, a palavra traduzida como Deus é ’Elohim, a forma plural de ’Eloha. Geralmente essa forma é interpretada como um plural de majestade ao invés da idéia de pluralidade. Entretanto, G. A. F. Knight argumenta que essa interpretação corresponde a ler um conceito moderno no texto hebraico antigo, desde que os reis de Israel e Judá são tratados na forma singular, no relato bíblico.14 Knight aponta que as palavras hebraicas para água e céu também são plurais. Os gramáticos nomeiam esse fenômeno como plural quantitativo. A água pode aparecer em forma de pequenas gotas ou grandes oceanos. Essa diversidade quantitativa em unidade, segundo Knight, é uma forma adequada de compreender o plural ’Elohim. E também explica por que o substantivo singular ’Adonai é escrito como plural.15<br /><br />Em Gênesis 1:26, lemos: “Também disse Deus [singular]: Façamos [plural] o homem à nossa [plural] imagem, conforme a nossa [plural] semelhança…” O que é significativo aqui é a mudança do singular para o plural. Moisés não está usando o verbo no plural com ’Elohim, mas Deus está usando um verbo e um pronome no plural, em referência a Si mesmo. Alguns intérpretes acreditam que Deus está falando aqui de anjos. Mas, de acordo com as Escrituras, os anjos não participaram da criação. A melhor explicação é que, já no primeiro capítulo de Gênesis, há uma indicação de pluralidade de pessoas em Deus.<br /><br />Deuteronômio 6:4. De acordo com Gênesis 2:24, “deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só [’echad] carne”. É uma união de duas pessoas distintas. Em Deuteronômio 6:4, é usada a mesma palavra em relação a Deus: “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único [’echad] Senhor.” Segundo Millard J. Erickson, “aparentemente alguma coisa está sendo afirmada aqui sobre a natureza de Deus – Ele é um organismo, isto é, uma unidade de partes distintas”.16 Moisés bem poderia ter usado a palavra yachid (“um”; “único”), mas o Espírito Santo escolheu não fazê-lo.<br /><br />Outros textos. Após a queda do homem, Deus disse: “Eis que o homem se tornou como um de nós” (Gên. 3:22). E algum tempo depois, quando o homem começou a construir a torre de Babel, o Senhor ordenou: “Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem” (Gên. 1:7). Em cada caso, a pluralidade da Divindade é enfatizada.<br /><br />Em sua visão do trono de Deus, Isaías ouviu o Senhor perguntando: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós?” (Isa. 6:8). Aqui encontramos Deus usando o singular e o plural na mesma sentença. Muitos eruditos modernos tomam isso como uma referência ao Concílio Celestial. Mas, pediria Deus algum conselho às Suas criaturas? Em Isaías 40:13 e 14, Ele parece refutar essa noção. Deus não necessita aconselhar-Se nem mesmo com criaturas celestiais. Portanto, o uso do plural em Isaías 6:8, embora não especifique a Trindade, sugere que há uma pluralidade de seres no Orador.<br /><br />O anjo do Senhor. A frase “anjo do Senhor” aparece 58 vezes no Antigo Testamento. “O anjo de Deus” aparece onze vezes. A palavra hebraica para “anjo” – mal’ak – significa mensageiro. Se o “anjo do Senhor” é Seu mensageiro, então deve ser distinto do Senhor. Todavia, em alguns textos, o “anjo do Senhor” também é chamado “Deus” ou “Senhor” (Gên. 16:7-13; Núm. 22:31-38; Juí. 2:1-4; 6:22). Os pais da Igreja identificavam esse anjo com o Logos pré-encarnado. Eruditos modernos vêem-nO como um Ser que representa Deus, como o próprio Deus, ou como algum poder externo de Deus. Por sua vez, eruditos conservadores geralmente aceitam que “este ‘mensageiro’ deve ter sido como uma manifestação especial do Ser do próprio Deus”.17 Se isso é correto, temos aqui outra indicação da pluralidade de pessoas na Divindade.<br /><br /><b>NO NOVO TESTAMENTO</b><br /><br />A verdade, na Bíblia, é progressiva. Por isso, é no Novo Testamento que encontramos um quadro mais explícito da natureza trinitária de Deus. A declaração de que Ele é amor (I João 4:8) implica que deve haver uma pluralidade dentro da Divindade, considerando-se que o amor só pode revelar-se em um relacionamento pluralístico.<br /><br />Por ocasião do batismo de Jesus, encontramos os três membros da Divindade em ação ao mesmo tempo: “Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se Lhe abriram os Céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre Ele. E eis uma voz dos Céus que dizia: Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo” (Mat. 3:16).<br /><br />Eis uma notável manifestação da doutrina da Trindade. Ali estava Cristo em forma humana, visível a todos; o Espírito Santo desceu sobre Ele na forma de uma pomba; e a voz do Pai foi ouvida dos Céus: “Este é o Meu Filho amado, em quem me comprazo”. Em João 10:30 Cristo fala de Sua igualdade com o Pai, e em Atos 5:3 e 4, o Espírito Santo é identificado como Deus. É impossível explicar a cena do batismo de Jesus por qualquer outra maneira senão assumindo que há três pessoas, iguais em natureza ou essência divina.<br /><br />No batismo, o Pai referiu-Se a Jesus como “Meu Filho amado”. Essa filiação, entretanto, não é ontológica, mas funcional. No plano da salvação, cada membro da Trindade aceitou um papel específico, com o propósito de cumprir um alvo particular. Não se trata de mudança de essência ou status. Millard J. Erickson o explica desta maneira:<br /><br />“O Filho não Se tornou inferior ao Pai durante a encarnação, mas subordinou-Se funcionalmente à vontade do Pai. Semelhantemente, o Espírito Santo agora está subordinado ao ministério do Filho (ver João 14-16) bem como à vontade do Pai, mas isso não implica inferioridade em relação a Eles.”18 No pensamento ocidental, os termos “Pai” e “Filho” contêm a idéia de origem, dependência e subordinação. Na mente oriental ou semítica, entretanto, eles enfatizam igualdade de natureza. Assim, quando as Escrituras falam de “Filho” de Deus, estão afirmando a divindade de Cristo.<br /><br />Ao terminar Seu ministério terrestre, Jesus ordenou aos discípulos: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mat. 28:19). Nessa comissão, nota-se claramente a Trindade. Primeiramente, notamos que a frase “em nome” [eis to onoma] é singular, não plural (nos nomes). Ser batizado em nome de três pessoas da Trindade significa identificar-se com tudo o que Ela representa; comprometer-se com o Pai, Filho e Espírito Santo.19 Em segundo lugar, a união desses três nomes indica que o Filho e o Espírito Santo são iguais ao Pai. Seria estranho, para não dizer blasfemo, unir o nome do Deus eterno com um “ser criado” e uma “força” ou “energia” na fórmula batismal.<br /><br />“Quando o Espírito Santo é colocado na mesma expressão e no mesmo nível das<br />outras duas pessoas, é difícil evitar a conclusão de que Ele também é visto como sendo igual ao Pai e ao Filho.”20<br /><br />Paulo e outros escritores do Novo Testamento geralmente usam a palavra “Deus” para se referir ao Pai; “Senhor”, em referência ao Filho, e “Espírito”, em referência ao Espírito Santo. Em I Coríntios 12:4-6, o apóstolo fala dos três no mesmo texto: “Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos.” Da mesma forma, em II Coríntios 13:13, ele enumera as três pessoas da Trindade, ao mencionar “a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo”.<br /><br />Embora não possamos dizer que esses textos sejam uma enunciação formal da Trindade, eles e outros como, por exemplo, Efésios 4:4-6, são trinitarianos em caráter. E embora a Igreja tenha elaborado os detalhes dessa doutrina em tempos posteriores, ela o fez sobre o fundamento dos escritores bíblicos.<br /><br /><b>DIVINDADE DE CRISTO</b><br /><br />Um elemento crucial na doutrina da Trindade é a divindade de Cristo. Diante do ensinamento de que há um Deus em três pessoas, e que cada uma dessas pessoas é plenamente divina, é importante verificarmos o que as Escrituras ensinam sobre a divindade de Cristo. Existem passagens no Novo Testamento que confirmam a plena deidade de Cristo.<br /><br />João 1:1-3;14. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” A frase introdutória “no princípio” nos leva de volta ao começo do tempo. Se o Verbo estava “no princípio”, então Ele não teve princípio, que é outra forma de dizer que era eterno.<br /><br />“O Verbo estava com Deus” nos diz que o Verbo era uma pessoa ou personalidade separada. O Verbo não estava em (en) Deus, mas com (pros) Deus. Desde que o Pai e o Espírito Santo são Deus, a palavra “Deus” muito provavelmente inclui esses dois outros membros da Trindade.<br /><br />“E o Verbo era Deus”. O Verbo não era uma emanação de Deus, mas Deus mesmo. Embora o verso 1 não diga quem é o Verbo, o verso 14 claramente O identifica: “E o Verbo Se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a Sua glória, glória como do unigênito do Pai.” Como disse Arthur W. Pink, “é impossível conceber uma afirmação mais enfática e inequívoca da deidade absoluta do Senhor Jesus Cristo”.21<br /><br />João 20:28. “Respondeu-Lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu.” Essa é a única vez, nos evangelhos, em que alguém se dirige a Cristo, chamando-O de “meu Deus” (ho Theos mou). É significativo que nem Cristo nem João desaprovaram a declaração de Tomé; pelo contrário, esse episódio constituiu um ponto alto da narração do evangelista, que imediatamente fala a seus leitores: “Na verdade fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em Seu nome” (vs. 30 e 31). Este evangelho, diz João, foi escrito para persuadir outros indivíduos a imitarem Tomé no reconhecimento de Cristo como “Senhor meu e Deus meu”.<br /><br />Filipenses 2:5-7. Essa passagem foi escrita para ilustrar a humildade. Mas é um dos textos de apoio à divindade de Cristo. “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois Ele, subsistindo em forma [morphé] de Deus não julgou como usurpação [harpagmos] o ser igual a Deus; antes a Si mesmo Se esvaziou, assumindo a forma [morphé] de servo, tornando-Se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana…”<br /><br />Morphé, que significa “forma” ou “aparência visível’, é uma palavra descritiva da natureza genuína, a essência, de uma coisa. “Não se refere a qualquer forma mutável, mas uma forma específica da qual dependem a identidade e o status.22 Morphé contrasta com schema (2:8), que também significa “forma” porém no sentido de aparência superficial, ao invés de essência. O substantivo harpagmos aparece apenas nesse texto, no Novo Testamento, e o verbo correspondente significa “roubar, tirar à força”. No grego secular, o substantivo significa “roubo”.<br /><br />O contexto deixa claro que Jesus não cobiçou, não tentou roubar “o ser igual a Deus”; não tentou agarrar-Se à igualdade com Deus a qual Ele possuía intrinsecamente. Em outras palavras, não tentou reter Sua igualdade com Deus pela força. Em vez disso, “tratou-a como uma oportunidade para renunciar qualquer vantagem ou privilégio decorrentes; como uma oportunidade para auto-empobrecimento e sacrifício próprio sem reserva”.23 Esse é o significado da expressão “antes a Si mesmo Se esvaziou”. Sua igualdade com Deus era algo que Ele possuía intrinsecamente; e alguém igual a Deus deve ser Deus. Assim, essa “é uma passagem que demanda a compreensão de que Jesus era divino no mais pleno sentido”.24<br /><br />Colossenses 2:9. “Porquanto nEle habita corporalmente [somatikos] toda a plenitude [pleroma] da Divindade.” O termo grego pleroma tem o significado básico de “plenitude”, “plenamente”. No Antigo Testamento ele é aplicado à plenitude da Terra ou do mar (Sal. 24:1; cf. 50:12; 89:11; 96:11; 98:7), que é citada em I Coríntios 10:26. No grego secular, pleroma referia-se à totalidade da tripulação de um navio, ou à quantia necessária para completar uma transação financeira. Em Colossenses 1:19 e 2:9, Paulo usa a palavra para descrever a soma total de cada função da divindade.25<br /><br />Essa plenitude habita corporalmente em Cristo, mesmo durante Sua encarnação, Ele reteve todos os atributos essenciais da divindade, embora não os empregasse em benefício próprio. “… Foi claramente visto que a divindade habitava na humanidade, pois através do invólucro terrestre, vez após vez cintilavam lampejos de Sua glória.”26<br /><br />Tito 2:13. Paulo descreve os santos como “aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus”. Notemos que: 1) De acordo com uma regra da gramática grega, o artigo o antes de “Deus” e “Salvador” une esses dois substantivos como designações do mesmo objeto. Assim, Jesus Cristo é “o grande Deus e Salvador”. 2) Todo o Novo Testamento aguarda a segunda vinda de Cristo. 3) O contexto do verso 14 fala apenas de Cristo. 4) Essa interpretação está em harmonia com outras passagens, tais como João 20:28; Rom. 9:5; Heb. 1:8; II Ped. 1:1, de modo que esse texto é mais uma afirmação da divindade de Cristo.<br /><br />Mateus 3:3. “… Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor.” De acordo com o verso 1, esse texto de Isaías refere-se a João Batista que era o precursor do Messias. Em Isaías 40:3, a palavra traduzida como “Senhor” é Yahweh. Assim, o Senhor cujo caminho João prepararia não era outro senão o próprio Jeová.<br /><br />Romanos 10:13. “Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” O contexto (vs. 6-12) deixa claro que, ao se referir ao “nome do Senhor”, Paulo está pensando em Cristo. O texto é uma citação de Joel 2:32, onde novamente a palavra Senhor é tradução do hebraico Yahweh.<br /><br />Hebreus 1:8 e 9. “O Teu trono, ó Deus, é para todo o sempre… por isso Deus, o<br />Teu Deus Te ungiu…” Neste capítulo, são usados sete textos do Antigo Testamento para apoiar o argumento de que Cristo é superior aos anjos. O quinto texto, citado nos versos 8 e 9, é Sal. 45:6 e 7, onde um rei da casa de Davi é mencionado como “Deus”. Seria isto uma hipérbole poética, como algumas vezes é encontrada em cortes orientais, ou está o texto apontando para outra pessoa além do Antigo Testamento, príncipe da casa de Davi?<br /><br />Para os poetas e profetas hebreus, um príncipe da casa de Davi era o vice-regente do Deus de Israel; pertencente à dinastia à qual Deus fizera promessas especiais ligadas ao cumprimento de Seu propósito no mundo. Ao lado disso, o que era apenas parcialmente verdadeiro na linhagem e no governo histórico de Davi, ou mesmo em sua pessoa, deveria ser compreendido plenamente quando aparecesse o filho de Davi, no qual todas as promessas e ideais associados com a dinastia deveriam ser incorporados. Agora, finalmente, o Messias aparecera. Em sentido pleno, era possível para Davi, ou qualquer dos seus sucessores, que este Messias pudesse ser referido não apenas como Filho de Deus (v. 5), mas como realmente Deus, pois Ele é o Messias da linhagem de Davi, a refulgente glória de Deus e a própria imagem de Sua substância.27<br /><br />Todas essas passagens indicam que Cristo e Yahweh são um.<br /><br /><b>AUTOCONSCIÊNCIA DE JESUS</b><br /><br />Cristo nunca afirmou diretamente Sua divindade, mas dizia ser o Filho de Deus (Mat. 24:36; Luc. 10:22; João 11:4). E, de acordo com a idéia hebraica de filiação, tudo o que o pai é o filho também é. Os judeus entenderam que assim Ele estava reivindicando igualdade com o Pai: “Por isso, os judeus ainda mais procuravam matá-Lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era Seu próprio Pai, fazendo-Se igual a Deus” (João 5:18; cf. 10:33).<br /><br />Repetidas vezes Cristo disse possuir o que só pertence a Deus. “Ele falou dos anjos de Deus (Luc.12: 8 e 9; 15:10) como Seus anjos (Mat. 13:41). Referiu-Se ao reino de Deus (Mat. 12:28; 19:14 e 24; 21:31 e 34) e aos eleitos de Deus (Mar. 13:20) como Suas propriedades.”28 Em Lucas 5:20 Jesus perdoou os pecados do paralítico, e os judeus, com base em Isaías 43:25, argumentaram: “Quem pode perdoar pecados senão Deus?” Dessa forma, a ação perdoadora de Jesus O identificava como Deus.<br /><br />A divindade de Cristo também é indicada no uso que fez do tempo presente em Sua resposta aos judeus: “Antes que Abraão existisse [genesthai] Eu sou [ego eimi]” (João 8:58). Ao usar o termo genesthai – “nascesse” ou “se tornasse” – e ego eimi – “Eu sou” –, Jesus contrasta Sua existência eterna com o início histórico da existência de Abraão. Pelo menos os judeus compreenderam dessa maneira, ou seja, que Jesus reivindicava ser Yahweh, o “Eu sou” da sarça ardente (Êxo. 3:14); por isso, apanharam pedras para matá-Lo (João 8:59).<br /><br />Finalmente, o fato de que Jesus aceitou adoração evidencia que Ele próprio reconhecia Sua divindade. Depois que Jesus apareceu aos discípulos andando sobre as águas, “eles O adoraram” (Mat. 14:33). O cego que teve a visão restaurada, depois de lavar-se no tanque de Siloé, “O adorou” (João 9:38). Após a ressurreição, os discípulos foram para a Galiléia onde Cristo lhes apareceu. E eles “O adoraram” (Mat. 28:17).<br /><br />E Ellen White assegura: “Em Cristo há vida original, não emprestada, não derivada. ‘Quem tem o Filho tem a vida.’ I João 5:12. A divindade de Cristo é a certeza de vida eterna para o crente.“29<br /><br />“Falando de Sua preexistência, Cristo conduz a mente através de séculos incontáveis. Afirma-nos que nunca houve tempo em que Ele não estivesse em íntima comunhão com o eterno Deus.”30<br /><br /><b>TEXTOS DIFÍCEIS</b><br /><br />Os antitrinitarianos usam alguns textos para apoiar a idéia de que Jesus, em algum tempo na eternidade, foi gerado, isto é, que Ele teve um começo e que não é absolutamente igual a Deus.<br /><br />Apocalipse 3:14. Aqui, Jesus, “a Testemunha fiel e verdadeira”, é mencionado como “o princípio da criação de Deus”, o que leva alguns a interpretarem que Ele foi criado em algum ponto no passado, sendo assim a primeira obra de Deus.<br /><br />Mas a palavra grega traduzida como “princípio” é arché. Além de “princípio”, ela<br />também significa “causa primeira ou principal”, “soberano”, “regente”. O próprio Pai também é chamado “princípio”, em Apoc. 21:6.<br /><br />O mesmo título é novamente aplicado a Cristo em Apoc. 22:13. Embora a palavra arché possa ter um sentido passivo, o que poderia fazer de Jesus o primeiro ser criado, o sentido ativo do termo O torna a “causa principal” o “criador”. Que Jesus não é o primeiro ser criado, mas o próprio criador, é o testemunho de outras passagens do Novo Testamento (João 1:3; Col. 1:16; Heb. 1:2).<br /><br />Provérbios 8:22-31. “Eu nasci…” (v. 24). Argumenta-se que esse verso se refere a Jesus, ensinando que Ele foi nascido ou criado. Mas o contexto da passagem fala da sabedoria, não sobre Jesus. A personificação da sabedoria é uma figura literária que ocorre também em outras partes das Escrituras. Em Salmo 85:10-13, temos “misericórdia e verdade” encontrando-se, “justiça e paz” se beijando. Em Salmo 96:12, “os campos” se alegram, e “todas as árvores dos bosques regozijarão diante do Senhor”. (Ver também I Crôn. 16:33; Isa. 52:9; Apoc. 20:13 e 14). Esse tipo de alegoria não deve ser interpretada literalmente. “A personificação é uma figura literária e poética que serve para criar atmosfera e para avivar idéias abstratas e objetos inanimados, ao representá-los como se fossem seres humanos.”31<br /><br />A personificação do divino atributo da sabedoria começa no capítulo 1: “Grita na<br />rua a sabedoria, nas praças levanta a sua voz” (v. 20). No capítulo 3, é-nos dito que ela “mais preciosa é do que pérolas” e “os seus caminhos são… paz” (vs. 15 e 17). No capítulo 7 ela é chamada “irmã” (7:4); e no capítulo 8, a sabedoria mora junto com a prudência (8:12). Sabedoria personificada também é o tema de Provérbios 9:1-5. Aplicar tais passagens a Cristo exige um modelo alegórico de interpretação que nos leva a métodos incompatíveis com outras passagens. Foi justamente esse tipo de hermenêutica que suscitou a rejeição do método alegórico de interpretação pelos reformadores. É importante notar que nenhum verso dessa passagem é citado no Novo Testamento.<br /><br />Provérbios 8:22-31 contém imagens poéticas que necessitam ser bem interpretadas. A primeira frase no verso 22 pode ser traduzida como “o Senhor me possuiu”, “o Senhor me criou”, ou “o Senhor me gerou”. O significado básico do verbo qanah é “comprar”, “adquirir” e “possuir”. Mas as outras duas traduções são também possíveis. Além de qanah, duas outras palavras referem-se à sabedoria nesse texto: nasak = “estabelecer” (v. 23) e chil = “nascer” (vs. 24 e 25). O pensamento básico é sempre o mesmo, isto é, a sabedoria estava com Deus antes do início da criação. Se Deus a criou, se foi gerada ou simplesmente possuída, não é o foco. O que é central não é o modo de sua origem, mas sua antiguidade e precedência dentro da criação de Deus. Considerando a linguagem poética e metafórica da passagem, ela não deve ser usada para estabelecimento de qualquer doutrina sobre uma suposta origem de Cristo.<br /><br />Ellen White, às vezes, aplicou homileticamente Provérbios 8 a Cristo; mas ela usou o texto para apoiar Sua preexistência eterna. Antes de usar Provérbios 8, ela disse que “Cristo era, essencialmente e no mais alto sentido, Deus. Estava Ele com Deus desde toda a eternidade, Deus sobre todos, bendito para todo o sempre”.32<br /><br />Colossenses 1:15. Cristo é “o primogênito de toda a criação”. Considerando que<br />Ele é chamado primogênito (prototokos), argumenta-se que deve ter tido um começo. Mas o termo “primogênito”, nesse texto, é um título e não a definição de uma condição biológica. Segundo 1:16, tudo foi criado por Jesus. Portanto, Ele não poderia criar a Si mesmo.<br /><br />A palavra “primogênito” tem um significado especial para os hebreus. Em geral, o<br />primogênito era o líder de um grupo de pessoas ou uma tribo, o sacerdote na família, e o único que recebia a herança duas vezes mais que seus irmãos. Ele tinha certos privilégios e responsabilidades. Algumas vezes, entretanto, o fato de que alguém fosse o primogênito não importava aos olhos de Deus. Por exemplo, embora Davi fosse o filho mais novo, Deus o chamou de “Meu primogênito” (Sal. 89:20 e 27). A segunda linha do paralelismo no verso 27 nos diz que isso significava que Davi devia se tornar o rei mais exaltado. Vejamos também as experiências de Jacó (Gên. 25:25 e 26; Êxo. 4:22) e Efraim (Gên. 41:50-22; Jer. 31:9). Nesses casos, “primeiro”, no sentido de tempo, foi desconsiderado. O importante era apenas a distinção e a dignidade de quem era chamado primogênito. No caso de Jesus, esse termo também se refere à Sua posição exaltada e não a um ponto no tempo no qual Ele tenha sido criado.<br /><br />Em Colossenses 1:18, Cristo é chamado “o primogênito de entre os mortos”, embora não o tenha sido cronologicamente. Sabemos que Moisés e outros O precederam. O sentido é que Ele é o preeminente.<br /><br />João 1:1-3. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus.” Alguns dizem que aqui há uma distinção entre Deus o Pai, que é o Deus, e Jesus, que é apenas um deus. O termo grego para Deus (theos) é encontrado com artigo (ho), “o Deus”, ou sem artigo, “deus” ou “Deus”. Em João 1:1-3, o Pai é chamado ho theos ao passo que o Filho é chamado theos. Será que isso justifica a argumentação de que o Pai é Deus Todo-poderoso, enquanto o Filho é apenas um deus menor?<br /><br />O termo theos sem artigo freqüentemente também é usado para o Pai, inclusive no mesmo capítulo (João 1:6, 13 e 18; Luc. 2:14; Atos 5:39; I Tess. 2:5; I João 4:12; II João 9).<br /><br />Jesus também é chamado o Deus (Heb. 1:8 e 9; João 20:28). Em outras palavras, o uso do termo Deus, com ou sem artigo, não pode ser argumento para se fazer distinção entre Deus o Pai e Deus o Filho. Deus o Pai é theos e ho theos, assim como o Filho.<br /><br />Muitas vezes, a ausência do artigo, no idioma grego, denota qualidade especial. Nesse caso, o substantivo não deveria ser traduzido com o artigo indefinido “um”.<br /><br />Se João tivesse usado o artigo definido cada vez em que aparece theos, ele estaria indicando a existência de apenas uma pessoa divina. Mas João 1:1 diz: “No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus, e o verbo era theos.” Caso tivesse usado apenas ho theos, deveríamos ler: “No princípio era o Verbo e o Verbo estava com ho theos, e o Verbo era ho theos.” Segundo João 1:14, o Verbo é Jesus. Portanto, substituindo “Verbo” por “Jesus” temos a sentença “no princípio era Jesus e Jesus estava com ho theos, e Jesus era ho theos.” Ho theos refere-se claramente ao Pai. O texto modificado seria: “No princípio era o Verbo e o Verbo estava com o Pai, e o Verbo era o Pai.” Isso é teologicamente errado. Falando de duas pessoas da Divindade, João não teve escolha senão usar ho theos uma vez e, na seguinte vez, usar theos. A ausência de artigo no segundo caso não pode ser usada como argumento contra a igualdade entre Pai e Filho.<br /><br />João 1:14 e 18; 3:16 e 18; I João 4:9. Esses versos falam de Jesus como o Filho unigênito (monogenes) do Pai. Em razão disso, algumas pessoas sugerem que a palavra grega monogenes indica que Jesus foi gerado literalmente.<br /><br />A palavra monogenes significa “único de uma espécie”. Seu uso ocorre nove vezes no Novo Testamento. Três vezes em Lucas (7:12; 8:42; 9:38) sempre se referindo a um único filho. Nos escritos de João, ela aparece cinco vezes (1:14 e 18; 3:16 e 18; I João 4:9), como uma designação do relacionamento de Cristo com o Pai. Em Hebreus 11:17, ela se refere a Isaque como o filho unigênito de Abraão. Sabemos, entretanto, que Isaque não era o único filho do patriarca. Era o único filho da promessa. A ênfase aqui não é sobre o nascimento, mas sobre a unicidade do filho.<br /><br />O termo normalmente traduzido como “gerado” é gennao. Ele aparece em Hebreus 1:5 e pode estar se referindo à ressurreição ou à encarnação de Cristo. a versão Septuaginta, a palavra monogenes é a tradução da palavra hebraica yachid, cujo significado é “único” ou “amado” (cf. Mar. 1:11, em conexão com o batismo de Jesus).<br /><br />Não é claro se monogenes se refere apenas ao Senhor ressuscitado, histórico, ou também ao Senhor preexistente. Mas é interessante notar que nem João 1:1-14, nem 8:58 e nem o capítulo 17 usam o termo Filho para o Senhor preexistente.<br /><br />Mateus 14:33. “És Filho de Deus!”. Esse é um título messiânico (Sal. 2:7; Atos 13:33; Heb. 1:5), que enfatiza a deidade de Jesus. Embora seja um dos muitos títulos que possuía, Ele o usava muito raramente para referir-Se a Si mesmo (João 11:4). Na tentativa de compreender quem era Cristo, todos esses títulos necessitam ser investigados para termos um quadro coerente. Que o título “Filho de Deus” salienta a divindade de Jesus é evidente em João 10:29-36. Isso é apoiado posteriormente pelo fato de que o Filho é a exata imagem de Deus, sendo igual ao Pai (Col. 1:15; Heb. 1:3; Filip.2:6)<br /><br />A palavra “Filho” tem um amplo significado na linguagem original. Portanto, não é<br />possível reduzi-la aos limites de idiomas modernos, dando-lhe um significado literal. A filiação de Jesus é atestada em conexão com o Seu nascimento (Luc. 1:35), batismo (Luc. 3:22), transfiguração (Luc. 9:35) e ressurreição (Atos 13:32 e 33). A Bíblia silencia quanto a se esses títulos descrevem o eterno relacionamento entre Pai e Filho. Em qualquer caso, as Escrituras atribuem existência eterna a Jesus (Isa. 9:6; Apoc. 1:17 e 18).<br /><br />Durante a encarnação, Jesus subordinou-Se voluntariamente ao Pai, sendo o Filho de Deus. Isso incluiu a entrega de prerrogativas, mas não a natureza da deidade. O Senhor ressuscitado, ao ser entronizado como Rei e Sacerdote, também aceitou voluntariamente a prioridade do Pai, mas Ele e o Pai são, conforme a Escritura, personalidades iguais e coeternas da Divindade.<br /><br /><b>O ESPÍRITO SANTO</b><br /><br />Que o Espírito Santo é uma pessoa divina, igual em substância, poder e glória com o Pai e o Filho, podemos observar nas Escrituras.<br /><br />É um Ser pessoal. Alguns crêem que o Espírito Santo é um “poder” ou uma “energia” de Deus. Mas há muitos versos onde o Ele é mencionado junto com o Pai e o Filho (Mat. 28:19; I Cor. 12:4-6; II Cor. 13:14). Isso indica que o Pai e o Filho são pessoas; portanto, o Espírito Santo deve também ser uma pessoa. Freqüentemente, o pronome masculino “Ele” é usado em referência ao Espírito Santo (João 14:26; 15:26; 16:13 e 14), embora a palavra grega para Espírito (pneuma) seja neutra e não masculina. A palavra “consolador” ou “confortador” (parakletos) refere-se a uma pessoa, não a uma força.<br /><br />O Espírito Santo fala (Atos 8:29), ensina (João 14:26), dá testemunho (João 15:26), intercede por outros (Rom. 8:26 e 27), distribui dons (I Cor. 12:11) e proíbe ou permite certas coisas (Atos 16:6 e 7). De acordo com Efés. 4:30, o Espírito Santo pode também ser entristecido. Essas atividades são características de uma pessoa, não de uma força.<br /><br />É Deus. As Escrituras vêem o Espírito Santo como Deus. Desde a eternidade de<br />Deus o Espírito Santo participa da Divindade como Seu terceiro componente. EmMat.28:19, os discípulos foram ordenados a batizar “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Esse verso coloca o Espírito Santo em igualdade com o Pai e o Filho. Ao repreender Ananias, Pedro lhe disse que mentindo ao Espírito Santo, ele tinha mentido “não a homens mas a Deus” (Atos 5:3 e 4).<br /><br />“O Espírito Santo é onipotente. Ele distribui dons espirituais ‘como Lhe apraz, a cada um individualmente’ (I Cor. 12:11). Ele é onipresente; habitará com Seu povo para sempre (João 14:16). Ninguém pode fugir à Sua influência (Sal. 139:7-10). Ele também é onisciente, porque ‘a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus’ e ‘as coisas de Deus ninguém conhece, senão o Espírito de Deus’ (I Cor. 2:10 e 11).”33<br /><br />Ellen White acreditava na personalidade do Espírito Santo: “Precisamos reconhecer que o Espírito Santo, que é tanto uma pessoa como o próprio Deus, está andando por esses terrenos.”34<br /><br />Vimos então que a Divindade existe em uma pluralidade; que Jesus é Deus, coexistente desde a eternidade com o Pai, e que o Espírito Santo é a terceira pessoa da Divindade. Há muitos outros detalhes sobre o tema, os quais somente no Céu entenderemos plenamente.<br /><br />Textos difíceis da Bíblia são melhor compreendidos em harmonia com o restante da Escritura. Embora o mistério da Trindade nunca possa ser completamente entendido pelo homem finito, é uma doutrina bíblica, apoiada por escritos de Ellen White e é uma das 27 crenças fundamentais da Igreja.<br /><br /><b>Fonte: </b><i>Revista Ministério – março/abril de 2005, pp. 15-22</i><br /><br /><b>Referências:</b><br />1. Fred Allaback, No Leaders … No New Gods (Creal Spring, Ill, 1966), pág. 11.<br />2. Ibidem, pág. 15.<br />3. Ibidem, pág. 30.<br />4. Bill Stringfellow, Tue Red Flag Is Waving (Spencer, TN: Concerned Publications, s/d).<br />5. Rachel Cory-Kuehl, The Persons of God (Aggelia Publications, 1966).<br />6. Allen Stump, The Foundation of Our Faith (Smyma Gospel Ministry, s/d).<br />7. Bill Stringfellow, Op. Cit., pág. 15.<br />8. W. Grudem, Systematic Theology (Zondervan, 1994), pág. 226.<br />9. Ellen G. White, Evangelismo, pág. 615.<br />10. ___________, Testimonies For the Church, vol. 8, pág. 295.<br />11. Louis Berkhof, Systematic Theology (Eerdmans, 1941), pág. 88.<br />12. Ibidem, pág. 89.<br />13. Escreveu Ellen White: “Há muitos mistérios que não busco compreender nem explicar; eles são muito<br />elevados para mim e para vocês. Em alguns desses pontos, o silêncio é ouro” (Manuscrito 14, pág. 179).<br />14. G. A. F. Knight, A Biblical Approach to the Doctrine of the Trinity (Edimburgo, 1953), pág. 20.<br />15. Ibidem.<br />16. Millard J. Erickson, Christian Theology (Baker, 1983), vol. 1, pág. 329.<br />17. G. Ch. Aalders, Genesis (Zondervan, 1981), pág. 300.<br />18. Millard J. Erickson, Op. Cit., pág. 338.<br />19. Alguns comentaristas acreditam que atrás desta fórmula está a linguagem utilizada para transferência de<br />dinheiro, na era helenista. Desse modo, a fórmula expressa figuradamente que a pessoa batizada é<br />“transferida” para a conta do Senhor e se torna Sua possessão. Outros interpretam “nome” como “autoridade”.<br />Nesse caso, a pessoa é batizada pela autoridade do Pai, do Filho e do Espírito Santo.<br />20. W. Grudem, Op. Cit., pág. 320.<br />21. Arthur W. Pink, Exposition of the Gospel of John (Zondervan, 1945), pág. 22<br />22. W. Poehlmann, Exegetical Dictionary of the New Testament (Eerdmans, 1981), vol. 2, pág. 443.<br />23. F. F. Bruce, Philippians, Hendrickson, 1989), pág. 69.<br />24. Leon Morris, The Lord from Heaven: A Study of the New Testament Teaching in the Deity and Humanity of<br />Jesus (Eerdmans, 1958), pág. 74.<br />25. Alguns comentaristas definem pleroma em termos do pensamento gnóstico, segundo o qual essa palavra<br />significa uma nova emanação que se tem encarnado no Redentor.<br />26. John Eadie, Colossians, Classic Commentary Library (Zondervan, 1957), pág. 145.<br />27. F. F. Bruce, Hebrews (Eerdmans, 1964), págs. 19 e 20.<br />28. Millard J. Erickson, Op. Cit., pág. 326.<br />29. Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, pág. 530.<br />30. ___________, Evangelismo, pág. 615.<br />31. Kenneth T. Aitken, Proverbs (Westminster Press, 1986), pág. 85.<br />32. Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 247.<br />33. Seventh-day Adventists Believe (Hagerstown, 1988), pág. 60.<br />34. Ellen G. White, Evangelismo, pág. 616.</span>Silvana Abreuhttp://www.blogger.com/profile/15261286346905364983noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1396046663074687866.post-62678909938067281212015-12-05T07:11:00.000-08:002015-12-05T07:11:23.361-08:00Teriam alguns líderes da Igreja adulterado os escritos de Ellen White para advogar a doutrina da Trindade?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-RFk4yy1iKuA/VmL-dISNvcI/AAAAAAAAHcc/d-FTUoNI484/s1600/trindade.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://2.bp.blogspot.com/-RFk4yy1iKuA/VmL-dISNvcI/AAAAAAAAHcc/d-FTUoNI484/s200/trindade.jpg" width="199" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Na tradução dos escritos de Ellen G. White para o português, o termo “Godhead” (Divindade) acabou sendo vertido algumas vezes como “Trindade” (O Desejado de Todas as Nações, pág. 671; Testemunhos Para Ministros, pág. 392; Evangelismo, pág. 617; Cristo Triunfante, 25 de julho, pág. 213; ibidem, 21 de outubro, pág. 301). Também a expressão “the heavenly trio” (o trio celestial) foi traduzida como “a trindade celeste” (Evangelismo, pág. 615). Em espanhol, essas expressões foram vertidas literalmente como “Divindade” e “o trio celestial”. Mas o conceito de uma Divindade composta por três Pessoas distintas (Pai, Filho e Espírito Santo) é claramente expresso nos escritos de Ellen White, e não depende de qualquer tradução interpretativa. Em outras palavras, mesmo que se mantenha uma tradução literal dos termos, o conceito permanece inalterado.<a name='more'></a><br /><br />Já a alegação de que a liderança da Igreja Adventista tenha inserido nesses escritos o conceito da Trindade é uma falsa acusação, não endossada por uma análise honesta dos textos originais de Ellen White (ver “Original Sources for Ellen White’s Statements on the Godhead Printed in Evangelism, págs. 613-617” [Silver Spring, MD: Ellen G. White Estate, 2003). Os defensores dessa teoria normalmente comparam escritos paralelos de Ellen White para depois alegar que, se alguns conceitos foram por ela expandidos ou enunciados de forma diferente, tais modificações não foram feitas pela própria autora, e sim por outras pessoas mal–intencionadas. Se os profetas não podem expandir e clarificar conceitos previamente enunciados, como explicar, então, as diferentes perspectivas de determinados eventos descritos nos evangelhos sinóticos de Mateus, Marcos e Lucas?<br /><br />Os antitrinitarianos não se intimidam em afirmar que a expressão “batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo” (Mat. 28:18) é uma declaração herética que não se encontra no texto original de Mateus, embora não existam quaisquer variantes textuais nos manuscritos gregos mais antigos que comprovem essa alegação. Uma pesquisa no CD-ROM em inglês The Complete Published Ellen G. White Writings (versão 3.0) revela que essa expressão aparece cerca de 166 vezes nos escritos publicados de Ellen White, algumas das quais são republicações. Se essa expressão fosse herética e espúria, como querem alguns, por que, então, a Sra. White a usou já em 1854 em seu livro Supplement to the Christian Experience and Views of Ellen G. White (pág. 19)? Por que Deus não lhe esclareceu essa questão?<br /><br />Se analisarmos cuidadosamente as 166 vezes em que aparece a expressão “batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo” nos escritos publicados de Ellen White, bem como as demais declarações nas quais ela se refere às três Pessoas da Divindade, perceberemos que muitas delas foram publicadas ao longo de sua existência, e ela jamais reclamou de qualquer suposta adulteração dos seus escritos por terceiros! Cuidadosa como sempre foi para com a integridade de seus escritos, ela jamais teria deixado de detectar essas supostas alterações e jamais as teria tolerado. Por que teria Deus “iluminado” algumas pessoas apenas a partir da década de 1990 a respeito disso? Lamentavelmente, porém, tais pessoas consideram as citações de Eusébio da Cesareia (ca. 260–ca. 340 d.C.) sobre o batismo apenas em nome de Jesus como bem mais confiáveis do que as declarações de Ellen White a respeito do batismo “em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”.<br /><br />A maioria dos antitrinitarianos adventistas alega crer no Espírito de Profecia. Mas a obra deles acaba gerando descrença nos escritos de Ellen White, pois estes são tidos como não mais sendo confiáveis por terem sido “adulterados” pela liderança da igreja. Sem sombra de dúvida, esta é uma das mais sutis estratégias satânicas para tornar sem efeito o Espírito de Profecia. A própria Sra. White advertiu que “o último engano de Satanás será exatamente anular o testemunho do Espírito de Deus” (Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 78), pois “não havendo profecia, o povo se corrompe” (Prov.29:18). Não estariam as alegações de adulteração dos escritos de Ellen G. White cumprindo a predição contida nesta advertência?<br /><br />Por mais lógica e atrativa que possa parecer, a teoria da adulteração dos textos originais da Bíblia e dos escritos de Ellen G. White só é aceitável àqueles que não acreditam que Deus preservou a integridade conceitual desses textos em suas respectivas línguas originais. Embora existam interpolações ao texto bíblico original e problemas de tradução, Deus não permitiu que ensinos heréticos fossem acrescidos às Escrituras em suas línguas originais. De acordo com Ellen White, “se não quisermos construir nossas esperanças celestiais sobre um falso fundamento, precisamos aceitar a Bíblia como se lê e crer que o Senhor quer dizer o que diz” (Testimonies for the Church, vol. 5, pág. 171). E o mesmo princípio é aplicável também aos escritos que constituem a manifestação moderna do Esp. de Profecia para a Igreja remanescente do tempo do fim.<br /><br />Fonte: Texto de autoria do Dr. Alberto Timm publicado na Revista do Ancião (outubro – dezembro de 2005).</span>Silvana Abreuhttp://www.blogger.com/profile/15261286346905364983noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1396046663074687866.post-82185786898391664032015-12-05T06:52:00.000-08:002015-12-05T06:52:02.155-08:00Em Manuscript Releases, vol. 14, págs. 23 e 24, estaria Ellen White sugerindo que Cristo e o Espírito Santo são a mesma pessoa?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-L65Vpz7-exI/VmL6An5T4iI/AAAAAAAAHcQ/qGXFk4BvURI/s1600/oespiritosantoejesus.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="195" src="http://4.bp.blogspot.com/-L65Vpz7-exI/VmL6An5T4iI/AAAAAAAAHcQ/qGXFk4BvURI/s200/oespiritosantoejesus.jpg" width="200" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">No livro Manuscript Releases, vol. 14, págs. 23 e 24, aparece a seguinte declaração de Ellen G. White: “Limitado pela humanidade, Cristo não podia estar pessoalmente em toda parte; portanto, era para benefício deles que Ele os deixasse, fosse para o Seu Pai, e enviasse o Espírito Santo para ser o Seu sucessor na Terra. O Espírito Santo é Ele próprio despojado da personalidade humana e independente dela. Ele representaria a Si mesmo como presente em todos os lugares pelo Seu Espírito Santo, como o Onipresente. ‘Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em Meu nome, esse (embora invisível para vós) vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito’ [João 14:26]. ‘Mas Eu vos digo a verdade: convém-vos que Eu vá, porque, se Eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, Eu for, Eu vo-lo enviarei’ [João 16:7].”<a name='more'></a><br /><br />Para entendermos essa declaração é indispensável que interpretemos corretamente a segunda e a terceira sentenças, que, no original em inglês, aparecem da seguinte forma: “The Holy Spirit is Himself divested of the personality of humanity and independent thereof. He would represent Himself as present in all places by His Holy Spirit, as the Omnipresent.” Isoladas do seu contexto, essas sentenças acabam se tornando ambíguas. Conseqüentemente, o pronome reflexivo “Himself”, que aparece na expressão “the Holy Spirit is Himself”, poderia ser interpretado como se referindo ao Espírito Santo ou a Cristo. Se optarmos pela primeira alternativa, então teremos que entender a sentença da seguinte forma: O próprio Espírito Santo é despojado da personalidade humana e independente dela. Mas, nesse caso, os pronomes “He”, “Himself” e “His” da sentença seguinte teriam que ser interpretados como também se referindo ao Espírito Santo, o que nos obrigaria a entender a sentença como segue: O Espírito Santo representaria a Si mesmo como presente em todos os lugares pelo Seu Espírito Santo, como o Onipresente. Mas tal interpretação é destituída de sentido e, portanto, inaceitável.<br /><br />A despeito de qualquer ambigüidade, o contexto confirma que em ambas as sentenças os pronomes “He”, “His” e “Himself” se referem a Cristo e não ao Espírito Santo. Assim sendo, as sentenças podem ser entendidas da seguinte forma: O Espírito Santo é Cristo despojado da personalidade humana e independente dela. Cristo representaria a Si mesmo como presente em todos os lugares pelo Seu Espírito Santo, como o Onipresente.” Essa interpretação é confirmada por uma declaração paralela encontrada em O Desejado de Todas as Nações, pág. 669, na qual é dito que “o Espírito Santo é o representante de Cristo, mas despojado da personalidade humana, e dela independente”.<br /><br />Alguns pretendem que, ao afirmar que o Espírito Santo é Cristo, Ellen White estaria afirmando que o Espírito Santo é uma mera energia despersonalizada que emana de Cristo. Mas tal interpretação não é corroborada pelo contexto em que aparecem as referidas expressões. Ao asseverar que o Espírito Santo é Cristo “despojado da personalidade humana e independente dela”, Ellen White sugere uma clara distinção entre a natureza divina do Espírito Santo e a natureza divino-humana de Cristo. Além disso, as declarações de que o Espírito Santo seria enviado pelo Pai em nome de Cristo (João 14:26) e pelo próprio Cristo (João 16:7), citadas no mesmo parágrafo, confirmam que o Espírito Santo é distinto, tanto do Pai como do Filho. Para ser enviado por ambos, o Espírito Santo precisa ter uma personalidade distinta de ambos, pois ninguém se autoenvia.<br /><br />Ao sugerir que o Espírito Santo é Cristo, Ellen White empregou uma força de expressão semelhante à que Cristo usou ao dizer “Eu e o Pai somos um” (João 10:30). Essas expressões enfatizam a unidade essencial entre o Espírito Santo e Cristo, e entre Cristo e o Pai, respectivamente, sem com isso negar a distinção de personalidade de cada um deles. Para serem consistentes, os que interpretam literalmente essas declarações deveriam interpretar da mesma forma também a expressão “Eu sou a videira verdadeira” (João 15:1) e várias outras semelhantes. Portanto, ao dizer que o Espírito Santo é Cristo, Ellen White sugere que a presença do Espírito Santo no mundo, como representante de Cristo, não representaria qualquer perda para os discípulos. Por mais que alguns busquem endosso para suas teorias antitrinitarianas na declaração de Manuscript Releases, tais tentativas jamais conseguirão ofuscar os claros ensinos bíblicos e de Ellen White a respeito da Divindade como formada por três Pessoas distintas – Pai, Filho e Espírito Santo.<br /><br />Fonte: Texto de autoria do Dr. Dr. Alberto Timm publicado na Revista do Ancião (julho – setembro de 2005).</span>Silvana Abreuhttp://www.blogger.com/profile/15261286346905364983noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1396046663074687866.post-38676592268477059092015-12-05T06:47:00.000-08:002015-12-05T06:47:16.213-08:00O selo de Deus é o sábado ou o Espírito Santo?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-kgSfwXfiI_M/VmL45vAlhoI/AAAAAAAAHcE/c6lWjcabwOI/s1600/O%2BSelo%2Bde%2BDeus.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="148" src="http://2.bp.blogspot.com/-kgSfwXfiI_M/VmL45vAlhoI/AAAAAAAAHcE/c6lWjcabwOI/s200/O%2BSelo%2Bde%2BDeus.jpg" width="200" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Algumas pessoas têm dificuldade de harmonizar a função do Espírito Santo e o papel do sábado no selamento final do povo remanescente de Deus. Não resta dúvida de que a habitação do Espírito Santo na vida do crente é a maior evidência de que este se encontra em estado de salvação (ver Rom. 8:1-17; Gál. 5:16-26). Por esse motivo, o apóstolo Paulo se referiu ao Espírito Santo como “penhor” (II Cor. 1:21 e 22) e “selo” (Efés. 1:13; 4:30) da salvação. Ellen G. White acrescenta que “a todos os que aceitam a Cristo como um Salvador pessoal, o Espírito Santo vem como consolador, santificador, guia e testemunha”. – Atos dos Apóstolos, pág. 49.<a name='more'></a><br /><br />Além disso, o Espírito Santo é também o agente selador e capacitador dos crentes para o cumprimento da missão evangélica. Comentando os derradeiros momentos antes da ascensão de Cristo, Ellen G. White diz que “a visível presença de Cristo estava prestes a ser retirada dos discípulos, mas uma nova dotação de poder lhes pertencia. O Espírito Santo ser-lhes-ia dado em Sua plenitude, selando-os para a sua obra” (Atos dos Apóstolos, pág. 30). Em relação ao Pentecostes, a mesma autora afirma que “os que creram em Cristo foram selados pelo Espírito Santo”. – Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 6, pág. 1.055.<br /><br />O processo de restauração das verdades bíblicas pelos pioneiros adventistas do sétimo dia também foi selado, ou seja, aprovado pelo Espírito Santo. “Muito bem sabemos nós como foi estabelecido cada ponto da verdade, e sobre ele posto o selo pelo Espírito Santo de Deus” (Mensagens Escolhidas, vol. 2, págs. 103 e 104). Descrevendo sua participação em algumas reuniões em South Lancaster, Massachusetts, na década de 1880, a Sra. White menciona que “o Senhor ouviu nossas súplicas, e Seu Espírito colocou o Seu selo à nossa obra” (Review and Herald, 15 de janeiro de 1884, pág. 33). Ainda hoje, Deus “deseja que Sua obra seja levada avante com proficiência e exatidão, de modo que possa pôr sobre ela o selo de Sua aprovação”. – Atos dos Apóstolos, pág. 96.<br /><br />Mas a função seladora do Espírito Santo no plano da salvação não conspira contra a identificação do sábado como “o selo do Deus vivo” (Apoc. 7:2; 9:4) no desfecho da grande controvérsia entre a verdade e o erro (ver Apoc. 12:17; 14:9-12). Em realidade, o Espírito Santo é concedido aos que obedecem a Deus (Atos 5:32) e, por essa razão, Ele é chamado por Cristo de “o Espírito da verdade” (João 14:17; 15:26; 16:13). Sua obra é conduzir os seguidores de Cristo “a toda a verdade” (João 16:13), da qual faz parte o quarto mandamento do decálogo, que ordena a observância do sábado (Êxo. 20:8-11; cf. Sal. 119:142).<br /><br />Ellen G. White afirma que “o sábado foi inserido no decálogo como o selo do Deus vivo, identificando o Legislador, e tornando conhecido o Seu direito de governar. Era o sinal entre Deus e Seu povo, um teste de sua obediência a Ele. Moisés foi ordenado a lhes dizer da parte do Senhor: ‘Certamente, guardareis os Meus sábados; pois é sinal entre Mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que Eu sou o Senhor, que vos santifica’ [Êxo. 31:13]. E quando alguns do povo saíram no sábado a recolher o maná, o Senhor indagou: ‘Até quando recusareis guardar os Meus mandamentos e as Minhas leis?’ [Êxo. 16:28].” – Sings of the Times, 13 de maio de 1886, pág. 273.<br /><br />“A obra do Espírito Santo é convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo. O mundo só será advertido ao ver os que crêem na verdade sendo santificados pela verdade, agindo por princípios altos e santos, demonstrando em sentido alto e elevado a linha divisória entre aqueles que guardam os mandamentos de Deus e aqueles que os pisoteiam a pés. A santificação do Espírito demarca a diferença entre aqueles que têm o selo de Deus e aqueles que guardam um dia de repouso espúrio.” – Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 7, pág. 980.<br /><br />Portanto, a habitação santificadora do Espírito Santo na vida é o selo da salvação do crente, que permanece nele enquanto este permitir que o Espírito Santo o conduza “a toda a verdade” (João 16:13). No conflito final entre a verdade e o erro, a humanidade acabará se polarizando entre os que observam o sábado bíblico instituído por Deus e os que veneram o domingo de origem pagã. Nesse contexto, o sábado assumirá a função de sinal escatológico de lealdade incondicional a Deus.<br /><br /><b>Fonte:</b> Texto de autoria do Dr. Alberto Timm Revista do Ancião (janeiro – março de 2007).</span>Silvana Abreuhttp://www.blogger.com/profile/15261286346905364983noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1396046663074687866.post-25724968092622940922015-12-05T06:37:00.000-08:002015-12-05T06:37:04.533-08:00É o Espírito Santo um mero poder despersonalizado ou uma pessoa real?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-UaY2dldmxU4/VmL2T5g_nOI/AAAAAAAAHb4/OKIZRUC_4vU/s1600/o-Espirito-santo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="188" src="http://4.bp.blogspot.com/-UaY2dldmxU4/VmL2T5g_nOI/AAAAAAAAHb4/OKIZRUC_4vU/s200/o-Espirito-santo.jpg" width="200" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Algumas pessoas têm grande dificuldade para entender o que a Bíblia diz a respeito da natureza do Espírito Santo. Isso se deve, em grande parte, ao fato de enfatizarem determinadas características deste Ser divino em detrimento de outras, e de não conseguirem conciliar os atributos da personalidade e da onipresença em um só Ser. Para elas, se o Espírito Santo é uma Pessoa, então Ele não pode estar em toda parte ao mesmo tempo; e, por outro lado, se Ele é onipresente, então não pode ser uma Pessoa. Baseados nessa pressuposição, chegam mesmo a crer que Deus Pai e Deus Filho, sendo Seres pessoais, só conseguem ser onipresentes através do Espírito Santo, que, por sua vez, não pode ser mais do que um mero poder despersonalizado.<a name='more'></a><br /><br />Se o critério para se estabelecer a verdade é apenas a lógica humana, então o argumento acima até poderia ser considerado correto. Mas se analisarmos detidamente o que a Palavra de Deus nos diz a respeito do Espírito Santo, perceberemos que Ele é um Ser tanto onipresente como pessoal. Isso significa que a natureza do Espírito Santo é um mistério a respeito do qual a lógica humana deve se curvar diante da revelação divina.<br /><br />Na Bíblia encontramos vários textos que confirmam a onipresença do Espírito Santo (ver Sl 139:7-12; Jo 14:16 e 17; 1 Co 3:16; 6:19). Além disso, existem pelo menos quatro importantes evidências bíblicas de que o Espírito Santo é também um Ser pessoal distinto do Pai e do Filho. Uma delas são as alusões à Divindade como composta de três Personalidades distintas. Por exemplo, no batismo de Jesus a voz do Pai foi ouvida do Céu, e o Espírito Santo desceu na forma de uma pomba (Lc 3:21-22). Tanto na fórmula batismal (Mt 28:19) quanto na bênção apostólica (2 Co 3:13) as três Pessoas são mencionadas de forma distinta.<br /><br />Outra evidência da personalidade do Espírito Santo é o fato de Cristo referir-Se a Ele em João 14:16 como “outro Consolador” (grego állon parácleton) que seria enviado pelo Pai em nome de Cristo (Jo 14:26). Se o Espírito Santo fosse o próprio Pai, como alegam alguns, como poderia o Pai enviar-Se a Si mesmo? Referindo-Se ao Espírito Santo como “Consolador”, Cristo usa o mesmo termo grego parácleton que é traduzido em 1 João 2:1 como “Advogado”. Assim como este “Advogado” (Cristo) está “junto ao Pai”, sem ser o próprio Pai, também aquele “Consolador” (o Espírito Santo) é qualificado como “outro Consolador”, enviado pelo Pai sem ser o próprio Pai.<br /><br />Uma terceira evidência de que o Espírito Santo é um Ser divino encontra-se nos vários textos que O associam a várias características de uma personalidade distinta dentro da Divindade. Por exemplo, Ele “a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus” (1 Co 2:10); Ele derrama o amor de Deus em nosso coração (Rm 5:5); Ele distribui os dons espirituais a cada um “como Lhe apraz” (1 Co 12:11); e Ele pode ser entristecido (Ef 4:30).<br /><br />Além disso, a Bíblia declara também que o Espírito Santo “intercede por nós” diante do Pai “com gemidos inexprimíveis” (Rm 8:26). Como poderia o Espírito Santo interceder diante do Pai se Ele mesmo fosse o Pai? A fim de perscrutar “as profundezas de Deus”, o Espírito Santo precisa ser plenamente Deus; e para interceder com o Pai, o Espírito Santo precisa ter uma Personalidade distinta do Pai.<br /><br />Cremos, portanto, no testemunho bíblico de que o Espírito Santo é um Ser plenamente divino, onipresente e pessoal.<br /><br /><b>Fonte: </b>Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista Sinais dos Tempos, março/abril de 2003, p. 30.</span>Silvana Abreuhttp://www.blogger.com/profile/15261286346905364983noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1396046663074687866.post-24659424401450400022015-12-05T06:23:00.001-08:002015-12-05T06:37:32.557-08:00Jesus e o Espírito Santo: São Eles uma única Pessoa, atuando de formas diferentes?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-Sjmnckh9DJM/VmL0NO30u8I/AAAAAAAAHbs/kP2CnBBkaag/s1600/jesus-e-espirito-santo-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://1.bp.blogspot.com/-Sjmnckh9DJM/VmL0NO30u8I/AAAAAAAAHbs/kP2CnBBkaag/s200/jesus-e-espirito-santo-1.jpg" width="149" /></a></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Em nossa época de pluralidade de crenças e completa liberdade de expressão, têm se tornado cada vez mais comuns os ataques às doutrinas cristãs, conforme explicitadas nas Escrituras e tradicionalmente compreendidas pelos teólogos e fiéis. Essa situação adquire contornos de crise uma vez que a postura pós-moderna parece exigir certa passividade diante das diferenças, ao mesmo tempo em que o bombardeio dos meios de comunicação contra as Escrituras se torna mais e mais inclemente. Se levantamos a voz para denunciar os equívocos de tais posturas excessivamente permissivas, somos chamados de intolerantes. Por outro lado, se nos calamos, somos rotulados como pessoas incultas, destituídas de argumentação e credibilidade, indignas de atenção, escravas da fé cega.</span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />Diante dessa situação até certo ponto melindrosa, nos propomos a desenvolver uma reflexão sobre a possibilidade de que Jesus e o Espírito Santo sejam uma única Pessoa. Esse argumento tem sido recentemente proposto por movimentos dissidentes que tentam negar a pessoalidade e a personalidade do Espírito Santo, bem como minar a crença na doutrina das três Pessoas que compõem a Divindade. Ao defender essa posição, seus propositores procuram mostrar que, quando se referem ao “outro Consolador”, à intercessão em favor dos crentes e à distribuição de dons à igreja, as Escrituras estão, de fato, descrevendo a obra de Jesus, codificada sob a forma de enigmáticas referências ao Espírito Santo.<br /><br /><b>“Outro Consolador”</b><br /><br />Jesus Cristo disse: “Eu pedirei ao Pai, e Ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre, o Espírito da verdade. O mundo não pode recebê-Lo, porque não O vê nem O conhece. Mas vocês O conhecem, pois Ele vive com vocês e estará em vocês. Não os deixarei órfãos; voltarei para vocês. Dentro de pouco tempo o mundo não Me verá mais; vocês, porém, Me verão. Porque Eu vivo, vocês também viverão” (Jo 14:16-19, NVI).<br /><br />Infelizmente, uma compreensão inadequada dessa passagem tem levado alguns a concluir que a promessa nela contida, de que Jesus não deixaria órfãos os discípulos, e de que Ele voltaria para eles, aponta para a vinda de Jesus à Terra para realizar a obra do Espírito Santo.<br /><br />A maioria dos teólogos crê que Jesus aqui Se referiu à Sua vinda por ocasião da ressurreição. Obviamente, a vinda do Conselheiro é condicionada pela morte e ressurreição de Jesus. Devemos nos lembrar de que, nesse contexto, a promessa de Jesus foi motivada por uma declaração de Tomé: “Senhor, não sabemos para onde vais” (Jo 14:5). Diante disso, o Mestre explicou que rogaria ao Pai por outro Consolador e que este ficaria para sempre com os discípulos. Até aqui, a afirmativa de Jesus respondia somente em parte à inquietação dos discípulos, seu temor de ser abandonados. Contudo, Tomé havia feito referência específica à curiosidade dos discípulos quanto ao que aconteceria com o Mestre e, por essa razão, Jesus acrescentou que voltaria para eles, mas o mundo não mais O veria. De fato, imediatamente após a ressurreição, Jesus não mais Se manifestou para as pessoas do mundo (a não ser para aqueles que, por Sua autorrevelação, vêm a se converter).<br /><br />Para defender o ponto de vista de que Jesus estava falando de Si mesmo, ao Se referir a outro Consolador, os que pensam assim primeiramente argumentam que nem o mundo nem os discípulos conheciam o Espírito Santo e que, já que os discípulos conheciam Jesus muito bem, o Espírito e Jesus tinham que ser a mesma pessoa. Segundo esse modo de pensar, a declaração de Jesus, de que os discípulos não O veriam ainda, seria cumprida por ocasião de Sua vinda como o “outro Consolador”. Essa posição não considera, porém, que o Espírito Santo já havia sido derramado sobre os discípulos, segundo a promessa de João Batista (Mc 1:8; 6:13), ainda que não de forma plena (Lc 24:49; Jo 20:21, 22; At 1:5). Ninguém vai a Cristo senão pela atuação do Espírito Santo. A própria condição de discípulos lhes garantia um conhecimento (ainda que parcial) do Espírito Santo.<br /><br />O segundo argumento empregado para provar uma suposta identificação de Jesus como o “outro Consolador” é o da comparação das expressões “outro Consolador” e “outro discípulo”: “Pedro e o outro discípulo saíram e foram para o sepulcro. Os dois corriam, mas o outro discípulo foi mais rápido que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro” (Jo 20:3, 4). Argumentam que, se João podia se chamar de “outro discípulo”, o Salvador podia Se referir a Si mesmo como “outro Consolador”. É verdade que, ocasionalmente, Jesus Se referia a Si mesmo na terceira pessoa (Mt 12:40; 17:9; Lc 24:15, 16, 26, 27). No entanto, nunca o fez por meio da palavra “outro”. De fato, todas as vezes em que Ele empregou essa palavra, estava falando de outra pessoa. Por exemplo: “Eu vim em nome de Meu Pai, e vocês não Me aceitaram; mas, se outro vier em seu próprio nome, vocês o aceitarão” (Jo 5:43). Ele também usou essa palavra referindo-Se a João Batista (Jo 5:32).<br /><br />João podia se referir a si mesmo como “o outro discípulo” porque havia mais discípulos; mas, se Jesus é o Consolador único, como querem os dissidentes, seria ilógico que Ele Se referisse a Si mesmo como sendo outro Consolador. Aliás, para que tenha sentido o argumento de que Jesus poderia usar a palavra “outro” em relação a Si mesmo porque João a usava, seria necessário que, no texto empregado para defender essa ideia (Jo 20:3, 4), João e Pedro fossem uma única pessoa. Ao contrário disso, ele afirmou que eram duas pessoas diferentes. Semelhantemente, quando Jesus chamou o Espírito Santo de “outro Consolador”, estava afirmando que Ele e o Espírito Santo são duas pessoas diferentes.<br /><br />Ellen G. White esclarece a exposição de Jesus: “Limitado pela humanidade, Cristo não poderia estar em toda parte em Pessoa. Era, portanto, do interesse deles [os discípulos] que Ele fosse para o Pai e enviasse o Espírito como Seu sucessor na Terra.” 1 Evidentemente, não podemos conceber que ela estivesse falando de um sucessor de Jesus, se o Espírito Santo fosse apenas um nome diferente para o Senhor Jesus Cristo.<br /><br /><b>Espírito Santo: impessoal?</b><br /><br />O texto de Atos 2:33 tem sido usado, em tempos recentes, como suposta prova de que o Espírito Santo não é uma Pessoa. Os argumentos correm em duas linhas principais: (1) o verso especificamente se refere ao Espírito Santo por meio do pronome demonstrativo “isto”, de valor neutro, e que (2) o verbo “derramar” deixa claro que Ele não é uma pessoa, mas uma espécie de força, coisa ou objeto. Diz o texto: “Exaltado, pois à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis.” O primeiro argumento que considera desrespeitoso o emprego da palavra “isto” (touto, em grego) em relação a uma Pessoa divina, esbarra em uma ificuldade intransponível. O uso de “isto” se deve ao fato de que a expressão “Espírito Santo” (pneuma hagion) é neutra em grego.<br /><br />Diferentemente do português, idioma que conta com apenas dois gêneros, o grego (assim como o latim) possui três. No idioma português, definimos como masculinos ou femininos mesmo os objetos assexuados. Assim, “mar” é masculino e “mensagem” é feminino. Mas em grego, é comum o emprego do gênero neutro quando não queremos fazer referência explícita ao sexo. Dessa forma, a palavra “bebê” (brephos) ou a expressão “filhinhos” (teknia), muito empregada pelo apóstolo João em suas epístolas, são expressões neutras, sem nenhuma referência ao sexo das pessoas envolvidas. A mesma coisa acontece em inglês, quando se refere ao Espírito Santo, a um bebê ou a uma criança como it (isso).<br /><br />A tradução de Atos 2:33 para o português deixa claro que a língua grega trata a expressão “Espírito Santo” como neutra. Se os que defendem a impessoalidade do Espírito Santo pesquisassem cuidadosamente o grego, descobririam que esse não é o único caso. A mesma coisa ocorre em João 14:16, 17, embora, ali, a tradução não o deixe explícito. Em outras passagens (Jo 14:26; 16:7, 8, 13, 14), João emprega o pronome masculino ekeinos (“este” ou “ele”) para se referir ao Espírito Santo, mostrando que os gêneros masculino e neutro não são atribuídos, de forma consistente, à terceira Pessoa da Divindade. De fato, Deus não é homem nem mulher, pois “é espírito, e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade” (Jo 4:24). Em todo caso, percebe-se que tanto bíblica quanto linguisticamente, o gênero de uma palavra não determina a pessoalidade do ser que ela representa.<br /><br />Em relação ao segundo argumento, acaso pode-se dizer que o verbo “derramar” nunca possa ter seres pessoais como seu objeto? Não! Por exemplo, em Portugal, um jornal esportivo noticiou o seguinte: “O jogo foi desfigurado como espetáculo, mas ainda atraente. O Liverpool derramou homens em frente… estilo italiano defendendo.”2 Nesse caso, percebe-se que o time inglês adotou estilo defensivo das equipes italianas, “derramando” jogadores à frente da defesa. Pode-se derramar uma pessoa? Aparentemente, sim, desde que estejamos falando em linguagem figurada. Um poema de Gustavo Bicalho mostra isso:<br /><br />“Segunda-feira. Perde-se a hora. O relógio evaporou. ‘Moço, me vê um copo d’água?’ ‘Acabou.’ A avenida derrama gente. Sublimo.”<br /><br />O poeta descreve como seu eu lírico despertou atrasado na segunda-feira, entrou em um estabelecimento em busca de água, não a encontrou, voltou à avenida repleta de pessoas e, finalmente, relevou as dificuldades.<br /><br />Quando a Bíblia fala que o Espírito é derramado sobre toda a carne (Jl 2:28), está usando linguagem figurada, assim como quando o faz ao dizer que a cólera de Deus se derrama como fogo (Na 1:6; Ap 16:1), ou que o amor divino é derramado em nosso coração (Rm 5:5). De acordo com Ellen G. White, “nenhum princípio intangível, nenhuma essência impessoal ou simples abstração poderia satisfazer às necessidades e anelos dos seres humanos nesta vida de lutas com o pecado, tristeza e dor. Não basta crermos na lei e na força, em coisas que não têm piedade ou nunca ouvem o brado por auxílio. Precisamos saber acerca de um braço Todo-poderoso que nos manterá, e de um Amigo infinito que tem piedade de nós”.3<br /><br /><b>Espírito, mente, vida</b><br /><br />Usando o mesmo raciocínio, perguntamos: Pode-se defender a ideia de que a expressão “Espírito Santo” seja empregada na Bíblia simplesmente com o significado de “mente” e “vida”? Não! Em todas as ocasiões em que a palavra “espírito” tem esse sentido figurado (1Rs 21:4, 5;<br /><br />Dn 2:1-3; 1Co 14:14; 2Co 7:13), ela nunca vem seguida do adjetivo “santo”. Além disso, é-nos dito que “Cristo labutou por Sua vide. Príncipe do Céu, Ele era ainda o intercessor pelo homem, e tinha poder com Deus, e prevalecia em favor de Si mesmo e de Seu povo. Manhã após manhã, Ele comungava com o Pai celestial, recebendo dEle um batismo diário do Espírito Santo”.4 Na Terra, Jesus recebia o batismo diário do Espírito Santo. Portanto, Ele não podia ser batizado com Sua própria mente!<br /><br />Pela mesma razão, não devemos entender a seguinte declaração de Paulo como significando que somente Deus entende as coisas de Deus: “Quem conhece os pensamentos do homem, a não ser o espírito do homem que nele está? Da mesma forma, ninguém conhece os pensamentos de Deus, a não ser o Espírito de Deus” (1Co 2:11). Ellen G. White explica muito bem esse texto: “O Espírito Santo tem personalidade, do contrário não poderia testificar ao nosso espírito e com nosso espírito que somos filhos de Deus. Deve ser também uma Pessoa divina, do contrário não poderia perscrutar os segredos que jazem ocultos na mente de Deus.”5<br /><br />Também não devemos interpretar de modo figurado Romanos 8:26, como se o apóstolo sugerisse que é a “mente” de Cristo que realiza intercessão em favor do homens: “Da mesma forma o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos como orar, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.”<br /><br />Os defensores da ideia de que as referências à intercessão do Espírito Santo representam figuradamente a intercessão de Jesus o fazem motivados por uma compreensão inadequada de 1 Timóteo 2:5, que diz haver apenas “um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o<br /><br />homem Cristo Jesus”. Tais pessoas passam por alto a compreensão teológica que se convencionou chamar de “a economia da Divindade”. Ou seja, embora Jesus tenha participado da criação de modo tão efetivo quanto o Pai, apenas este geralmente recebe o epíteto de Criador. Assim, embora o Pai tenha participado de modo tão efetivo quanto Jesus, é a este que geralmente designamos Redentor. As Pessoas divinas têm unidade de propósito e ação, mas cada uma delas, em certo sentido, Se destaca em relação a algum aspecto específico de atuação. Por isso, afirmar que Jesus é o único Mediador não contradiz o ensinamento bíblico de que o Espírito intercede pelo homem.<br /><br />Em vez de contraditórias, as atuações de Jesus e do Espírito Santo como intercessores são, de fato, complementares. “Quando Cristo cessar Sua obra como mediador em favor do homem, então começará esse tempo de angústia. Então, estará decidido o caso de toda pessoa, e não haverá sangue expiatório para purificar do pecado. Ao deixar Jesus Sua posição como Intercessor do homem junto a Deus, faz-se o solene anúncio: ‘Quem é injusto, faça injustiça ainda… e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda.’”6 “Enquanto Jesus permanecer como Intercessor pelo homem no santuário celestial, a influência restritiva do Espírito Santo é sentida pelos governantes e pelo povo.”7 “Enquanto Jesus, nosso Intercessor, suplica por nós no Céu, o Espírito Santo atua em nós, para que queiramos e efetuemos a Sua vontade. O Céu todo se interessa pela salvação da pessoa.”8<br /><br />Como se percebe, após Sua morte, Jesus passou a ser Intercessor no Céu, no santuário celestial. O Espírito Santo intercede a partir da Terra, convencendo-nos “do pecado, da justiça e do juízo” (Jo 16:8). De acordo com a economia da Divindade, nada impede que tanto Jesus como o Espírito Santo sejam identificados como intercessores. O Espírito intercede e Cristo também intercede. De fato, segundo Romanos 8:34, “quem os condenará? Foi Cristo Jesus que morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, e também intercede por nós”.<br /><br /><b>Na distribuição dos dons</b><br /><br />No capítulo 2 do livro de Atos, Lucas descreve a maneira pela qual o Espírito Santo concedeu o dom de línguas à igreja primitiva. No entanto, em Efésios 4:8, temos a declaração paulina de que foi Jesus quem distribuiu os dons espirituais à igreja: “Quando Ele subiu em triunfo às alturas, levou cativos muitos prisioneiros, e deu dons aos homens.” Provam essas declarações que Jesus e o Espírito Santo são a mesma pessoa? De modo nenhum! Outras passagens das Escrituras revelam que Jesus e o Espírito Santo participaram, conjuntamente, da distribuição de dons. Ao sugerir temas de pregação aos pastores evangelistas, Ellen G. White afirmou o seguinte: “São estes os nossos temas: Cristo crucificado pelos nossos pecados, Cristo ressuscitado dentre os mortos, Cristo nosso Intercessor perante Deus; e intimamente relacionada com estes assuntos acha-se a obra do Espírito Santo, Representante de Cristo, enviado com poder divino e com dons para os homens.”9 O Espírito Santo distribui os dons como representante de Cristo.<br /><br />Jesus é a fonte dos dons, o Espírito Santo os entrega a nós. No entanto, a terceira Pessoa da Divindade conta com o consentimento dos demais membros da Divindade para fazê-lo segundo Seu próprio beneplácito: “Todas essas coisas, porém, são realizadas pelo mesmo e único Espírito, e Ele as distribui individualmente, a cada um, como quer.”<br /><br />Além disso, a seguinte afirmação de Ellen White esclarece que Jesus está com o Espírito Santo quando este realiza Sua obra: “Quando as provações obscurecem a alma, lembre-se das palavras de Cristo, lembre-se de que Ele é uma presença invisível na pessoa do Espírito Santo, e Ele será a paz e o conforto que lhe são dados, manifestando-lhe que Ele está com você, o Sol da Justiça, expulsando suas trevas.”10 – <b>Continua</b>.<br /><br /><b>Referências:</b><br />1 Ellen G. White, Fé Pela Qual Eu Vivo (MM, 1959), p. 56.<br />2 Desporto Notícias, 20/02/2008.<br />3 Ellen G. White, Ibid., p. 54.<br />4 ___________, Signs of the Times, 21/11/1895.<br />5 ___________, Evangelismo, p. 617.<br />6 ___________, Patriarcas e Profetas, p. 201.<br />7 ___________, Spirit of Prophecy, v. 4, p. 429.<br />8 ___________, Signs of the Times, 03/10/1892.<br />9 ___________, Evangelismo, p. 187.<br /><br /><b>Fonte:</b> Milton L. Torres – Professor na Faculdade Adventista de Teologia do Unasp, Engenheiro Coelho, SP. Publicado na Revista Ministério Mar/Abr-2012.</span>Silvana Abreuhttp://www.blogger.com/profile/15261286346905364983noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1396046663074687866.post-29142931527615799182015-11-22T05:57:00.000-08:002015-11-22T06:03:46.570-08:00Estado Islâmico ameaça invadir o Vaticano para cumprir “profecia” de Maomé<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-B09Q9wN1Y0U/VlHJg117glI/AAAAAAAAHX0/Osr6O_dejVI/s1600/dabiq-estado-islamico-perseguicao-cristaos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://1.bp.blogspot.com/-B09Q9wN1Y0U/VlHJg117glI/AAAAAAAAHX0/Osr6O_dejVI/s320/dabiq-estado-islamico-perseguicao-cristaos.jpg" width="238" /></a></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">No momento em que se torna o alvo principal de diversos países, o Estado Islâmico reforça uma de suas principais características e ameaça invadir o Vaticano.<br /><br />A promessa de perseguir e matar cristãos é antiga por parte dos terroristas do Estado Islâmico, mas agora, ganhou um novo capítulo, com a publicação de uma imagem manipulada que coloca sua bandeira no topo do obelisco presente na Praça de São Pedro, no Vaticano.<br /><br />O grupo possui uma revista eletrônica, chamada Dabiq, e na edição mais recente está a reafirmação da ameaça, onde os terroristas dizem que a sede da Igreja Católica será um de seus próximos alvos, e que depois da invasão, fincarão sua bandeira no local.</span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><br />Com o título “The Fail Crusade” (“a crusada fracassada”, em tradução livre do inglês), a matéria é uma referência às cruzadas promovidas pela Igreja Católica na Idade Média, em perseguição a seus opositores.<br /><br />Com essa publicação, o Estado Islâmico corrobora as afirmações do escritor Robert Spencer, um pesquisador e estudioso do islamismo, que em seu novo livro, “Infidel’s Guide to ISIS” (“Guia do infiel para entender o Estado Islâmico”, em tradução livre), apresenta e explica em detalhes os planos dos extremistas.<br /><br />Spencer havia dito que o grupo pretende decapitar o papa e dar início ao Armagedom em até 10 anos. Esse plano foi construído a pretexto de se fazer cumprir profecias de Maomé e promover a “batalha final” entre os muçulmanos e os “infiéis” judeus e cristãos.<br /><br />Nesse meio tempo, eles vêm se dedicando a cumprir as previsões de Maomé sobre a conquista das maiores cidades do hoje extinto Império Romano. Quando Maomé deixou essa tarefa aos muçulmanos, referia-se a Roma e Constantinopla, que hoje é a cidade turca de Istambul, e já é dominada pelo islamismo. Nesse cenário, o símbolo da conquista de Roma – vista como a “capital” do cristianismo, por sua importância durante os primeiros anos da Igreja Primitiva e por ser sede, nos dias atuais, da Igreja Católica – seria a decapitação do papa em praça pública, com transmissão via internet e o hasteamento de sua bandeira.</span><br />
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Fonte:</b> <i><a href="http://noticias.gospelmais.com.br/estado-islamico-ameaca-invadir-vaticano-cumprir-profecia-80321.html">http://noticias.gospelmais.com.br/estado-islamico-ameaca-invadir-vaticano-cumprir-profecia-80321.html</a></i></span></div>
Silvana Abreuhttp://www.blogger.com/profile/15261286346905364983noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1396046663074687866.post-19350460591056786132015-11-08T15:01:00.003-08:002015-11-08T15:02:24.168-08:00Outra peste gay vem por aí. Cuidado!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-sikH3pfxV4g/Vj_USQONjCI/AAAAAAAAHPk/sP0qbvjr-Vc/s1600/bacteria%2Bhomofobica.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="198" src="http://3.bp.blogspot.com/-sikH3pfxV4g/Vj_USQONjCI/AAAAAAAAHPk/sP0qbvjr-Vc/s200/bacteria%2Bhomofobica.jpg" width="200" /></a></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Alguns blogueiros já a apelidaram de bactéria homofóbica. Mas vou tratá-la como nova peste gay.</span></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"></span><br />
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">
A Bíblia diz: "Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, <b><span style="color: red;">semelhantemente, também os homens</span></b>, <span style="color: red;">deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens,</span> <span style="color: red;"><b>cometendo torpeza e</b></span><b><span style="color: red;"> <u>recebendo em si mesmos a recompensa </u>que convinha ao seu erro. </span></b>E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;" <i>Romanos 1:26-28</i></span><br />
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><i>Agora vamos ler a matéria sobre mais uma recompensa do erro do homem que deixa o uso natural da mulher...</i></b></span><br />
<a name='more'></a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Segundo uma matéria publicada pelo jornal o globo uma bactéria mortal se espalha entre gays nos EUA. A variante de uma bactéria que pode levar à morte estaria se espalhando rapidamente entre a comunidade gay das cidades de São Francisco e Boston, nos Estados Unidos.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />De acordo com um estudo publicado na revista especializada Annals of Internal Medicine, a nova forma da bactéria MRSA, conhecida como MRSA USA300 é altamente resistente a medicamentos e é transmitida por meio de sexo anal, pelo contato da pele ou com superfícies contaminadas.<br /><br />Os autores do estudo notam que a forte ligação entre condutas prejudiciais à saúde, particularmente entre homossexuais, é a força propulsora por trás da doença. “A propagação do clone USA300 entre homens que têm sexo com homens está associada a condutas de alto risco, inclusive o uso de metanfetaminas e outras drogas ilícitas, sexo com múltiplos parceiros, participação em festas com sexo grupal, uso da Internet para contatos sexuais, sexo que abrasa a pele e histórico de infecções sexualmente transmissíveis”, escreveram os autores.</span><br />
<br style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;" />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">“Os mesmos padrões de aumento de condutas sexuais arriscadas entre homens que têm sexo com homens — que provocaram mudanças nas convicções das pessoas com relação à gravidade do HIV diante da disponibilidade de potente terapia antirretroviral — estão levando ao ressurgimento de epidemias de sífilis, gonorreia retal e novas infecções do HIV em San Francisco, Boston e outros lugares”, acrescentam os pesquisadores.<br />Os especialistas fizeram um levantamento da incidência da doença em diferentes áreas das cidades de São Francisco e Boston com base em registros hospitalares, mas não informaram o número exato de contaminados até agora.<br /><br />A equipe de pesquisadores descobriu que no distrito de Castro, em São Francisco, - que teria uma das maiores concentrações de homossexuais dos Estados Unidos - um em cada 588 residentes estaria infectado com a bactéria. Em outras áreas da cidade, essa proporção seria de um para cada 3.800.<br /><br />Uma outra parte do estudo ainda indicou que os homossexuais moradores de São Francisco teriam 13 vezes mais chances de contrair a doença do que outros residentes da cidade.<br /><br /><b>Necrose</b><br />A infecção pode causar úlceras na pele, necrose dos tecidos, atacar órgãos como pulmão e o coração e se espalhar facilmente pela corrente sanguínea.<br /><br />Entre a comunidade gay, a doença teria se proliferado pelo contato da pele, causando abscessos e infecções nas nádegas e nos órgãos genitais.<br /><br />Os especialistas aconselham esfregar o corpo com água e sabão após as relações sexuais para evitar que a bactéria se espalhe.<br /><br />De acordo com o jornal americano The New York Times, 19 mil pessoas morreram nos EUA em 2005 em decorrência de doenças causadas pela MRSA (Estafilococos Aureus resistente à meticilina, MRSA, na sigla em inglês).<br /><br />No passado, a bactéria era comum apenas em infecções hospitalares, mas recentemente também tem sido contraída por pessoas saudáveis fora dos hospitais.<br /><br />Além de ser resistente à meticilina, a MRSA USA300 também não é facilmente combatida por outros antibióticos utilizados para tratar outras variantes da bactéria.<br /><br />Os especialistas advertem que a menos que laboratórios de microbiologia identifiquem o tratamento adequado para nova bactéria, "a infecção poderá se espalhar rapidamente e se tornar uma ameaça nacional".</span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /><br /></span></div>
Silvana Abreuhttp://www.blogger.com/profile/15261286346905364983noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1396046663074687866.post-4889823546794269402015-10-10T21:10:00.001-07:002015-10-10T21:10:20.264-07:00É bíblico o batismo em nome de Jesus?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-b8gWTew_ibE/VhnhIYCfSvI/AAAAAAAAHDg/gEkwRTNA-ws/s1600/batismo2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-b8gWTew_ibE/VhnhIYCfSvI/AAAAAAAAHDg/gEkwRTNA-ws/s1600/batismo2.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Por que os discípulos batizavam em nome de Jesus, como está descrito em Atos (At. 2.38; 8.16; 10.48 e 19.5), e não em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo, conforme a ordem de Cristo (Mt. 28.19,20)?<br /><br />Com o ressurgimento de movimentos antitrinitarianos dentro e fora do adventismo, este e outros questionamentos tem sido levantados. Alguns, mais ardorosos defensores do batismo em nome de Jesus, chegam a questionar a canonicidade do evangelho de Mateus por ser ele o único a ensinar a fórmula batismal trinitariana. Para esses</span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">movimentos dissidentes, a doutrina da Triunidade de Deus só foi adotada pela Igreja a partir do Concílio de Nicéia (325 dc), portanto a fórmula batismal foi alterada pela apostasia que se introduziu na Igreja. Neste texto nos proporemos a responder estas questões com um claro assim diz o Senhor.<br /><br /><b>Os pais da Igreja</b><br />Existem evidências históricas de que a Igreja batizava em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo muito antes do Concílio de Nicéia. Pelos escritos dos Pais da Igreja descobrimos que este costume remonta o mais primitivo período pós-apostólico. Um dos mais importantes documentos escritos nessa época é o Didaquê (“Ensino”). Ele é um antigo manual de religião que foi escrito entre o ano 90 e 100 dc, na época em que foram escritos os últimos livros do Novo Testamento (os escritos do apóstolo João).</span><br />
<br />
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />A obra divide-se em três partes: a primeira (cap.1-6) ensina normas práticas para a vida cristã, a segunda parte (cap. 7-10) trata do culto da igreja e a terceira (cap. 10-15) procura regular a vida em comunidade. Na abertura da segunda seção, o autor ensina: “Quanto ao batismo, batizai assim: depois de ter ensinado tudo o que precede, batizai em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”, cap. 7.1. Há uma clara dependência fraseológica entre o Didaquê e a passagem de Mt 28.19. Em um documento tão antigo quanto os escritos do apóstolo João encontramos referências ao batismo trinitariano.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />No fim do segundo século, Taciano (170 dC) escreveu: “Então Jesus lhes disse: [...] Ide agora a todo o mundo, e pregai Meu evangelho a toda criatura; ensinai a todas as pessoas e batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.” Um pouco mais tarde, Tertuliano (210 dC), afirmou: “Depois da ressurreição, Ele prometeu em um juramento a Seus discípulos que lhes enviaria a promessa do Pai; e, finalmente, os enviou a batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, não em um Deus impessoal.”<br /><br /><b>J. D. Kelly cita outros pais da igreja que defendiam o batismo trinitariano:</b><br /><br />“Justino, falando dos que seriam batizados, diz: ‘[...] são conduzidos por nós a um local onde haja água, e ali, da mesma forma como nós fomos regenerados, são por sua vez regenerados. No nome de Deus Pai e Senhor de todas as cosias e de nosso salvador Jesus cristo, eles são lavados na água’. Mais tarde, ele acrescenta que o batismo é ‘em nome de Deus Pai e Senhor de todas as coisas’, de ‘Jesus Cristo, que foi crucificado sob Pôncio Pilatos’ e ‘do Espírito Santo que, por intermédio dos profetas, predisse toda a história de Jesus’. Sem dúvida, ele tem em mente uma fórmula litúrgica que já estava solidificada, como mostra Irineu quando relata: ‘Nós recebemos o batismo para a remissão de pecados em nome de Deus Pai e em nome de Jesus Cristo, o Filho de Deus, que Se encarnou, morreu e ressuscitou, e no do Espírito Santo de Deus’.”<br /><br /><b>O que significa, então?</b><br />Se o costume da Igreja era batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, por que então Lucas menciona o batismo em nome de Jesus? Pelo número de referências bíblicas, a evidência parece pender para o último e não para o primeiro. Antes de chegarmos a conclusões precipitadas precisamos analisar as passagens envolvidas nesse debate. Uma leitura atenta destes versículos (At 2.38; 8.16; 10.48 e 19.5) permite-nos chegar as seguintes conclusões:<br /><br />Em primeiro lugar não há uma formula batismal definida nestas passagens. Enquanto em Atos 2.38 e 10.48 diz que o batismo deve ser “em nome de Jesus Cristo”, em At 8.16 e 19.5 fala de batismo “em nome do Senhor Jesus”. Se houvesse uma formula definida para se batizar em nome de Jesus ela seria padrão e não haveria variantes. Lucas não quer ser tomado como literal ao afirmar que os apóstolos deveriam batizar em nome de Jesus.<br /><br />Em segundo lugar, existe um princípio de interpretação bíblica muito desprezado e que tem sido fonte de muitas heresias. Qual é ele? Nenhuma prática mencionada na Bíblia,mesmo que tenha sido feita por Jesus, deve ser praticada pelos cristãos se não for amparada por um mandamento bíblico. Por não respeitar este princípio, os pentecostais ensinam que todo cristão que recebeu o Espírito Santo deve falar em línguas estranhas. O fato de que a Bíblia menciona pessoas que ficaram cheias do Espírito Santo e falaram línguas não torna isso normativo para o crente. A menos que houvesse uma afirmação doutrinária que convalidasse este ensino. Existe uma passagem bíblica que afirme que o sinal de que o crente está cheio do Espírito Santo é falar em línguas? Não, muito pelo contrário, Paulo ensina que os dons são dados de forma única aos cristãos e que nem todos manifestam a glossolalia (1Co 12.13, 29 e 10). Outro exemplo: não foi por que Jesus jejuou por 40 dias que devemos fazer o mesmo. Este mesmo princípio pode ser aplicado a questão do batismo em nome de Jesus. Lucas está fazendo referência a fatos históricos e não ensinando doutrina. Essa forma de batismo só seria legítima se fosse acompanhada de um mandamento bíblico. Onde está este mandamento?<br /><br />Então, o que a Bíblia quer dizer quando afirma que a Igreja batizava em nome de Jesus? Chegamos ao cerne da questão. Toda pessoa familiarizada com a leitura bíblica sabe que existem expressões, práticas e costumes característicos dos tempos bíblicos que, sem considera o abismo cultural que nos separa daquela época, pode nos levar a conclusões equivocadas. As chamadas Testemunhas de Jeová cometem o mesmo erro neste ponto, ao afirmar que o “único nome de Deus” é Jeová. Para eles santificar o Seu nome (como Jesus ensinou na oração do Pai Nosso) é restaurar a pronuncia do tetragrama hebraico. Esse é o mesmo erro que os unicistas modernos cometem ao enfatizar o batismo em nome de Jesus. Esses grupos esquecem de se perguntar se nome, como era usado nos tempos bíblicos, tem o mesmo significado que tem hoje.<br /><br />O Dicionário Bíblico Universal de Buckland explica o significado do termo “nome” para a cultura dos tempos bíblicos: “segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o Orador Divino.”<br /><br />Um nome poderia ser dado a pessoa com fatos que estivesse relacionado com o seu nascimento, como aconteceu com Jacó (cujo nome significa “suplantador”) que nasceu agarrado ao calcanhar do seu irmão. Quando Jacó mudou de caráter, mudou de nome também e passou a ser chamado de Israel (que significa “Aquele que lutou com Deus”). Veja Gn 32.27 e 28 e 35.10.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />Vamos aprofundar a nossa análise com a leitura de várias passagens bíblicas que podem nos ajudar a entender esta questão x:<br /><br />1. Crianças são recebidas em nome de Jesus: “Quem recebe uma destas crianças em meu nome, está me recebendo”, Mt 18.5.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />2. Crentes reunidos em nome de Jesus: “Pois onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles”, Mt 18.20 (ver também 1Co 5.4).</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />3. Demônios são expulsos em nome de Jesus: “‘Mestre’, disse João, ‘vimos um homem expulsando demônios em teu nome e procuramos impedi-lo.’” Mc 9. 38 (ver também Mc 16.17; Lc 10.17 e At 16.18).</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />4. Curas são feitas em nome de Jesus: “Disse Pedro: ‘Não tenho prata e nem ouro, mas o que tenho, isso lhe dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, ande.’” At 3.6 (ver também At 4.10).</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />5. Somos feitos filhos de Deus em nome de Jesus: “Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito e se tornarem filhos de Deus.” Jo 1.12.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />6. Orações são aceitas em nome de Jesus: “E eu farei o que vocês pedirem em meu nome, para que o Pai seja glorificado no Filho.” Jo 14.13 (ver também Jo 15.16 e 16.23).</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />7. O Espírito Santo é enviado em nome de Jesus: “Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu lhes disse.” Jo 14.26.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />8. Perdão e arrependimento são anunciados em nome de Jesus: “E que em seu nome seria pregado o arrependimento para perdão de pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.” Lc 24.47 (ver também At 10.43).</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />9. Batismo feito em nome de Jesus: “Pedro respondeu: ‘Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos seus pecados, e receberão o dom do Espírito Santo.’” At 2.38 (ver também At 8.16; 10.48 e 19.5).</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />10. Crentes são justificados em nome de Jesus: “Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus cristo e no Espírito de nosso Deus.” 1Co 6.11.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />11. Graças são dadas em nome de Jesus: “Dando graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.”</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />12. Joelhos se dobrarão em nome de Jesus: “Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho nos céus, na terra e debaixo da terra.” Fp 2.10.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />13. Unção com óleo feita em nome de Jesus: “Entre vocês há alguém que está doente? Que ele mande chamar os presbíteros da igreja, para que estes orem sobre ele e o unjam com óleo, em nome do Senhor.” Tg 5.14.<br /><br />Poderíamos continuar citando situações em que “o nome de Jesus” não está apenas relacionado com o batismo. Segundo o Dicionário Bíblico Adventista, nessas passagens nome “assume um significado mais amplo que o de identificar a um indivíduo; significa ‘pessoa’, ‘caráter’, ‘autoridade’, ‘reputação’, etc.” Por isso, o apóstolo Paulo disse que tudo o que os crentes fazem deve ser feito em nome de Jesus: “Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai.” Cl 3.17. É claro que o apóstolo não está dizendo para usarmos uma fórmula mágica, com as palavras “em nome de Jesus”, mas está se referindo ao fato de que ao fazermos algo devemos fazê-lo na autoridade de Jesus.<br /><br />Como Ellen G. White entendia o uso da expressão “em nome de Jesus”? Segundo ela “o nome de Cristo devia ser a senha, a insígnia, o laço de união, a autoridade para sua norma de prosseguimento e a fonte de seu sucesso. Nada devia ser reconhecido em Seu reino que não trouxesse Seu nome e inscrição.” AA 28.<br /><br />Em At 4.7, os líderes religiosos de Israel perguntaram aos discípulos: “Com que poder ou em nome de quem vocês fizera isso?”. Eles queriam saber com que autoridade João e Pedro curavam. Nessa passagem, autoridade e nome são termos intercambiáveis.<br /><br />Enquanto a fórmula batismal, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, está reservada ao batismo, a expressão “em nome de Jesus” permeia todas as ações do crente no Novo Testamento. O crente deve sujeitar os demônios em nome de Jesus, ou seja, por Seu poder. Quando pregamos devemos fazer apelos em Seu nome, também. O apóstolo implorou: “Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus.” 2Co 5.20 (ARA). Paulo está pedindo aos irmãos em Corinto que aceitem o perdão de Deus oferecido através de Cristo. Quando o apóstolo afirma que ao fim todo o joelho se dobrará perante o nome de Jesus está querendo dizer que reconhecerá o senhorio e a autoridade de Jesus. Portanto, a expressão “em nome de Jesus” é idiomática e deve ser assim entendida.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Fonte:</b> Copiado de uma resposta em um debate de grupo do facebook</span></div>
Silvana Abreuhttp://www.blogger.com/profile/15261286346905364983noreply@blogger.com0